O primeiro Banco em Portugal

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A organização do sistema bancário português remonta aos princípios do século XIX, mais especificamente ao período subsequente à implantação do regime liberal. Para tal foram factores determinantes a afirmação social e política da burguesia e o desenvolvimento económico do País.

A primeira instituição bancária dava pelo nome de Banco de Lisboa, tendo sido fundado em 1821. Este dedicava-se, sobretudo, ao apoio da actividade comercial e manteve, até 1845, o exclusivo da emissão de papel-moeda. Em 1846, verificou-se a sua fusão com a Companhia Confiança Nacional, nascendo assim o Banco de Portugal.

 
 
Foram muito poucos os bancos entretanto surgidos (não mais do que três), pelo que foi preciso aguardar pela década de 1860 e pelo dinamismo económico e financeiro associado à Regeneração e, em especial, à política desenvolvida por Fontes Pereira de Melo para assistir à multiplicação dos bancos e dos montantes dos depósitos. 
 
Tratou-se, porém, de um surto episódico, visto que a crise, que eclodiu em meados da década seguinte, estrangulou os bancos de mais reduzida dimensão e de âmbito local. Os anos 80 e 90 não trouxeram melhorias consideráveis, antes pelo contrário, pelo que, no rescaldo da crise de 1892, apenas se contavam cerca de trinta instituições sobreviventes. 
 
Foi a partir daí que a conjuntura inflectiu, permitindo ao sistema bancário nacional ampliar-se, sobretudo em termos de movimentação de capitais, já que, à data da implantação da República, não era maior o número de bancos em funcionamento.


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