A figura de

Afonso de Albuquerque " O Grande"

De Enciclopédia Britânica " Afonso Albuquerque the Great"

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Afonso de Albuquerque foi a maior figura de Portugal no Oriente. Segundo filho de Gonçalo de Albuquerque , senhor de Vila Verde dos Francos, nasceu em Alhandra por volta de 1462, sendo educado na corte de D. Afonso V. Em 1476 acompanhou o futuro rei D. João II nas guerras com Castela, esteve em Arzila e Larache em 1489, e em 1490 faz parte da guarda de D. João II, de quem dizem que foi estribeiro-mor, tendo voltado novamente a Arzila em 1495.
 
Em 1503 é enviado à Índia, no comando de três naus, tendo participado em várias batalhas, erguido a fortaleza de Cochim e estabelecido relações comerciais com Coulão. Regressou a Portugal em 1504, onde expôs a D. Manuel I a sua visão de um império no Oriente, tendo por base a conquista de posições estratégicas nos mares do Índico. Tendo sido aceite o seu plano, seguiu para a Índia em 1506 como capitão-mor do mar da Arábia.
 
 

Afonso de Albuquerque

 
Conquistou Omã e submeteu Ormuz (1507). Já como vice-rei da Índia, em substituição de D. Francisco de Almeida, conquistou Goa (1510) e Malaca (1511) e entrou no Mar Vermelho em 1513. Com a construção da fortaleza de Ormuz em 1515 concluiu o seu plano de domínio dos pontos estratégicos que permitiam o controle marítimo e o monopólio comercial da Índia.
 
Ao mesmo tempo, seguiu uma política de miscigenação, favorecendo o casamento das indianas com soldados e marinheiros portugueses, que depois ficavam a servir na administração. Afonso de Albuquerque foi um grande marinheiro e estratega militar, além de ter uma grande capacidade como diplomata, que criou as bases do Império Português do Oriente. Faleceu no ano de 1515.

Diz dele a "Bibliotheca Lusitana" de Diogo Barbosa Machado: «Chamado o Grande pelas heróicas façanhas com que encheu de admiração a Europa e de pasmo e terror a Ásia».

Condensado da Enciclopédia Britânica

 
 
Estátua de Afonso de Albuquerque
 
 
Jaz em local desconhecido em Goa, na India?

Ora, quando morreu, conta Diogo Barbosa Machado na "Bibliotheca Lusitana" (Tomo I, página 23) que «foi amortalhado com o manto da Ordem militar de Santiago, de que era comendador, sepultado na igreja de Nossa Senhora da Serra em Goa, que edificara em agradecimento do feliz sucesso da conquista de Malaca.

Passados 51 anos, foi trasladado, como dispusera seu testamento, ao convento de Nossa Senhora da Graça dos Religiosos Eremitas de Santo Agostinho da corte, para onde foi conduzido em 19 de maio de 1566 com pompa».

 
 
Camões diz de Albuquerque:
         
       « ..Albuquerque terríbil, Castro forte, 
        E outros em quem poder não teve a morte. »
     
 
Pouco antes da sua morte, sabendo que ía ser substituído no governo da Índia por Lopo Soares, seu inimigo, devido a intrigas e invejas na corte em Lisboa, proferiu então a fase célebre:
 
« Mal com el-rei por amor dos homens, e mal com os homens por amor de el-rei !»
 
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