Silêncio!
Há uma prece no ar
A paz, convertida em prece que a alma exclama, serve-nos para oferecer ao
espaço assimétrico as inúmeras coisas, acontecimentos que o burburinho do dia
a dia não nos permitira saber seus tamanhos, nem tão pouco seus sentidos.
Tal façanha, que encanta – sim, tudo que se aprimora eleva-se à boa
razão - é só um começo de entendimento da pequena andança no imaginário da
realidade idealizada por uma vontade de subtrair as indecências para resultar a
altaneira consciência cósmica.
O ato de respeitar o tempo que se vive, servindo-se do passado como placa
sinalizadora para vislumbrar um amanhã cuja ciência exata é o amor, é o
procedimento de quem exclama, da alma, a prece convertida em paz.
Silêncio, por favor, há uma prece no ar.