O Brasil Moderno - O Petróleo - A Petrobras

 
 
 
 

 

Em Outubro de 1953, com a edição da Lei 2.004, a constituição da Petrobras foi autorizada com o objectivo de executar as actividades do sector petróleo no Brasil em nome da União.

 

A Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRAS iniciou suas actividades com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que manteve sua função fiscalizadora sobre o sector.

 

As operações de exploração e produção de petróleo, bem como as demais actividades ligadas ao sector de petróleo, gás natural e derivados, à excepção da distribuição atacadista e da revenda no varejo pelos postos de abastecimento, foram monopólio conduzido pela Petrobras de 1954 a 1997. Durante esse período a Petrobras tornou-se líder em comercialização de derivados no País, e graças ao seu desempenho a Companhia foi premiada em 1992 pela Offshore Technology Conference (OTC) (*), o mais importante prémio do sector, e posteriormente recebeu o prémio em 2001.

 

Em 1997, o Brasil, através da Petrobras, ingressou no selecto grupo de 16 países que produz mais de 1milhão de barris de óleo por dia. Nesse mesmo ano, em 6 de Agosto de 1997, o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei n º 9.478, que abriu as actividades da indústria petrolífera no Brasil à iniciativa privada

 


 
 

 

Em 2003, coincidindo com a comemoração dos seus 50 anos, a Petrobras dobrou a sua produção diária de óleo e gás natural ultrapassando a marca de 2 milhões de barris, no Brasil e no exterior.

 

No dia 21 de abril de 2006, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início à produção da plataforma P-50, no Campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos, o que permitiu ao Brasil atingir auto-suficiência em petróleo.

 

Atualmente, a Companhia está presente em 27 países. Em 2007, a Petrobras foi classificada como a 7ª maior empresa de petróleo do mundo com ações negociadas em bolsas de valores, de acordo com a Petroleum Intelligence Weekly (PIW), publicação que divulga anualmente o ranking das 50 maiores e mais importantes empresas de petróleo.

 

O mês de Setembro de 2007 é marcado por duas grandes conquistas, o início das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Recife e o baptizado da Plataforma de Piranema, em Sergipe. A nova refinaria será a primeira a processar 100% de petróleo pesado, enquanto que a Plataforma de Piranema terá tecnologia pioneira no mundo, pois será a primeira unidade do tipo FPSO com casco redondo podendo operar em condições ambientais mais severas.


No início de 2008, a Petrobras foi reconhecida através de pesquisa da Management & Excellence (M&E) a petroleira mais sustentável do mundo. Em primeiro lugar no ranking, com a pontuação de 92,25%, a Companhia é considerada referência mundial em ética e sustentabilidade, considerando 387 indicadores internacionais, entre eles queda em emissão de poluentes e em vazamentos de óleo, menor consumo de energia e sistema transparente de atendimento a fornecedores
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Petrobras - Exploração em águas profundas

 

 


A descoberta

 

A descoberta de petróleo na região do pré-sal nas bacias do Sul e Sudeste do Brasil representa um marco na história da Petrobras. A avaliação do potencial petrolífero desta área indica volumes de óleo e gás que, se confirmados, elevarão significativamente as reservas da Companhia, colocando-a no grupo de empresas e países com grandes reservas de petróleo.

 

A camada pré-sal possui cerca de 800 quilómetros de extensão e 200 quilómetros de largura, e vai desde o litoral do Espírito Santo até Santa Catarina. A primeira área avaliada, Tupi, possui volumes estimados entre 5 e 8 bilhões de barris, o que a classificaria como o maior campo de petróleo descoberto no mundo desde 2000. As estimativas apontam que Tupi pode aumentar em mais de 50% as reservas da Petrobras.

 

Na segunda área avaliada, Iara, também foi comprovada relevante descoberta de óleo leve nos reservatórios do pré-sal. A estimativa de volume recuperável é de 3 a 4 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural.

 

As pesquisas começaram em 2005 e, de lá para cá, já foram encontradas jazidas de óleo leve nos blocos Parati, Carioca, Caramba e nos campos de Caxaréu e Pirambu, ambos na Bacia de Campos. Um grande volume de gás natural e condensado também foi descoberto no bloco Júpiter. A meta da Petrobras é começar a produção em Tupi em 2010, com um projecto-piloto de 100 mil barris por dia (5% da produção nacional).

 

Além do potencial petrolífero, as descobertas na região do pré-sal se diferenciam pela qualidade do óleo. A maior parte das reservas da Petrobras é de petróleo pesado. As jazidas do pré-sal, contando hidrocarbonetos leves, gás natural e condensado, podem mudar o perfil das reservas da Companhia, reduzindo a importação de óleo leve e gás natural

 

Primeiro óleo da camada pré-sal

 

A Petrobras iniciou a produção do primeiro óleo na camada pré-sal, no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, no litoral sul do Espírito Santo. Com isso a Companhia vai ampliar o conhecimento sobre as reservas do pré-sal localizadas no Espírito Santo e em outros pontos do litoral brasileiro. O potencial de produção do primeiro poço na plataforma P-34 (FPSO JK) é de 18 mil barris/dia.

 

As características do óleo leve do pré-sal (30° API) exigiram investimentos de cerca de U$ 50 milhões. A produção começa com um Teste de Longa Duração (TLD), com a finalidade de observar e analisar as condições do óleo do pré-sal, tanto no reservatório quanto na unidade de processo da plataforma, e deve durar de seis meses a um ano.

 

Veja abaixo imagens deste momento histórico para a Companhia:

 

Os desafios

 

Para chegar à camada pré-sal, a Petrobras teve que superar muitos desafios tecnológicos. A camada de sal possui cerca de 2 mil metros de espessura e a profundidade final dos poços chega a mais de 7 mil metros abaixo da superfície do mar.

No Centro de Pesquisas da Companhia estão sendo testados processos inéditos, como a abertura de cavernas no sal para servirem de reservatórios para o gás, até que entre em operação o projecto-piloto. Outra inovação em estudos é a geração de energia na própria área, que seria levada por cabos eléctricos submarinos até a terra.

 

 

 

Tipos de plataformas


 

Plataformas Fixas - Foram as primeiras unidades utilizadas. Têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas de água de até 300m. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação com estacas cravadas no fundo do mar. As plataformas fixas são projectadas para receber todos os equipamentos de perfuração, stock de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços.

 

Plataformas Auto-eleváveis (PAs) - Sãos constituídas, basicamente, de uma balsa equipada com estrutura de apoio, ou pernas, que, accionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da acção das ondas. Essas plataformas são móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria. Destinam-se à perfuração de poços exploratórios na plataforma continental, em lâmina de água que variam de 5 a 130m

 

 

Plataformas Semi-submersíveis - As plataformas semi-submersíveis são compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada por colunas em flutuadores submersos. Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à acção das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de sub-superfície, operação esta a ser realizada em lamina de água. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento da unidade flutuante: o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.

 

 

Navios sonda - Navio sonda é um navio projectado para a perfuração de poços submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio sonda, composto por sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e correntes que tendem a deslocar o navio de sua posição.

 

 

Plataformas tipo FPSO - Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a transferência do petróleo e/ou gás natural. No convés do navio, é instalada um planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos tanques do próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador de tempos em tempos.

O navio aliviador é um petroleiro que atraca na popa da
FPSO para receber petróleo que foi armazenado em seus tanques e transportá-lo para terra. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou re-injectado no reservatório. Os maiores FPSOs têm sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos por dia.

 

 

 

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