TERCIÁRIO
MIOCENO Paleoecologia
Vida vegetal
Dois
ecossistemas principais apareceram primeiramente durante o Mioceno: florestas e
campos. A expansão dos campos é correlata com uma aridez nos interiores
continentais e o resfriamento global.
Vida animal
Na
Eurásia e América do Norte, a expansão dos campos forçou uma mudança evolutiva
em mamíferos herbívoros. A relva e a
vegetação arbustiva são compostas de materiais muito resistentes e abrasivos, e
herbívoros como cavalos evoluíram tiveram que evoluir suas mandíbulas para este
modo de vida.
Os
perissodáctilos e artiodáctilos
sofreram um período de evolução rápida durante o Mioceno. Durante o Oligoceno artiodáctilos
do Oligoceno desenvolveram sistemas digestivos avançados que estava agora
ajudando a lidar com esta fonte de alimentação. Nasce assim os “Ruminantes”
A
diversidade de mamíferos alcançou seu auge durante o Mioceno. Muitos eram pastadores ou arbustivos.
A época foi marcada pela evolução adicional de cavalos que ainda tinham
dedos e o tamanho de pôneis, os chalicotheridos,
camelos, rinocerontes e macacos antropóides, inclusive o Dryopithecus
que habitou o sul da Europa, Ásia, e África.
Também este período viu o aparecimento dos mastodontes, guaxinins, e
doninhas. Os primeiros cervos e girafas
também aparecem, junto com as primeiras hienas.
Os creodontes foram substituídos pelos
felídeos e canídeos como os predadores dominantes.
Haviam muitos tipos de mamíferos estranhos como os chalicotherios
(pense em um cavalo misturado com um gorila).
Nos
mares baleias dugongos e desmostylideos
extintos floresceram nesta época.
Tubarões gigantescos como o Carcharodon megalodon alcançavam de 13 a 15 metros de
comprimento e atacaram as baleias primitivas.
Biorregionalismo e Migração
O
Mioceno viu a continuação das províncias biorregionais
em alguns exemplos (América do Sul e Austrália) e grandes migrações de mamífero
em outros casos, como animais que tinham evoluído em continentes diferentes
durante o Eoceno e Oligoceno espalhados por pontes de
terra.
Aves
não voadoras carnívoras gigantescas como o Phorusrhacus,
com 1.5m de altura em médio. Estas criaturas eram naturais da América do Sul