Jorge Goulart, Dolores Duran, Miltinho e Nora Ney

Uma das grandes estrelas da �poca de ouro da R�dio Nacional e um mito da m�sica popular brasileira, foi a primeira brasileira a conquistar um disco de ouro. A cantora nasceu no Rio de Janeiro e emocionou toda uma gera��o como uma das grandes int�rpretes de sambas-can��es, mas tamb�m fez sucesso cantando blues e rock.
Nora estreou no programa Fantasia Musical, da R�dio Tupi, em 1951, cantando repert�rio estrangeiro e usando o pseud�nimo de Nora May. Foi a primeira a gravar no Brasil o sucesso de Bill Halley �Rock Around The Clock�, em 1956. Nora Ney tamb�m cantou no Copacabana Palace e trabalhou na R�dio Nacional com D�ris Monteiro e Jorge Goulart, com quem se casou. O primeiro disco foi lan�ado em 1952 e tinha os sucessos Menino Grande, de Ant�nio Maria, e Ningu�m me Ama, de Ant�nio Maria e Fernando Lobo.

Iracema Ferreira Maia (seu nome real), era aposentada pela Radio Nacional com a parca aposentadoria de 300,00 reais mensais. Deixou o marido Jorge Goulart, com quem estava casada havia 52 anos e  tamb�m aposentado pela r�dio, com o mesmo benef�cio magistral de 300,00 reais mensais. Jorge teve um c�ncer na garganta, e fala atrav�s de aparelho, perdeu as cordas vocais. Era dif�cil separar a figura de Jorge e Nora, sempre juntos, nos bons e maus momentos. Duas vozes magn�ficas.
Tanto ela cantou " Ningu�m me ama, ningu�m me quer..."

Nasceu no bairro carioca de Olaria, na Rua Ang�lica Mota, n� 34, filha de D�rcio Cust�dio Fereira, funcion�rio da C�mara dos Deputados. Aos oito anos foi matriculada num grupo escolar em Olaria e mais tarde formou-se em Contabilidade pelo Instituto Rui Barbosa. Aprendeu sozinha sua primeira m�sica ao viol�o, "Valsa de cristal", observando as aulas que suas irm�s tomavam com uma professora. O pai, surpreso e entusiasmado, resolveu presente�-la com um viol�o. Apesar disso, s� passou a estudar m�sica mais tarde, com A�da Gnattali (solfejo e leitura musical). Em casa chamavam-na de Ceminha. Antes de decidir-se pela carreira de cantora, freq�entava assiduamente os programas radiof�nicos de audit�rio, onde n�o perdia a oportunidade, se o animador solicitasse aos ouvintes da plat�ia, de subir ao palco e cantar um sucesso estrangeiro (achava que n�o poderia cantar em portugu�s por causa dos seus 'erres' muito carregados).

Casou-se em fins da d�cada de 1940 e desta uni�o teve dois filhos, Vera L�cia e H�lio. O casamento n�o a fez feliz, pois o marido, Cleido, passou a agredi-la em brigas constantes. Depois de alugar e mobiliar um apartamento em Copacabana, com seus pr�pris recursos, acumulados com seu trabalho como cantora, deixou o marido, que passou a amea��-la de morte. Logo depois entrou com uma a��o de desquite litigioso, da qual saiu vitoriosa. Um dia, declararia: "Nunca tive �dio dele, apesar das surras que me deu e de tudo quanto me fez passar". Depois de separada, passou a viver com o cantor Jorge Goulart, uma longa e definitiva uni�o, que, segundo ela, foi seu "grande amigo nos dias dif�ceis e o companheiro fiel dos dias de gl�ria". Em 1961 submeteu-se a uma pl�stica de nariz. Costumava dizer: "Meu nariz nasceu errado".

Em 1963, sua filha, Vera L�cia, foi eleita Miss Brasil. O filho H�lio estudou na Fran�a e, segundo Nora, "� um bom baterista". Por conta e sua atua��o pol�tica juntamente com Jorge Goulart no Partido Comunista, teve que se auto-exilar ap�s o golpe militar de 1964.
Em 1979 passou por s�rios problemas de sa�de por conta de um c�ncer na bexiga, do qual se recuperou. Em 1992, depois de 39 anos de vida em comum, casou-se com o cantor Jorge Goulart. Meses depois, quando se apresentava em um show no Fluminense (clube carioca), sofreu um acidente vascular cerebral, que lhe deixou seq�elas, impedindo-a de voltar aos palcos. Continuou residindo no Rio de Janeiro com seu companheiro, Jorge Goulart. Nora Ney faleceu no Rio de Janeiro, aos 82 anos, em 28 de outubro de 2003.
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Nora Ney
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