CORAGEM 

 

 

          Amigo, a lógica que somos levados a comungar é a do lucro. O lucro pelo lucro. O ter pelo poder. Visibilidade.

                       O homem - sobre tudo o ocidental - está começando a vislumbrar outros horizontes, outras concepções. Outras Searas. A evolução parece lenta, mas as "marés" nos levam, nos movimentam.

           A formação humanitária deve ser a primeira cadeira do conhecimento, o primeiro ensino, a primeira preocupação. Pois do que valerá as ciências se a felicidade do homem não for o objetivo final?

                    A Humanidade - e toda concepção universal da vida - é a nossa maior identidade. Se não entendermos nossa origem, é ser ninguém; o nada.

            Nenhum homem produz o bem se sua alma é ambiente hostil . 

            Homem algum ascenderá não se permitindo aplaudir, emocionar-se com os talentos da vida. Natureza.

            A paz é trégua; é opção do perdão; é compreender a falência do "eu" egoísta e orgulhoso.

           Coragem e entendimento do gesto. Vamos reunir os amigos e plantarmos flores, único vaso que seja, no lar de cada um. E acompanhar em festa a evolução germinada. Vamos desligar o que é eletrônico e fazer funcionar o que é humano. Reencontros, olhos nos olhos,  e aprender com o silêncio do que ficou para trás, ausências, grito de revolta que seja daqueles que  ainda não os valorizamos perfeitamente. As relações têm que ser melhoradas. Todos têm tanto a dizer. A invisibilidade familiar, social, humana, é a anulação da inteligência sensível. Fingir-se de estátua para não encarar a vida, as pessoas, a nós próprios é fuga. Acostumamos a fingir que vivemos. É importante falar de nós; ouvir sobre nós; avaliar as versões. E também, como é essencial ouvir e descobrir nossos semelhantes. Aprendizado na fonte.

           Chegará o momento, acredito firmemente, que aprenderemos a ouvir os cantos da vida. E a solidão, o desamparo, a dor, serão "sensações" perdidas no tempo da lembrança.

            Neste momento - raro instante de lucidez -  deixei para trás minhas mentiras, traições, receios, decadência degenerativa e plantei um sentimento - algo que lembra o amor - em seu coração amigo.

                     Felicidades, sempre!

                                                   Nilton  Bustamante

                                             São Paulo, Brasil, Terra

 

 

 

 
Ateliê da Alma
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Página atualizada em: 07/11/2003
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