Ademar Carlos Gonzaga

Constantemente presenteia os amigos do Ateliê da Alma, com mensagens de encorajamento e reflexão. 

Escolhemos três mensagens enviadas pelo Amigo Ademar Gonzaga, para enriquecer nosso espaço. 

 


ADAPTANDO-SE

Adaptar-se não é sinônimo de conformar-se. O processo de adaptação demanda tanto humildade quanto sabedoria, elementos esses vitais no currículo da vida. Joe Seaberg

E xiste um número relativamente pequeno de coisas que você pode mudar. Em contraste, as coisas em referência às quais você pode fazer adaptações são virtualmente ilimitadas. Na verdade, aqueles que tentam exercer controle absoluto sobre coisas e situações terminam fatalmente por fracassar. Em oposição a esses, porém, aqueles que buscam adaptar-se são os que conseguem alcançar maiores alturas, em – basicamente – qualquer circunstância.

Ao se aventurar no desconhecido, talvez a mais consistente e bem-sucedida estratégia seja a de estar aberto para se adaptar às novas situações, que muito possivelmente lhe irão surgir pela frente. Quando você se adapta, a mudança passa a ser sua amiga; e mudança é sem dúvida algo sempre abundante na vida!

Adaptar-se às condições mutantes não significa sacrificar suas mais profundas convicções ou seus valores, ou a eles renunciar. Significa, isto sim, que você está aberto para mudar. Significa a conquista de apreço por sua nova situação, ao agir em harmonia com a nova realidade. Em última análise, aqueles que buscam exercer controle ou domínio, muito dificilmente, ou mesmo nunca o obtêm, ao passo que aqueles que aprendem a se adaptar crescem numa fascinante flexibilidade, capaz de lhes permitir alçar empolgantes vôos, que os levarão a amar ainda mais a vida!

Nélio Da Silva

 

 

 

Tenham uma ótima semana com muita paz - Ademar
 

Momento de Reflexão

"O maior de todos os males é a falta de amor e a terrível indiferença para com o nosso semelhante".

Madre Teresa de Calcutá


 

POR QUE, PAPAI?

A estação de trem estava bem movimentada naquela manhã cinzenta, na cidade de salvador.

A chuva caía, insistente e fria, e as pessoas indo e vindo, apressadas, nem percebiam o doloroso drama que ali se desenrolava.

Afinal, cada criatura se detinha nas suas próprias preocupações, sem tempo para olhar ao redor.

Mas, para as frágeis forças do pequeno Fábio, o sofrimento se fazia quase insuportável.

Ele estava diante do seu ídolo, do seu herói, do seu protetor, para dizer adeus...

Seu pai o estava abandonando... E ele, no auge dos seus cinco anos de idade, não conseguia entender o porquê, nem a necessidade daquela separação que lhe fora imposta.

Sabia que a providência tinha sido tomada por sua mãe, mas não compreendia a razão que o forçaria a viver longe do seu amado pai.

O trem iria partir em breve. A mãe o apressava. Mas seus pequenos braços se esforçavam para reter o pai, num abraço demorado...

Eu o amo, papai! Dizia baixinho, entre soluços. Não entendo por que, papai... Por que tenho que me separar de você a quem tanto amo?

O pai permanecia calado. Afinal, não tinha uma resposta convincente para aliviar a dor daquela separação.

Sua amargura não se pode mensurar, pois estava perdendo seu filho por causa do álcool.

Ele era alcoólatra, e a mãe desejava preservar o filho da convivência infeliz, para oferecer a ele um futuro digno.

É bem possível que o pai tenha sentido a amargura daquele momento, mas sua vontade não era bastante firme para renunciar ao vício... Preferiu renunciar ao filho, a quem dizia amar.

Aquela triste experiência abalou profundamente o coração do pequeno Fábio.

Aquele dia deixou marcas indeléveis em sua alma infantil. As gotas de chuva, que se confundiam com suas lágrimas quentes, foram testemunhas silenciosas do seu drama de menino.

O trem partiu... O pai ficou na plataforma, observando o filho desaparecer ao longe...

O tempo passou... Hoje Fábio já conta com mais de vinte e cinco primaveras, mas em sua retina ainda ecoa o ruído de seu coração aflito daquela manhã chuvosa de despedida e dor.

Seu pai ainda não largou o vício. E Fábio, mesmo não sendo mais um garotinho, ainda sente que cada gole que o pai ingere é como se desferisse uma punhalada em seu peito sensível.

A história é verdadeira e, infelizmente, não é um caso isolado.

Há muitos filhos de pais alcoólatras amargando a triste sina de presenciar ou de sofrer a violência por parte daquele que assumiu a responsabilidade de proteger e educar.

Indefesas, essas crianças têm que se submeter a todo tipo de constrangimento provocado no lar por pais desequilibrados sob o vício do álcool.

Outras tantas, embora permaneçam debaixo do mesmo teto, amargam a indiferença que aniquila e mata a esperança.

E quantas crianças que, como nosso pequeno Fábio, tiveram que se distanciar de pais aos quais amavam e de quem desejavam proteção?

Importante que se pense com seriedade a esse respeito.

Importante, ainda, que o pai ou a mãe consciente possa preservar os filhos dessas tragédias conseqüentes do alcoolismo.

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As lesões causadas nos corações infantis são de difícil cura.

Quantos dramas, quantas fobias, quantos desequilíbrios podem surgir de uma lesão afetiva provocada na infância, e seguir o indivíduo por toda uma existência!

Por essa razão, vale a pena tratar essa questão com muito carinho e atenção.

 

 

Lição de Vida

Você não é uma ilha

Todos nós temos a tentação de nos isolar. Tentação de nos transformarmos em ilhas.

Qualquer desengano, qualquer desencanto é um convite à reclusão. É uma tendência de autodefesa. Cortamos nossa comunicação com os demais... para sofrer menos.

E assim agindo, nós nos enganamos.

O homem nega-se a si mesmo quando se dobra sistematicamente dentro de seu próprio eu.

O homem não pode renunciar à sua natureza de ser social. Ele foi feito para conviver com seus semelhantes. Sua vocação não é a de um solitário do deserto.

Estamos todos unidos pelo amor, pelo pensamento, pela vida.

E, por muitas vezes, é apenas um amor, um pensamento, uma vida que oferecemos aos demais, sem qualquer recompensa.

Não importa; isto apenas nos une em silêncio.

Somente o egoísta pode dizer que está só.

Só... porque renunciou amar e se oferecer aos outros.

Só... porque fez de sua vida uma ilha.

Berthán Quera

 

 


Ademar Carlos Gonzaga   

 

Comentários de Ademar Carlos Gonzaga:

Parabéns Nilton, esta lindo.

 

 


 

 

 

 

 
 
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