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Como Jesus nos ensina a orar
Robson José Brito

Entre o sucesso e fracasso existe um abismo do tamanho daquele que nós construímos. Isto significa que as nossas ações são determinantes para que alcancemos aquilo que almejamos ou que criemos barreiras intransponíveis para nós mesmos.
Muitas pessoas querem que Deus faça tudo em suas vidas. Realmente ele tem poder para isso, mas na Bíblia temos inúmeros exemplos onde Deus fez grandes coisas mas o homem teve de fazer a sua parte.

Considerando que o sucesso do cristão deve ser balizado pelas experiências contidas na Bíblia Sagrada, vamos observar a vida de JOSÉ, uma história de sucesso contida nas sagradas escrituras.

Vejamos algumas atitudes que fizeram dele uma pessoa de sucesso:

TINHA UM OBJETIVO - Gen. 37:7 e 9

Quando em seus sonhos ficou evidenciado que seria um líder importante e José tomou isto como objetivo para sua vida.
Muitas vezes o que nos falta é sabermos para onde queremos ir. Nossa vida é semelhante a um barco no oceano, se ele não tiver a direção certa a seguir, certamente ficará perambulando até que acabem suas energias ou que encontre uma rocha que o deterá. É muito pequena a probabilidade de ancorar em um porto seguro.

PREPARAR-SE PARA O OBJETIVO - Gen. 41:39

O próprio rei testemunha o preparo de José através das palavras "sábio" e "entendido", dessa forma, o rei usa duas palavras aparentemente com o mesmo sentido para realçar a inteligência e a perspicácia de José, além do conhecimento adquirido por ele, que segundo a história era dotado de raro conhecimento secular e falava muitas línguas.

Muitas pessoas em nossos dias têm altos sonhos na vida pessoal, profissional e até mesmo ministerial, e estão parados, não estão estudando, não possuem nenhum conhecimento de informática ou de outra língua. Como desculpa, alegam inúmeras dificuldades, basta para essas pessoas, pesquisarem para ver quando e onde foi que José estudou tanto para lhes servir de alento.

QUALIFICOU-SE PARA APRESENTAR-SE AO FARAÓ - Gen. 41.14

Quando Faraó mandou chamar José que estava na masmorra, ele imediatamente barbeou-se e mudou de roupa, isto simboliza no âmbito profissional, que ele colocou-se em condições para apresentar-se ao Faraó. José poderia ter desperdiçado a oportunidade se não se submetesse às regras protocolares exigidas para aquele momento

Muitas pessoas clamam a Deus, pedindo uma oportunidade de emprego, ele prepara, e elas desperdiçam a chance por pequenas imprudências. Em todas as situações da vida temos que ser prudentes de forma que nos tornemos agradável ao ambiente e às pessoas, e dessa forma nos tornaremos mais receptíveis para qualquer oportunidade que a vida nos dá.


TER UMA "DIFERENÇA" - Gen. 37:3, Ex. 2:3

José possuía uma diferença notável entre seus irmãos, seu pai o distinguiu dando-lhe uma túnica de várias cores;
Neste item cabe apresentar outro caso bíblico onde ficou evidente a diferença: A mãe de Moisés poderia simplesmente atirar seu filho no rio conforme ordenava Faraó. Ocorre que ela fez um cesto de junco e betumou para não afundar. Esta diferença de atitude foi fundamental no destino de Moisés e do provo Hebreu.
Estes exemplos evidenciam que em nossa vida nós necessitamos de uma diferença qualitativa, que nos agregue valor como pessoa, como cristãos, como empregado, pais, filhos, pastores, etc. É muito fácil ser mais um na multidão, mas o sucesso persegue quem assume responsabilidades, aceita desafios, faz coisas diferentes, etc.

APROVEITAR AS OPORTUNIDADES - FAZER "ALGO MAIS" - Gen. 41 33-36

José foi chamado para apenas interpretar o sonho de Faraó, o que ele fez prontamente de uma forma humilde, mas aproveitou o ensejo e apresentou um plano estratégico para que o Egito não fosse dizimado pela fome. José foi tão convincente que Faraó o colocou como governador do Egito, sendo a segunda pessoa na escala do poder.(Gen. 41.40).

Aqui cabe-nos enfatizar algumas situações:

a) - Nós vivemos a nos defrontar com oportunidades em nossa vida, e cabe a nós selecioná-las e aproveitá-las. O difícil disso tudo é acovardar-se e fugir da responsabilidade para não correr nenhum risco. José poderia somente interpretar o sonho de Faraó e talvez pedir a libertação da prisão como recompensa que já estaria de bom tamanho para um preso, mas ele teve a perspicácia de sentir a oportunidade, a coragem de apresentar um plano, e a certeza que isto daria certo, assumindo os riscos e aceitando os desafios;

b) - Muitas pessoas acham que só devem fazer estritamente aquilo que lhes é pago para fazer, e limitam àquilo que lhes é mandado. Dessas pessoas as filas do insucesso estão cheias, mas as empresas, as igrejas, as famílias, escolas etc., necessitam de pessoas determinadas para serem bons empregados, bons pastores, pais, professores, etc., que queiram muito mais que a mediocridade de fazer apenas aquilo que lhes é mandado fazer. (vide Lucas 17:10);

c) - O pior que pode acontecer para uma pessoa, é ter a grande oportunidade de sua vida e não estar preparado para ela, mas a consciência de capacidade deve nortear cada um nessa hora, porque pior que perder a oportunidade é aproveitá-la sabendo de suas limitações e transformar-se brevemente em um frustrado e fracassado.

AGIR. - Gen. 41:46

José partiu imediatamente para a execução do plano que havia estabelecido, isto foi fundamental para o sucesso de seu plano. De nada adianta termos objetivos traçados, boas idéias, excelente conhecimento, qualificação adequada, etc. e ficarmos parados. O nosso sucesso nós temos que buscá-lo, seja qual for a área de nossa vida, mas nunca esquecendo os princípios cristãos que norteiam nossos passos.


CONCLUSÃO

Deus quer que nós sejamos vencedores, ele não mandaria seu filho para morrer para resgatar derrotados e perdedores. Ele sempre nos apresenta as oportunidades, mas cabe a nós esperarmos a hora certa, José esperou 13 anos entre casas confortáveis cisternas, calabouços, masmorras etc., mas ele aproveitou esse tempo e quando sua chance apareceu ele tornou-se uma referência entre as nações vizinhas. O que determina o fracasso ou o sucesso de uma pessoa é a decisão que ele toma nas piores horas de sua vida:
- O que seria de José se ele tivesse desistido quando seus irmãos o jogaram literalmente no fundo do poço?( Gen. 37:24).
- E Jó? Se ele amaldiçoasse Deus e morresse quando até sua mulher já havia desistido? (Jó 2:9
Que Deus nos dê a lucidez para agirmos certo na hora certa.

Como encerramento, deixamos um texto para reflexão

Uma pessoa que faz só o "do gasto" como se diz por aí, é semelhante a multiplicação de 1 x 1, que pode ser repetida milhões de vezes que o resultado será apenas 1, ou seja, não sai do lugar. Desse ângulo, podemos dizer que aqueles que buscam o sucesso naquilo que fazem, agregam valor a si mesmo como pessoa, São como uma multiplicação de l,000l x 1,0001, ou mais, isto depende do esforço de cada um, quanto mais agregamos valor maior será nosso multiplicador, e assim, sua repetição resulta brevemente em um valor superior à maioria, distinguindo-o positivamente dos outros isto é ter sucesso! Um dia Jesus estava em Betânia, na casa de três jovens muito amigos d’Ele: Lázaro, Marta e Maria. O papo devia estar gostoso, as companhias eram agradáveis, os discípulos se deliciavam com os ensinamento do mestre. Mas, de repente, Ele se retirou para estar a só com o Pai.

Observamos nessa passagem que Jesus tinha uma vida de oração. Ele orava porque não queria lançar mão de sua divindade para realizar Sua obras. Preferia buscar a Deus e orar, para que Deus O usasse em sua própria humanidade para nos dar exemplo.

A vida de oração chamava a atenção das pessoas. Depois que o Senhor acabou seu momento de devoção particular, naquele dia em Betânia, um dos discípulos lhe suplicou: "Senhor ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos" (Lc 11.1b). E Jesus sempre está disposto a ensinar, pois ele mesmo declarou: "Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração" (Mt 11.29). Ele desenvolveu um método simples e eficaz de vida de oração, a partir do qual quer nos ensinar a orar. Vejamos então de acordo com os ensinamentos do Senhor Jesus como devemos orar.

PRIVILEGIANDO A INTIMIDADE COM DEUS

Jesus nos ensina que precisamos dar exclusividade aos momentos de oração e ficarmos a sós com o Pai. Ele determinou: "Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará".

O mestre nos educa mostrando que mesmo as atividade da obra de Deus não podem atrapalhar nossa vida de oração: "Logo em seguida obrigou os seus discípulos a entrar no barco, e passar adiante d’Ele para o outro lado, enquanto Ele despedia as multidões. Tendo-as despedido, subiu ao monte para orar à parte. Ao anoitecer, estava ali sozinho" (Mt 14:22, 23). Por certo havia mais cegos, surdos, mudos, leprosos, e possessos para serem atendidos por Cristo, mas diz o texto que o Senhor obrigou os seus discípulos a pararem com os trabalhos porque Ele queria ficar sozinho com Deus no monte.

O Senhor nos mostra que não adianta muito trabalho, sem oração; muita retórica e palavras bonitas, sem oração; horas e horas de ensaio, sem oração; muito culto sem oração. É preciso ter intimidade particular nossa com Deus.

Certo pastor muito envolvido com a obra do Senhor: construções, visitas, pregações, estudos bíblicos, conferências, aconselhamentos, resolução de problemas no ministério. Só tinha tempo para a obra de Deus; obra de Deus; obra de Deus; obra de Deus; obra de Deus. E não tinha tempo para o Deus da obra. Um dia, acabou se acidentando. Foi parar no hospital. E bravo, lá, questionou Deus do porquê daquela luta, já que ele estava tão envolvido com a obra de Deus. Deus lhe respondeu, quando ele passou a orar: "Quero você envolvido primeiro Comigo para depois envolver-se com a Minha obra".

Não vamos esperar vir a luta para procuramos ter intimidade com Deus!

ESTABELECENDO UM HORÁRIO ESTRATÉGICO

Lemos em Mc 1:35- "Sendo já tarde, tendo-se posto o sol, traziam-lhe todos os enfermos, e os endemoninhados; e toda a cidade estava reunida à porta; e ele curou muitos doentes atacados de diversas moléstias, e expulsou muitos demônios; mas não permitia que os demônios falassem, porque o conheciam. De madrugada, ainda bem escuro, levantou-se, saiu e foi a um lugar deserto, e ali orava".

Novamente vemos aqui que nosso Mestre não permitiu que seus trabalhos na obra de Deus roubassem d’Ele a oportunidade de orar. Por isso, Ele escolheu um horário estratégico para conversar com Seu Pai.

Apesar de a madrugada ser um horário gostoso e produtivo para oração, não se trata de regra. O que importa é criarmos uma disciplina do tempo para a oração. Não podemos permitir que as 24 horas do dia se acabem sem que selecionemos uma parte delas para o diálogo com o Pai. Por mais atarefados que sejamos, precisamos estabelecer e de preferência até sistematizar em nossa agenda diária o tempo para Aquele que quer ter comunhão conosco. Faça um teste: dê pelo menos quinze minutos por dia do seu tempo em um horário determinado (é bom que você não fique mudando) para conversar com o Pai. E perceba o resultado depois de um mês.

O teólogo Walter B. Knight conta uma história interessante sobre o hábito de estabelecer um tempo específico para oração. Em um hospital infantil, uma menina tinha que ser submetida a uma melindrosa cirurgia. Ela foi carinhosamente colocada na mesa operatória por uma gentil enfermeira, enquanto era preparada a respectiva anestesia. Antes, porém, do início da operação, o médico cirurgião aproximou-se dela e, carinhosamente, disse ao seu ouvido: "Minha filhinha, você vai tomar um remédio para dormir, mas quando acordar já estará bem boazinha", ao que a garota pediu: "Bem, doutor, então, antes de pegar no sono, o senhor me deixa orar, como de costume, a minha oração de todas as noites". Assim, ajoelhou-se e balbuciou um rápida suplica a Deus. E em seguida disse: "Agora, já posso ‘ir dormir’ ". O médico, contando o emocionante episódio em uma reunião com seus colegas de medicina, declarou: "Naquela noite, antes de deitar-me, ajoelhei-me e orei ardentemente a Deus, coisa que não fazia havia mais de trinta anos".

ESTABELECENDO UM LUGAR COSTUMEIRO

Vemos na Palavra que Jesus não somente tinha o hábito da oração mas Ele estabelecera um lugar apropriado para a orar: "Então saiu e, segundo o seu costume, foi para o Monte das Oliveiras; e os discípulos o seguiam. Quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e pondo-se de joelhos, orava" (Lc 22:39-41).

O melhor lugar para orar é na "casa de oração" (Mt 21.13). Mas podemos separar um cantinho em nossa casa, uma cadeira, uma poltrona, um tapete, consagrando esse lugar para nossos instantes de comunhão com o Todo-Poderoso. Quando escolhemos e definimos um lugar apropriado o próprio ambiente nos motiva a orar.

INTENSIFICANDO A ORAÇÃO PARA TOMAR DECISÕES IMPORTANTES

Quando estamos em dúvida ou receosos para tomar decisões, às vezes, pedimos conselhos para inúmeras pessoas. E acabamos por nos esquecer de nos aconselhar com a pessoa mais importante: Aquele que nos criou, que domina sobre todas as coisas.

Jesus quando teve que escolher seus discípulos, intensificou seu período de oração. Ele está nos ensinando que, quando vamos tomar decisões, precisamos aumentar o nível de oração, principalmente quando nossas opções vão envolver a vontade das outras pessoas.

Vejamos como o evangelista Lucas nos conta o fato: "Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar; e passou a noite toda em oração a Deus. Depois do amanhecer, chamou seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos" (Lc 6:12,13).

Mas cuidado: Intensificar a oração não significa fazer ladainha, pois nosso Senhor nos alerta: "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios" (Mt 6:6,7). Essa passagem bíblica revela é preciso a objetividade na oração.

PEDINDO PODER

O Senhor Jesus revela que a oração é fonte de autoridade espiritual e de poder: "Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai; e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei (Jo 14: 12-14)".
Esse texto deixa claro que Jesus não fazia milagres por ser Deus. As obras maravilhosas que operava as fazia em Sua própria humanidade. Se não fosse assim, não teria dito que qualquer um de Seus seguidores poderia fazer obras igual aquelas que Ele operava, e ainda poderia fazê-las muito maiores.

O Senhor Jesus cumpriu Seu ministério sem lançar mão da Sua divindade. Não usou sua deidade para se eximir de problemas e dificuldades. Operava maravilhas como homem. Entretanto, como homem ungido pelo Espírito Santo. Ele leu na sinagoga em Nazaré o que o profeta Isaías vaticinara a Seu próprio respeito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos" (Lc 4.18).

O Espírito Santo está a disposição para ungir o povo de Deus para obra do Senhor. E quanto mais o cristão pede essa unção mais ele a terá. E não há outra forma de pedir esse poder a não ser pela oração. Se quisermos produzir frutos para o reino de Deus precisamos orar. Quantos pregadores que pregam "bonito", mas sem efeito; quantos cantores demonstram uma técnica excepcional, mas não alteram nada com seu canto no reino espiritual; quantos grupos musicais lindos de se ouvir, mas que não encorajam a alma aflita e muito menos amedronta Satanás. Por que esse fracasso? A resposta é simples: porque não oram; preocupam-se com a aparência e esquecem da essência; dedicam-se a técnica e abandonam a comunhão; prendem-se ao material e rejeitam o espiritual. Que Deus nos guarde disso!

Supliquemos a todo dia como aquele discípulo em Betânia: "Jesus ensina-nos a orar". Com certeza, Ele irá nos atender!


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