UNÇÃO DOS ENFERMOS

Os Sacramentos estão sempre presentes na vida dos cristãos, ou seja, eles são parte de nosso crescimento físico e espiritual. Veja:

O Batismo é o Sacramento que recebemos na maioria das vezes quando pequeno.

A Eucaristia é o Sacramento que começamos a receber quando estamos ainda crianças, quando necessitamos do alimento para viver bem.

A Crisma é o Sacramento que recebemos quando estamos mais amadurecidos, normalmente na adolescência.

A Confissão é o Sacramento que começamos a receber quando criança também, normalmente antes da Eucaristia.

O Matrimônio é o Sacramento que recebemos já adultos e bem amadurecidos (com a certeza da vocação).

A Ordem é o Sacramento que recebemos também adultos e bem amadurecidos (com a certeza da vocação).

Deus não podia deixar de nos presentear com um Sacramento que nos prepara nas horas de doença física. O Sacramento da Unção dos Enfermos nos prepara para a hora de nosso encontro triunfante com o Senhor, ou seja, o momento mais esperado desde o nascimento: a morte.

Não podemos também rotular o Sacramento da Unção dos Enfermos como sinal de morte próxima, mas sim um Sacramento que podemos receber mais de uma vez quando passamos por doenças graves que necessitam de cuidados.

O Sacramento da Unção dos Enfermos é um Sacramento de Cura (junto com a Confissão), através dele recebemos o preparo para um possível falecimento. Costuma-se na celebração o padre dar ao doente o Sacramento da Confissão, com o propósito do doente também arrepender-se de seus pecados.

Antigamente, o Sacramento da Unção dos Enfermos era chamado Sacramento da extrema-unção dos Enfermos, foi trocado o nome pois muitos vinham a caracterizá-lo como o "sacramento da morte", não sendo bem assim.

Inúmeros são aqueles que já receberam o Sacramento da Unção dos Enfermos mais de duas vezes e estão vivos até hoje.

Um importante requisito para a realização do Sacramento é a vontade do doente querer recebê-lo, ou seja, não adianta a família querer impor algo que o próprio doente não deseja (isso não vale só para esse Sacramento, mas sim para todos os outros). A família pode aconselhá-lo, chamar o padre à casa do doente, mas não impor o Sacramento sem a vontade e a consciência do doente. Se o doente querer e tiver a consciência da importância do Sacramento, aí sim, o Sacramento terá muitos frutos e graças.

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