A Taberna é coisa pra valer,

não só pra quem sabe ou não sabe ler,

e para os que têm dificuldade de entender,

a Taberna percebe o que é difícil de perceber.

 

Sempre antes que me esqueça

das coisas que estão na cabeça,

escrevo tudo no computador,

e rezo minhas orações com louvor.

 

Minhas orações sou eu mesmo quem faço,

pois escrever é como levar um cagaço,

exatamente quando menos se espera,

de repente a idéia vem e se libera.

 

Aqui temos liberdade para pensar,

independente do que possas pensar,

tu tens todo direito de não gostar,

assim como posso mandar-te se catar.

 

Se não gostas de rimas babacas,

saibas que tu és otário pacas.

A Taberna não é lugar para pessoas

comandadas por outras pessoas.

Caia fora!

 

Até consigo escrever textos sem rimar,

é mais fácil e não precisa de tanto pensar,

mas gosto mesmo é de complicar,

só não complico quando quero cagar.

 

Achaste mesmo que não encaixaria algum palavrão?

Ora bolas! Então não és nenhum espertalhão.

Essa estrofe deveria terminar da maneira tradicional,

mas não quero que faças aquele velho exercício anal.

 

E se gostaste de toda essa estupidez,

então podes tornar-te nosso freguês,

ainda mais porque hoje em dia são poucos

os loucos que apreciam coisas para loucos.

 

Existem duas pessoas a quem preciso agradecer,

isso mesmo! Ozzy e Geraldo, só podiam ser,

foram eles quem me ensinaram a rimar,

sem meu grandioso e belo nome difamar.

 

Ulisses, o Poeta (22/05/2000)

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Na verdade, são três as pessoas a quem devo agradecer. Geraldo Celestino Guimarães Zucchetti que me ensinou a fazer poesias primárias mesmo estando no segundo grau. Ozzy Osbourne que me ensinou a rimar uma palavra com a mesma palavra. E finalmente, Alexandre Vanz que me ensinou como fazer poesias totalmente sem nexo ou coesão.
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