Caro colega... Abaixo você pode ler um capítulo desse livro a ser publicado em março de 2003.

Um abraço... 

 

CAMINHOS PERMEÁVEIS ACUPUNTURA E

RADIÔNICA

             Raul Breves

 

Ao desabrochar do sol do primeiro sábado de setembro, Marcos levantou-se tão rápido que nem notou o espetáculo primaveril que se descortinava no seu jardim. Tudo em que ele pensava era fazer seu desjejum, pegar seu material de escola e correr para a estação do metrô Paraíso. Era dia de aula do seu curso de acupuntura. E sua escola ficava próxima ao metrô Tucuruvi.

Lá chegando, ainda preocupado com o horário, dirigiu-se rapidamente para sua sala. No caminho quase trombou com seu professor predileto.

- Bom dia Sr. Péricles!

- Bom dia Marcos! - respondeu Péricles que ajeitava um monte de apostilas entre os braços.

- O professor do novo curso já veio? - especulou Marcos enquanto observava as dificuldades de Péricles em carregar as apostilas. E este, enquanto se contorcia num malabarismo mágico para ajeitai-las, aproveitou e pediu ajuda...

- Já!... mas me ajuda aqui Marcos... - e passou as apostilas para ele - Já chegou sim - repetiu - e o tema de hoje será apenas uma preparação para o assunto principal que é ensinar a complementar os efeitos da acupuntura com radiônica - completou...

- Pois estamos curiosos... - entusiasmou-se Marcos que aproveitou para especular um pouco mais - As apostilas que carrego já são sobre o tema?

- Hoje o professor José vai falar sobre caminhos permeáveis...

- Caminhos permeáveis?! - Marcos estranhou a palavra...

- Sim - riu Péricles já quase se adentrando na sala de aula - o nome é esquisito mesmo, depois você vai entender - justificou - e entraram na sala.

Na sala, viam-se vários mapas de acupuntura. Havia um quadro negro, várias cadeiras escolares, uma tela de retro-projetor, uma armário contendo agulhas, moxa, ventosa e vários aparelhos eletrônicos.

Mal se acomodaram nas cadeiras e Péricles foi apresentando o professor José...

- Pessoal! - começou Péricles - Sem querer estender muito o assunto, quero lhes apresentar o professor José. Ele é o professor que vai introduzi-los no curso “acupuntura e radiônica”. Ele além de engenheiro eletrônico e escritor, também é acupunturista há mais de 10 anos. Dêem as boas vindas a ele...

O professor José aparentava seus cinqüenta anos e, devido ao seu cronograma de aula, logo começou a falar...

- Mais uma vez agradeço ao professor Péricles e ao convite para ensinar-lhes algo que pesquiso há algum tempo - e sem muitas delongas logo foi ao assunto - Hoje vamos começar uma série de assuntos que culminarão com o aprendizado de uma técnica que todo paciente vai adorar, dificilmente vocês não conseguirão progressos com eles... Espera-se que com esta técnica vocês consigam resolver todos os problemas de seus pacientes. Ela seguirá princípios da radiônica aplicados no modelo da MTC. Ela vai se complementar a tudo que já se faz – e enumerou – laser, eletro-estimulação, cromo-acupuntura, etc... etc.. etc... A coisa é fantástica, mas para chegar lá teremos que transpor alguns degraus e o primeiro deles é aprender a técnica “caminhos permeáveis”... - pegou um giz e foi escrevendo CAMINHOS PERMEÁVEIS na lousa...

E a curiosidade foi crescendo. Via-se nos olhos dos alunos um brilho de interrogação que foi gradativamente silenciando a turma. E quando o silêncio foi total, o professor continuou...

- Planejei minhas aulas em vários finais de semana e considero a técnica dos caminhos permeáveis como o primeiro degrau para vocês incorporarem a radiônica na acupuntura. Com o ela vocês adentrarão no campo do “invisível” com algo científico. Acontece que vocês precisam de algo concreto para saber que o que vocês estão fazendo está funcionando. Sem ele vocês estarão “num mato sem cachorro”. Principalmente no que se refere a contar para seus colegas o que vocês estão fazendo - justificou - Resumidamente a idéia é a seguinte - e explicou seu plano - Agora de manhã vou contar como a técnica dos caminhos permeáveis nasceu... depois como é que ela pode ser aplicado na MTC. Este será o nosso primeiro degrau - completou - Depois disto teremos uma perspectiva mais prática. Vou ensinar-lhes a trabalhar com a técnica com o aparelho que desenvolvi. Também faremos diagnósticos em vários dos seus colegas. No terceiro bloco, depois do almoço, faremos um ambulatório com agulhas. Tudo bem? - perguntou...

Neste instante ele olhou para os alunos e vendo intuitivamente que alguns deles estavam meio que decepcionados sobre sua programação, continuou...

- Vejam! - explicou - De nada adianta entrarmos de sola no tema radiônica. Primeiro precisamos nos armar com ferramentas que comprovem o que desejamos... E o ryodoraku será fantástico neste processo - justificou-se...

- Como sei que a maioria dos presentes pouco sabem sobre os recursos que vou lhes ensinar, primeiro teremos que falar sobre eles. Acontece que o equipamento que desenvolvi além de permitir verificar na hora o resultado da acupuntura, também vai permitir a vocês confirmarem o que estarão fazendo - repetiu - Logo... vocês primeiro precisam ficar bons com agulhas para adquirirem confiança no processo, daí então é que virá a mágica - explicou - O próximo passo será utilizar o equipamento para comprovar objetivamente que a radiônica está ajudando.  Tudo bem? - perguntou...

Quando o professor José deu esta abertura, um aluno perguntou...

- O Sr. pode explicar melhor sobre a radiônica? Dizer melhor em que ela está baseada?

E ao que o professor José respondeu...

- Conforme lhes disse no início nós vamos trabalhar basicamente com radiônica aplicada ao modelo da MTC... Alguém aqui já ouviu falar de radiônica? - perguntou...

E poucos levantaram o braço...

- Vê-se que poucas pessoas conhecem a radiônica e por isso peço a todos um pouco de paciência. Acontece que ainda é um pouco cedo para entrarmos no tema com segurança. Mas tenham em mente que esta é a frase chave: Nós vamos ensinar vocês a melhorar o que vocês fazem na acupuntura com radiônica - continuou - Só que vamos precisar do ryodoraku - enfatizou - No lugar de nos utilizarmos somente da radiestesia para pesquisar os efeitos radiônicos, vamos nos utilizar também do ryodoraku para comprovar a ação da radiônica - justificou...

Depois destas palavras e percebendo que os alunos ficaram mais satisfeitos com suas preliminares, continuou...

- Então vamos iniciar o tema de hoje - e começou - A técnica dos caminhos permeáveis nasceu no Japão. Ela foi o resultado das pesquisas do Dr. Nakatani na década de 50. Pesquisas que o mundo ocidental conhece por esse nome meio esquisito...

O professor José deu uma volta, entregando as apostilas que Marcos carregou e recomeçou...

- Estas são as apostilas de hoje. Mas antes de usá-las, conforme lhes disse, vou fazer um resumo do modelo de cura da MTC. Sei que vocês já estão estudando o tema faz dois anos, mas isso vai facilitar nossa comunicação futura. Acredito que assim vocês terão condições de colher o máximo da técnica de acupuntura a distância... - alertou...

Depois disso virou-se, ligou o retro-projetor, pegou uma caixa com transparências. Abriu-a e colocou a primeira transparência no aparelho e eis que se viu o primeiro desenho.

 

- Sempre é bom lembrar que viver significa caminhar para o inevitável - filosofou - É nascer e morrer! - atirou - E não há como escapar! Mas podemos escolher a saúde... Tudo depende de buscarmos o equilíbrio... - alertou.

- Mas o que significa “buscar o equilíbrio?” - prosseguiu o prof. José... e ele mesmo respondeu...

- Para quem estuda a medicina chinesa, esta resposta precisa ficar bem clara - continuou - Saber disso faz uma diferença incrível! É o que para mim diferencia um acupunturista de um enfiador de agulhas - alertou - E ao que parece está cheio de enfiadores de agulhas por aí... - atirou... - E pior! Vocês imaginam como ficariam esses enfiadores de agulhas fazendo radiônica?

Risos...

E enquanto os alunos riam, desta observação jocosa, o professor caminhava para o outro lado da sala enquanto olhos atentos ficavam colados nele. Via-se que ele gostava de circular entre os alunos. Notava-se também que o Professor José sabia o que fazia e dizia na sala de aula. Era impressionante a sua didática! Pouco a pouco ele ia tecendo suas idéias. No retorno para a sua posição de origem, pegou outra transparência e continuou a delinear sua idéia inicial.

 

 

- Vocês precisam se lembrar sempre de que o I CHING é a mola mestra da MTC - ressaltou - Nunca devemos nos esquecer de que todos os segmentos da MTC estão alinhavados pelo I CHING. Foi através dele - e mostrou-nos insistentemente a figura atras - que se desenvolveram todos os ramos da medicina chinesa - e enumerou os principais ramos - Feng shui, Tai Chi Chuan, Acupuntura, Fitoterapia, Chi Kung, Astrologia...

- Para vocês que estão iniciando a caminhada rumo à tradição chinesa, é imprescindível interiorizar os milenares conhecimentos do I CHING nas suas vidas. Sem o I CHING a acupuntura fica sem sua alma. Sem ele, mesmo fazendo este curso, vocês sempre serão enfiadores de agulha.

Risos...

- Por que lhes digo isto? - José fustigou mais uma vez a curiosidade dos presentes...

- Para que vocês tenham sempre em mente o axioma que diz: “O objetivo máximo da MTC é o alinhamento do homem com as energias celestes e terrestres” - explicou... - Que sem o modelo dos conceitos filosóficos do I CHING não se pode exercer a verdadeira acupuntura tradicional - concluiu...

- Vejam como é bonita a mensagem que este outro gráfico nos transmite... - e projetou uma nova figura vista a seguir.

 

 

- Se vocês ainda não viram este desenho, eis algo interessante. Eu gosto muito dele para exemplificar a relação micro-macro do homem - fez uma pausa breve e continuou...

- Conforme vocês já estão carecas de saber, todo círculo simboliza uma linguagem universal. Sempre que desenhamos um círculo, ele vai delimitar um espaço no cosmos. Neste caso o círculo foi utilizado para representar o homem - e mostrou...

- É por isso que na circunferência foi delineada a Grande Circulação com os 12 meridianos - continuou - Já do lado de dentro há um caldeirão simbolizando a função TR, cujo objetivo principal é mostrar o metabolismo das energias para que o Qi seja operacional no corpo humano. Olhando para o lado de fora temos a disposição dos oito trigramas para o hemisfério sul. Os oito trigramas são para nos lembrarmos que estamos o tempo todo sujeitos às energias celestes e terrestres... Notem também que na figura - ressaltou - existe um pentagrama... e é aqui que eu queria chegar para explicar a técnica dos caminhos permeáveis - alertou - Somente quem conhece a importância do pentagrama e dos pontos SUs consegue utilizar tal técnicau de uma forma diferenciada. Lembra-se do pentagrama? - e projetou o pentagrama que qualquer acupunturista está careca de estudar.

 

 

- Toda essa conversa também foi para relembrar sobre a importância dos pontos SUs... Em relação ao pentagrama vocês já estão mais do que avisados de que os pontos SUs - aqueles pontos que ficam do cotovelo à ponta dos dedos da mão e do joelho aos dedos do pé - transferem energia de um meridiano para outro e fazem o equilíbrio do pentagrama. E também foi por isso que vocês estudaram tantas técnicas diferentes para selecionar os pontos SUs. Lembram-se? - e enumerou as principais - Pulsologia, cinesiologia aplicada, ring teste e acupuntura constitucional.

- Daí conclui-se que se o equilíbrio do pentagrama não fosse tão importante não haveria tantos estudos a respeito. Lembram-se da razão do equilíbrio do pentagrama ser tão importante? - perguntou...

E fez uma pausa para tomar água. O professor José tinha por hábito - conforme dizia - “de molhar o bico para desanuviar sua goela”. Logo após vendo que todos estavam como que hipnotizados, esperando pelas próximas palavras, continuou...

- A importância do equilíbrio do pentagrama diz respeito à origem da doença. Vejam este novo gráfico - e projetou...

 

 

- Sempre que buscamos o equilíbrio do pentagrama de nossos pacientes, estaremos tratando a origem dos seus males - completou - Se ficarmos atirando somente nas sintomatologias a; b; c; d; e; f; g; h; nunca resolveremos a raiz dos problemas - atirou... - Conhecer crâneo-puntura, aurículo-acupuntura, reflexologia podal, e tantas outras técnicas é importante, mas nunca devemos nos esquecer de que devemos associar a tudo isto o equilíbrio do pentagrama - alertou... - Somente o equilíbrio do pentagrama tem por objetivo alinhar o homem com as energias celestes e terrestres - recordou... - e isto tem uma profunda relação com os objetivos de cura da radiônica - adiantou...

- Segundo me contaram, vocês já tiveram muitas aulas sobre os pontos SUs e aprenderam sobre a tonificação, sedação e proteção dos meridianos e hoje vocês vão ganhar um aliado que vai tornar esse conhecimento mais objetivo - e finalmente entrou no assunto - Conforme lhes disse antes, com o conhecimento da técnica mais o equipamento que desenvolvi, vocês podem “observar na hora” - ressaltou - os resultados de suas punturas. Doravante vocês poderão estudar melhor as leis do pentagrama e descobrirem que muitas vezes apenas os pontos SUs não são suficientes para equilibrar as energias. Em outras palavras, dentre outras coisas vocês vão descobrir que os pontos LOs também são importantes - antecipou...

- Mas vamos ao tema... - e projetou...

 

 

- Conforme lhes disse, a técnica dos caminhos permeáveis - e recomeçou a explicá-la - foi o fruto da infinita paciência de um “virginiano” o Dr. Nakatani, na década de 50 - repetiu - Segundo contam, ele iniciou seu trabalho ao saber da existência dos pontos eletro-permeáveis no corpo humano. A idéia básica do seu trabalho era ver se havia algum padrão elétrico que indicasse o que significava uma pessoa saudável.

- Há pouco material disponível no Brasil sobre suas pesquisas, por isso, dedutivamente, imagina-se que ele partiu do seguinte princípio.

- Primeiro ele pegou um instrumento como o que desenvolvi - e José mostrou-nos sua invenção... 

 

 

- Depois ele o calibrou para 200 micro-amperes - conforme verão - e, pacientemente foi localizando e registrando os valores em todos os pontos eletro-permeáveis do corpo de voluntários especialmente selecionados.

- No início, ele deve ter dado muitos tiros no escuro - deduziu - Tanto que ele deve ter medido... medido... e medido, até que, num dado instante, depois de muitas leituras, ele notou a existência de um padrão a que ele denominou de “caminhos permeáveis” ou “ryodoraku” em japonês. Para isto ficar mais claro vou mostrar esta idéia por outro ângulo. Vamos explicar isto vendo as transparências seguintes - e projetou...

 

- Observem que na figura acima temos 16 pontos aleatórios com seus respectivos valores em micro-amperes. Numa primeira vista notamos que os 16 valores são desconexos, mas numa visão mais apurada observamos que há quatro famílias de pontos.

- A primeira “família” - continuou - é observada olhando para os pontos (b, e, h, i, p). Note que eles possuem valores próximos de “80”.

 

- A segunda “família” é observada na transparência seguinte - e mostrou...

 

 

- Notem que os pontos (c, k, n) possuem valores próximos de “48”.

- Já a terceira “família” - e trocou a transparência - os pontos possuem valores próximos de “115”.

 

 

- E para concluir, notem que há uma quarta “família”. Nesta os pontos (d, f, l, o) possuem valores aproximadamente de “150”.

 

 

- Trocando em miúdos, imagina-se que foi desta forma que o Dr. Nakatani descobriu que há 24 caminhos permeáveis. 12 de cada lado do corpo.

- Com esta descoberta, seu próximo passo foi montar uma tabela para determinar um padrão gráfico de “saúde”. Daí surgiu a tabela abaixo onde se padronizou que todas as pessoas saudáveis tinham os valores dos seus 12 “caminhos permeáveis” mensurados em pontos específicos (ver tabela) numa faixa horizontal de 1,4 cm.

 

          - Curiosos em saber como é que se monta e analisa um gráfico dos caminhos permeáveis? Um gráfico dos caminhos permeáveis é construído assim - e mostrou o gráfico a seguir - Vejam esta transparência mostrando somente leituras unilaterais... o correto é fazer leituras bilaterais - alertou...

 

 

            - Observem que a tabela contém 12 escalas para os meridianos e mais duas (uma na lateral esquerda e a outra na lateral direita) que funcionam como régua para traçarmos a faixa de equilíbrio de 1,4 cm.

- Observem também que depois de mensurarmos e anotamos os 12 valores na tabela, somamos estes 12 valores entre si para tirar a média, dividindo o resultado por 12. E é com a média que traçamos a faixa de normalidade de 1,4cm (7mm para baixo da média e 7mm para cima da média).

- Aparentemente isso é complicado e imagina-se que vai dar muito trabalho, mas não se preocupem, para aqueles que possuem computador, eu tenho um programa especialmente desenvolvido para simplificar os cálculos. Mas também existe um jeito simples de determinar a média. Depois eu também explico. O importante no momento é compreender que esta é a forma original que o Dr. Nakatani utilizava.  Ele registrava todos os valores numéricos na tabela, somava-os e fazia a média.

- Sobre a interpretação da tabela? Isso é fácil! Depois de traçar a faixa de normalidade é só observar os pontos que ficam para fora da faixa de normalidade. Todos os pontos acima da faixa significam excesso e todos os pontos abaixo da faixa significam insuficiência de energia.

- Outra coisa importante é relativo à interpretação do valor da média. Valores de média que estejam em torno de 20 ou menos significam baixo metabolismo ou baixa energia geral. Valores que estejam próximos ou acima de 100 significam grande metabolismo ou grande energia geral. Dizem que o ideal é uma média em torno de 60. Mas isto fica para depois do intervalo...

Neste momento, o professor José, fez uma pausa para o café. Notava-se que todos precisavam relaxar...

O INTERVALO

No pátio da escola havia uma mesa fartamente servida de sucos, salgados e doces. Isto sem contar com a espécie de feira de materiais para o curso, livros, agulhas de acupuntura, mapas, fitas K-7 e outros...

- Xiii!!... Mais um equipamento eletrônico - iniciou a conversa Pedro.

- Pois é... - concordou Marcos se servindo de chá...

- Será que é mais uma inutilidade... - atirou Ana pegando uma esfirra...

- Já não chegam os livros que temos que decifrar e aparecem com mais esta... avião! - reclamou Marcos já no segundo gole.....

- Onde é que vamos parar? - alfinetou Valéria já no segundo pedaço de bolo...

- Pois é... eu estou com minha cabeça igual um balão, cheio de dúvidas e me aparecem com mais esta... - atirou Marcos...

Nisto chega Péricles à mesa...

- E aí meus jovens alunos? Estão gostando da aula?

              - Estávamos começando a conversar a respeito... - respondeu Valéria...

  - E estão falando bem ou mau? - especulou Péricles...

            - Pode-se dizer que estamos só nos aqueeecendo... - disse Marcos...

               Risos...

          - É... - completou Pedro - daqui a pouco vamos começar a falar mal.

           Mais risos...

          - Como assim... falar mal?! - quis saber Péricles...

          - A questão é saber se a técnica dos caminhos permeáveis é tão importante como o Sr. José fala - explicou Pedro - Será que ele não é mais um engodo? O Sr. nos desculpe, mas já estamos tempo suficiente no curso para começar a desconfiar do comercio que se instalou em cima dos cursos de acupuntura. Já tivemos aula de eletro-estimulação, laser, detecção eletrônica de pontos e tem horas que a gente fica pensando que todo mundo só visa nosso suado dinheiro!

          - Realmente... eu já passei por isso! - retrucou Péricles - E hoje está pior. Na minha época não tínhamos tantos livros como hoje e curiosamente ficávamos reclamando da falta de material...

Risos...

- Mas fiquem tranqüilos... Não é interesse da escola vender aparelhos eletrônicos, inclusive o aparelho ACUSpointer do José. Tudo que o professor José quer é prepará-los objetivamente para aprenderem a radiônica aplicada à acupuntura... e o ryodoraku permite isto! - enfatizou - Ele inclusive vai permitir um acompanhamento científico dos casos ambulatoriais. Agora se vocês gostarem da técnica e depois quiserem adquirir o equipamento, isto é problema de vocês.

- O Sr. pelo visto gosta muito da técnica! - observou Marcos...

- Acho a técnica fascinante! - continuou Péricles - Mas eu sou suspeito para falar... Tudo que lhes peço é um tempo para o professor José mostra-lhes o que sabe.

E assim passaram-se mais alguns minutos. No retorno do café, o professor José logo começou a falar...

- Apesar de ser um fabricante de aparelho que mensuram os caminhos permeáveis e radiônica. Prefiro pensar que sou um vendedor de conhecimentos. Para mim não me interessa vender aparelhos, ou seja, lá o que for. O que me interessa é vender o conhecimento da técnica. Considerem a técnica dos caminhos permeáveis como uma facilitadora do aprendizado da radiônica. Com o aparelho ACUSpointer vocês vão conseguir visualizar o efeito dela.  Sem ele vocês podem ser considerados como mais uns loucos “giradores de pêndulo” soltos por aí... - risos - E agora vamos voltar ao tema caminhos permeáveis. Vamos fazer alguns gráficos? Quem dentre os presentes quer ser o primeiro?

E eis que a Andréia se manifesta. Ela rapidamente se levanta e se dirige para o professor José...

- Qual é o seu nome, jovem? - perguntou José...

- Andréia...

- Por favor, sente-se nesta cadeira - e apontou-lhe a cadeira a seu lado - e tire os sapatos - pediu... - mas só os sapatos...

Risos...

E enquanto ela se aprontava, o professor José, projetou um gráfico ryodoraku virgem na tela...

- Todos os valores que coletarmos na Andréia, vocês verão projetados no gráfico da tela. Depois faremos a interpretação do conjunto...

Depois ele virou-se para a mesa, pegou seu instrumento ryodoraku e começou a falar dos procedimentos iniciais...

- Todo o segredo da coleta dos valores. O aparelho que desenvolvi é o único que consegue tal façanha - alertou - Ele possui dois cabos que devem ser conectados desta forma. E mostrou...

 

 

- Observem que há um terminal de metal amarelo. Este terminal vocês devem pedir para o(a) paciente segurá-lo numa das mãos, mantendo sempre uma pressão constante. Isto é muito importante - alertou - Se o(a) paciente relaxar e/ou diminuir a pressão no terminal amarelo, os valores podem ser falsos.

- Já o outro terminal - continuou - neste vocês terão que fazer um “rolinho” de algodão molhá-lo com água e inseri-lo no orifício do mesmo. Tomem o cuidado de deixar um milímetro de algodão para fora do metal - avisou...

 

 

Nisto alguém pergunta...

- Tem que ser água? Não pode ser soro fisiológico, álcool ou outra coisa qualquer?

- Particularmente prefiro a água. Ela é a forma mais simples e é de graça...

Risos...

- Mas nada impede de você usar outra substância - concluiu José...

- Outra pergunta - continuou o rapaz - O terminal amarelo tem que ser segurado sempre na mesma mão, ou pode trocar de mãos?

- Boa pergunta - respondeu José - Vocês vão notar com a prática que isso não importa. O importante é o paciente manter sempre a mesma pressão.

- E sobre relógios, pulseiras... tem que tirar? - continuou o rapaz...

- Esta é outra boa pergunta - respondeu - Para mim isto não possui fundamentos. Até hoje não vi alterações. No caso de dúvidas faça a leitura primeiro com e depois sem as pulseiras, relógios, correntes... você também vai entender o que falei na prática. Mas deixa-me mostrar como é que se prepara o algodão no terminal de leitura. E mostrou...

- Feito isto é só calibrar o aparelho...

 

 

- Façam a calibração do instrumento encostando a parte metálica dos dois terminais entre si e girem o controle para “200”. Vejam como é fácil! - e mostrou-nos.

- Pronto! Agora podemos começar - e deu o terminal amarelo para a Andréia segurar, lembrando-a sobre a pressão constante, depois prosseguiu...

- Primeiro preciso mostra-lhes rapidamente alguns detalhes da tabela. Vejam esta nova figura... - e mostrou...

 

          - Observem que nas laterais esquerda e direita da tabela há uma escala para se traçar a reta horizontal da média aritmética dos valores colhidos.

          E prosseguiu para um próximo desenho...

 

 

- Vejam que nesta nova figura, temos delineadas as escalas dos 12 trajetos energéticos, tanto do lado esquerdo (E) como do lado direito (D) do corpo.

Feito isto, finalmente começou a demonstrar como se fazem as leituras dos pontos na Andréia. Sentou-se frente a frente com ela, pegou sua mão esquerda e apalpou sua artéria radial, junto ao punho.

- Começamos pelo P9 lado esquerdo (E). Mas antes de começar, mais um aviso. Lembrem-se de que todo ponto de acupuntura se aloja em um “buraco” de baixa resistividade. Em palavras eletrônicas isto significa valores altos de corrente elétrica. Trocando em miúdos, procurem sempre o maior valor - avisou - Daí vejamos qual é o maior valor que o instrumento acusa no P9 da Andréia.

Neste momento o professor José mergulhou a ponteira com algodão num copo d’água, retirou-o do copo e dirigiu a ponteira para P9... e com uma pressão média para alta da ponteira sobre o ponto, começou a observar o valor digital que o instrumento acusava. E foi falando em voz alta.

- 50... 55... 60... 65... 70... 68... 70... 69... Hummm!... Parece que está querendo estabilizar no 70 - observou...

Molhou novamente o algodão e refez a leitura...

- 65... 70... 69... 70... 71... Será que é 70? - questionou-se...

E molhou novamente o algodão para confirmar a leitura...

- 70... 69... 70... 69... - Realmente! Nota-se que o valor do P9, lado esquerdo é aproximadamente 70.

Nisto ele voltou-se para os alunos e começou a explicar seus procedimentos...

- Entenderam o que fiz? - e explicou - Sempre que faço a leitura nos pontos procuro o maior valor digital em que o instrumento se estabilizar. E isto deve ser feito em todos os 12 pontos do lado esquerdo e direito

Nisto alguém levanta uma questão crucial...

- Professor José?...

- Sim meu jovem...

- Por que os aparelhos tradicionais pedem para fazer a leitura apenas por alguns segundos e o senhor não segue este procedimento?

- Obrigado por perguntar! Até hoje não entendi bem o porque existe esta informação nos manuais de ryodoraku. Para mim ela mais atrapalha do que ajuda - respondeu...

- Como assim?

- Certo dia resolvi construir vários gráficos observando aproximadamente 3 segundos de leitura e percebi que cada gráfico saía diferente um do outro. E isso me deixou maluco! Pô... pensei... E agora?  Em qual dos gráficos devo confiar?

Neste ponto da conversa, ele pediu licença para a Andréia que esperava pacientemente. Levantou-se, deu mais uma volta, tomou mais um gole d’água e recomeçou a explicação...

- Pior era imaginar que isto não dava credibilidade para a técnica. Afinal, se um mesmo paciente fosse em diversos terapeutas, este correria o risco de possuir vários diagnósticos. Daí seria um caos!

- E esta dúvida me corroeu durante anos - confessou - até que resolvi ousar. Tive a idéia de construir gráficos, independentemente do tempo de leitura. E foi um sucesso! Descobri inclusive que procedendo assim consigo verificar na hora o resultado do meu trabalho...

- Como o senhor consegue verificar o resultado na hora? - questionou Marcos...

- O raciocínio é simples - continuou José - Depois que tenho um gráfico confiável, analiso os desequilíbrios tendo em vista as diversas leis da acupuntura - e especificou - lei mãe filho, esposo esposa, meio dia meia noite... Todas as leis são de suma importância! Conhecer as diversas leis da acupuntura me permitem economizar agulhas. Feito isto, coloco as agulhas que imagino serem suficientes para equilibrar meu paciente. E aí vem o melhor...  confiro com o instrumento se tive sucesso... Se os valores anteriores mudarem em direção à média, sei que o organismo está se organizando... Se não houver mudanças, sei que o meu procedimento está incorreto... mas depois eu explico melhor isto... vamos construir primeiro a tabela da Andréia. Daqui a pouco ela vai ficar cansada de tanto esperar.

- Mas... - insistiu o rapaz - a técnica dos caminhos permeáveis não é apenas para equilibrar o sistema nervoso central? - perseverava...

- A técnica original - explicou pacientemente José - dizia isto. Mas veja que o Dr. Nakatani nada conhecia sobre a acupuntura quando ele mostrou ao mundo o seu trabalho.

- Nós acupunturistas é que adaptamos a sua técnica aos cinco elementos e às diversas leis da acupuntura.

- E funciona? - insistia o rapaz...

- Podes crer! - respondeu enfaticamente José - Mas nada impede de você se utilizar da técnica original do Dr. Nakatani que é ficar tonificando e sedando os meridianos que forem necessários, independentemente das leis milenares da acupuntura.

- Numa primeira instância - continuou José - considero a técnica tradicional do Dr. Nakatani como algo funcional, mas também infantil. Para mim ela é ótima para alunos iniciantes treinarem tonificação e sedação. Mas para aqueles que já conhecem as diversas leis da acupuntura, sugiro utilizarem o pentagrama e tudo que ele nos permite. E isto com o tempo vou poder lhes mostrar na prática... Mas vamos prosseguir...

E construiu o gráfico da Andréia e o projetou para nós...

 

 

- Observem que gráfico bonito! A Andréia está praticamente equilibrada. Notem como os pontos estão alinhados dentro de uma faixa de 1,4cm e a média está em torno de 60, denotando uma boa energia vital.

- Então, se um paciente nos procura e temos um gráfico deste, simplesmente o mandamos embora? - perguntou Marcos...

E a turma caiu na gargalhada...

- Calma... Considerem este gráfico como um ponto positivo para o paciente. O gráfico está indicando para nós que neste momento a paciente está “equilibrada”, mas lembrem-se: “estamos caminhando para o inevitável”. Para pacientes como a Andréia recomendo um perfil constitucional, uma apalpação abdominal e uma verificação auricular. Não há nada que não possa ser melhorado! - alertou...

- Quem é o próximo? - pediu José em alusão a fazer uma outra leitura. E eis que se levanta Miguel...

Miguel era o vovô da turma. Tinha seus 60 anos e seus probleminhas típicos para a idade. E José levantou os valores ryodoraku dos pontos de Miguel e projetou-os para nós...

 

 

- Viram que diferença para o gráfico da Andréia? - continuou José... - O gráfico do Miguel nos conta que ele está passando por “uns probleminhas...” Vamos ver o que o gráfico nos diz?

E começou a analisar o gráfico...

- Aparentemente o gráfico é para deixar o Miguel preocupado... mas antes de qualquer conclusão é importante ter em mente que tal preocupação só será real se a situação como a que se nos mostra acima permanecer por muito tempo aí sim é que podemos dizer que o Miguel estará com sérios problemas.

- Como assim? - quis saber Miguel...

- Lembre-se de que o nosso organismo está a todo momento tentando se equilibrar. Daí a situação acima pode apenas ser aparente de algum processo de vida a que você está se sujeitando.

- O senhor quer dizer que o meu gráfico não quer dizer nada?! - estranhou Miguel...

- Não é bem isso Miguel - explicou José - O gráfico mostra a luta que você está tendo para vencer suas batalhas visíveis e invisíveis. Daí temos que ter em mente que o gráfico pode ser indicativo de algo apenas momentâneo. Explico! Qualquer pessoa com uma boa saúde pode vir a ter um gráfico como o seu, Miguel! - avisou - Agora quando alguém fica com sua saúde debilitada, isto é consequência de um gráfico que ficou sem alteração durante dias, semanas e meses. Daí a doença, daí o agravamento... - alertou...

- No seu caso, Miguel - continuou José - Notamos que o seu gráfico indica oito diferenças bilaterais - e enumerou - CS; C; TR; IG; BP; B; VB e E possuem valores diferentes na esquerda e direita. Sabem o que isto indica?

- Que o Miguel está dividido... Que o Miguel está passando ou passou por problemas que o estão deixando dividido...

- Como assim?

- Foi a conclusão que eu cheguei depois de analisar inúmeros casos de diferenças bilaterais. E o raciocínio é simples. Partindo do princípio que o psiquismo é o responsável por 80% dos nossos desequilíbrios e que vivemos continuamente divididos entre o “ser ou não ser” quando o correto seria “ser e não ser”. 

- Agora complicou... - disse Marcos...

- Isto está de acordo com a lei do TAO. Lei que nos ensina que tudo está em constante mutação, que nada nos pertence... Que o correto é “ser e não ser”. Daí acabamos nos dividindo.

Risos...

- A coisa é filosófica mesmo... diz respeito a origem de nossos desequilíbrios - continuou José - coisa que os chineseees sabiamente fazem procurando qual dos 64 hexagramas do I CHING representa o desequilíbrio do paciente.

- Virgem Santa! - observou Antônio...

- Mas o que nos interessa é observar que as separações no gráfico ryodoraku indicam estresse. Coisa que na maioria das vezes eu resolvo com um ponto só: BP21...

- BP21?! - a maioria estranhou a indicação do ponto...

- Não se lembram da função do BP21? - estranhou José...

- Ele é o grande LO! - recordou - Outro dia um colega usou este ponto num paciente e ele informou que lhe veio um grande alívio... uma grande paz...

- O ponto BP 21 - continuou - une os meridianos da esquerda com os da direita. Une também os meridianos do alto com os de baixo. Une também os meridianos da superfície com a profundidade. Ele é fantástico!

- Vamos colocar o BP21 no Miguel? - propôs José... - creio que não há meio mais fácil para ensinar do que demonstrando na prática...

E todos concordaram... Daí o professor José foi até sua mesa, pegou duas agulhas descartáveis e as punturou nas palmas da mão de Miguel!? - e todos ficaram espantados novamente...

          - Este é outro macete que lhes passo - falou José - Estou utilizando o BP21 da quiro. Os pontos quiro são muito bons. Principalmente pela praticidade. Sempre que puderem usem pontos quiro... - aconselhou...

          Depois de inserir as agulhas, imediatamente mensurou novamente alguns pontos com seu aparelho...

          - Vejam que interessante... praticamente já equilibrou! - comparou - Venham ver... E fizeram fila para conferir as novas medições...

          - Viram como é importante a coleta dos valores iniciais? - continuou José - Vocês precisam ser exigentes! Sem esttte cuidado vocês ficam inseguros na hora de conferir o resultado da puntura.

          Nisto alguém pergunta...

          - E se não houvesse alteração?

          - É por isto que precisamos estudar e conhecer vários recursos. O ryodoraku fornece um diagnóstico objetivo, mas você deve ser preciso. Vou explicar...

          - Outro dia, num ambulatório de uma escola, peguei uma paciente muito estressada, com várias separações bilaterais. Como estou acostumado a usar o BP21 nestes casos de separações e resolve-los satisfatoriamente, lá fui eu. E dei com os burros n’água! Não houve alteração alguma... Sorte que uma aluna deu a sugestão de usar vários pontos psíquicos. E ela mesma os punturou. E foi a sorte da paciente... no mesmo instante da colocação das agulhas o ryodoraku acusou o equilíbrio!

          - Outro caso interessante é observar sobre a técnica de “buscar o Qi” com a agulha. Para mim isto na maioria das vezes não passa de tortura. E isto pode ser comprovado com o ryodoraku - aconselhou...

          - Em outras palavras, usem a técnica de buscar o Qi somente quando o ryodoraku não acusar alteração. Seus pacientes vão agradecer...

Risos...

- Lembrem-se... O ryodoraku permite estudar objetivamente o que vocês fazem. Com ele vocês não precisam mais ficar aceitando tudo que lhes dizem...

Depois disto, instintivamente olhou para seu relógio e sugeriu...

- Está quase na hora do almoço... Vamos terminar nossa aula... Tenho que lhes mostrar vários casos clínicos...  O primeiro caso é de um paciente tipicamente yang, com valores que ultrapassam a média de 50. Ele veia a mim devido ao estresse que foi gradativamente minando a energia do seu rim.

 

 

- Procedendo conforme lhes indiquei no caso do Miguel, sempre procurando ver na hora o resultado das punturas, escolhi para este caso utilizar o VM captador de energia yin (P7-R6). Juntamente com a tonificação do rim (R7). E eis o resultado registrado na segunda sessão.

 

 

- Notem que depois de uma semana houve um achatamento dos pontos em direção à faixa de normalidade. Notem que o coração se normalizou juntamente com o rim...

 

 

Agora observem a terceira sessão. E mostrou:

 

 

- Observem que o quadro se estabilizou mais. Sabem o que isto significa? O paciente está praticamente equilibrado.

 

 

- Outra coisa importante, como estes gráficos são mensurados com uma semana de diferença, logo eles não representam as alterações que você pode conferir na hora do tratamento...

- Como assim? - quis saber Marcos...

- No caso deste paciente, o procedimento básico foi ficar diminuindo o excesso de yang. Coisa que conferia na hora o resultado.

- Como é que o senhor sabe que o excesso de yang diminuiu com o ryodoraku?

- Sempre que você tiver pacientes cujos valores médios ultrapassam a casa dos 90 ou mais, eu classifico como caso tipicamente yang - explicou - Para saber se a técnica utilizada deu resultado é só conferir na hora. Quando os valores da tabela se reduzem, o yang também caiu...

- Mas chega por agora... Vamos almoçar e depois prosseguimos...

 

QUEIRA DESCULPAR... MAIORES DETALHES SOMENTE NO LIVRO... 

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