A
Bandeira Portuguesa
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A bandeira de
Portugal é um
rectângulo com
proporções 2:3, dividido verticalmente em
verde (a 2/5 do
comprimento) e
vermelho (3/5).
Quando desfraldada, a parte verde fica do lado do
mastro,
ou do lado esquerdo quando representada graficamente.
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Centrado na linha de separação
entre o verde e o vermelho está o
brasão de armas de Portugal,
consistindo numa
esfera armilar
sobreposta pelo tradicional escudo português, que é de prata, com cinco
escudetes de azul carregados de cinco besantes de prata e bordadura de
vermelho, com sete castelos de ouro. A bandeira foi oficialmente adoptada
a
30 de Junho de
1911, mas era já
usada desde a
Proclamação da República Portuguesa,
a
5 de Outubro de
1910.
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cinco escudos de armas Portugueses representam os cinco reis mouros que
D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique. ( Lenda de Ourique )
Os pontos brancos dentro de cada escudo representam as cinco chagas de
Cristo. Há também quem diga que representam os 30 dinheiros com que
Judas vendeu Cristo. No escudo do meio os pontos brancos contam a dobrar.
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Os Sete castelos são as cinco vilas fortificadas que
D. Afonso Henriques conquistou aos mouros.
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Outra interpretação de vários cronistas, é de que os
castelos representavam as fortalezas tomadas por Afonso III aos
mouros no
Algarve. Estes representam, assim, a
integração do
Reino mouro do Algarve na coroa de
Portugal, doravante chamada de Reino de Portugal e do Algarves.
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Estes cronistas referem vários castelos, não concordando, porém,
entre si, quanto a quais (Albufeira,
Aljezur,
Cacela,
Castro Marim,
Estômbar,
Faro,
Loulé,
Paderne,
Porches e
Sagres).
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Um século volvido, (1485-1495
)
D. João II foi o responsável pela
elaboração do escudo de armas português tal como hoje o conhecemos, nos
seus traços gerais. Foi também o último rei português a usar uma bandeira
armorial. Assim, em
1485 (segundo o
relato de
Rui de Pina na sua
crónica de D. João II) ordenou a supressão da
flor-de-lis da
Ordem de Avis da
bandeira (por sentir que a mesma estava à margem da identidade nacional
que o escudo dos castelos e quinas começavam a transmitir).
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Estabeleceu igualmente a
colocação vertical das quinas laterais do escudo, uma vez que os escudetes
derribados poderiam ser heraldicamente considerados como sinal de
bastardia ou derrota, o que não era o caso. Finalmente, ordenou a fixação
definitiva do número de castelos da bordadura em sete e dos besantes em
cada quina em cinco, dispostos em
aspa (esta última
deveu-se, em parte, à grande devoção que o soberano tinha pelas cinco
chagas de Cristo).
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- A esfera armilar é o símbolo do mundo que os navegadores portugueses
descobriram nos séculos XV e XVI.
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- Em 1815, por decreto de D. João VI, e para representar o Brasil no
quadro do novo reino, - Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - foi
aposta por detrás do escudo uma
esfera armilar de ouro em campo de azul,
sobrepondo a todo o conjunto a coroa real fechada (do mesmo modo que,
lendariamente, as quinas representavam o reino de Portugal e a bordadura dos
castelos representava o
reino do Algarve
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Os autores do actual desenho
do símbolo pátrio por excelência são
Columbano Bordalo Pinheiro,
João Chagas e
Abel Botelho. Para
a escolha da nova bandeira o Governo não esperou pela opinião da
assembleia constituinte nem procedeu à realização de um plebiscito, como
foi reclamado pelos opositores das novas cores da bandeira.
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- O verde é a cor de esperança no futuro.
O vermelho é o símbolo da coragem e do sangue que os soldados
portugueses derramaram nos campos de batalha.
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