A Figura de Afonso Costa
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- Afonso Costa
- O ateísta sonhador
(1871-1937)
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- Foi um dos principais
obreiros da revolução de 5 de Outubro de 1910. Doutorado em direito
pela Universidade de Coimbra, onde foi professor. Deputado republicano
desde 1900, desenvolveu uma intensa actividade política que o levou várias
vezes à prisão. Proclamada a República, passou a liderar o novo Partido
Republicano Democrático, exerceu diversos cargos ministeriais e chegou
a chefe de Governo.
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- Convictamente
anticlerical, separou a Igreja do Estado e assinou um decreto contra as
ordens religiosas. Recebeu dos seus opositores a alcunha do "mata-frades".
Nasceu no concelho de Seia, em 6 de Março de 1871 e faleceu desterrado em Paris em 11
de Maio de 1937. Tem uma estátua à entrada da cidade de Seia e está
enterrado no seu cemitério.
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- Foi demasiado ateu,
"graças a Deus". Dizem, os seus admiradores, que foi o principal
responsável pela criação do estado laico em Portugal. O seu ateísmo
fundamentalista, levou-o a afirmar, depois do "milagre de Fátima",
que dessem-lhe vinte anos e ninguém se iria lembrar que tinha havido
igreja Católica em Portugal. Um sonhador ! Mas apesar de bastante
inteligente, era totalmente ignorante na influência das religiões na
História dos Povos.
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- Realmente o
Catolicismo em Portugal, continuou, o que acabou foi a sua 1ª República !
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Ao leme das Finanças, equilibrou o orçamento e introduziu a chamada
«lei travão», que proibia o aumento de
despesas ou redução de receitas depois de aprovada a conta do Estado.
Infelizmente, Foi ainda um dos principais responsáveis
pela entrada de Portugal na I Guerra Mundial.
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Preso quando foi instaurada a ditadura de
Sidónio Pais, exilou-se
em Paris em 1918. Sempre no exílio, chefiou a delegação portuguesa na Conferência de
Paz de Versalhes, em 1919, e representou Portugal na Sociedade das Nações até ser exonerado, em 1926, pela
ditadura militar.
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- Admirador do marxismo
ateísta, ainda era vivo quando o sanguinário Estaline mandou dinamitar em
1933, o Templo de Cristo Salvador, catedral Ortodoxa na capital russa. Só
já não teve o "desgosto" de ver a sua reconstrução nos anos 90, nos tempos
de Boris Yeltsin, que acabou com comunismo ateísta soviético.
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