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A 2ª Guerra Mundial ( 1939 - 1945 )

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Lockheed P - 38

 

 
2ª Guerra Mundial ( 1939 - 1945 )
 
A Segunda Guerra Mundial (19391945) opôs os Aliados às Potências do Eixo, tendo sido o conflito que causou mais vítimas em toda a história da Humanidade. As principais potências aliadas eram a China, a França, a Grã-Bretanha, a União Soviética e os Estados Unidos. O Brasil  integrou-se  aos Aliados em 1943. A Alemanha, a Itália e o Japão, por sua vez, perfaziam as forças do Eixo.
 
Perderam-se cerca de 55 milhões de vidas, e gastaram-se biliões de dólares nos custos da guerra e nos prejuízos que ela causou. Só na Europa Ocidental ficaram destruídos mais de 1,5 milhões de edifícios e mais de 7 milhões sofreram danos ou prejuízos.
 
Em nações evoluídas e que se diziam civilizadas, morria-se de fome.
 
 



Estaline e  Ribbentrop
O que originou esta guerra ?

A resposta não é fácil e os historiadores apontam várias razões. Uma das últimas hipóteses, com uma certa lógica, é que o famoso pacto Von Ribbbentrop - Molotov, pacto de não agressão entre a Alemanha de Hitler e a República Soviética de Estaline, em que estas duas potências numa cláusula secreta desse tratado, dividiam entre si a Polónia e parte da Europa de Leste, firmado em Moscovo em  23 de Agosto de 1939, serviu de espoleta para o começo da invasão alemã e soviética à Polónia.

A Alemanha começou a invasão da Polónia, em 1 de Setembro de 1939, e a União soviética em 17 de Setembro do mesmo ano. Em 3 de Setembro, França, Reino Unido, declaram guerra à Alemanha, seguidos do Canadá, Nova Zelândia e Austrália e muitos outros. Os EUA entraram na guerra em 1941 depois do ataque japonês a Pearl Harbor.

                   

Assinatura do tratado em Moscovo             Russos e alemães amigos em 1939
   
 

Submarine-Spitfire

Morte e evolução técnica
 
Mas durante este período de morte, destruição e sofrimento ,assistiu-se também por necessidade da guerra, a uma tremenda evolução tecnológica. Entre as cargas de cavalaria de Mussino, a sudoeste de Klina, em que cavaleiros mongóis do exército soviético, de sabres erguidos à boa maneira medieval, morriam pela pátria contra os tanques e metralhadoras alemãs e as bombas atómicas de Hiroshima e Nagasaki, em que o dedo de um só homem destruía cidades inteiras, havia uma diferença técnica de "muitos anos-luz".
 
Na aviação, passou-se dos rápidos mas pesados Spitfires com tremendos motores de muitos cilindros em linha, e com fuselagens revestidas de madeira e tela, e dos canelados e lentos Junkers bimotores, a modernos caça rápidos todos de fuselagem metálica com poderosos motores de injecção ou turbo-compressão, até às poderosas super-fortalezas voadoras, que transportavam toneladas de bombas.
 
 
 
Apareceram também então, os primeiros caças com motores de reacção fabricados pela BMW. Hitler teve uma esquadrilha destes aviões à sua disposição, nos princípios de 1945, mas já era tarde, o III Reich já não tinha combustível e a guerra estava ganha pelos aliados. Oa alemães avançaram também muito na produção de carburante sintético, e produziram dezenas de milhões de toneladas durante a guerra.
 
Nas campanhas de África apareceram os primeiros Volkswagen, adaptados para usos militares, com motores arrefecidos por ar, tanques alemães com motores diesel, menos vulneráveis a incêndios e explosões de combustível e o exército soviético aparece com os seus famosos T-34, com lagartas de 60 cms que passavam nas neves com toda a facilidade. Aparece também o famoso GP "General Purpose Vehicle", com tracção às quatro rodas, que foi rapidamente rebaptizado de JEEP.
 
A invenção do magnetrão pelos ingleses, permitiu aos aliados, a construção de radares na banda de microondas, com grande potência e definição, tornando o radar num poderoso e preciso, instrumento de detecção de navios e aviões. A utilização para fins médicos da penicilina e sua produção em escala industrial, permitiu salvar a vida a milhões de feridos de combate, e abriu a época dos antibióticos, ajudando a vencer a guerra contra as doenças provocadas por microorganismos.
 
Apareceram os grandes porta-aviões, submarinos equipados com snorkel , que podiam utilizar os seus motores diesel debaixo de água e carregar as baterias. Equipamentos de sonar eficientes, para barcos e submarinos, e o grupo de Peenmunde, chefiado por Von Braun, cria os primeiros foguetes apelidados de bombas voadoras, a V1 e V2, esta mais rápida que o som, que lançaram a destruição sobre Londres, mas que no fundo, apesar dos horrores da guerra, iniciaram a época da conquista do espaço.
 

 

 
 

Explosão atómica

 
Mas a maior proeza técnica alcançada neste período, foi a aplicação prática da famosa equação de Einstein E=MC² que todos conhecem, mas que raramente convertem en números práticos. A equação significa simplesmente, no sistema MKS, que um Kg-massa de matéria convertida totalmente em energia, produzirá 9.000x10¹³ joules ( 22 Mega toneladas de TNT ), que são equivalentes a 2,5x10¹³ Kw/hora, aproximadamente a energia eléctrica consumida em Portugal durante o ano de 1998.
 
A equipa que trabalhou no projecto Manhantan sabia isso muito bem, mas felizmente que as primeiras bombas atómicas, eram  bombas de fissão nuclear, que produzem só uma pequena percentagem de energia da equação de Einstein, e a primeira bomba atómica lançada sobre Hiroshima era "apenas" equivalente a 22 Kilo-toneladas de TNT. Converteu apenas 1 grama de matéria em energia (9x10¹³ joules)
 
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    A seguir à fissão nuclear, mas já depois da guerra terminar, chegou-se à fusão nuclear, à bomba de hidrogénio, imitando-se o Sol, em que o calor necessário para a fusão do hidrogénio em hélio é produzido por uma explosão de uma bomba de fissão nuclear.
     
    Actualmente já se produzem actualmente em laboratório milhões de partículas de anti-matéria por segundo, que mais dia menos dia transformarão em realidade prática para o bem, ou para o mal, todo o potencial energético da equação de Einstein.
     

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