Quadro Clínico:

 A doença tem um curso muito variado, indo de casos que evoluem espontaneamente para a cura, até àqueles que cursam com importantes deformidades do aparelho locomotor. Podem aparecer complicações viscerais que algumas vezes, levam ao óbito. A forma de aparecimento pode ser mono, oligo ou poliarticular. Iniciando de forma insidiosa ou aguda, com ou sem manifestações sistêmicas. Os nódulos subcutâneos são uma manifestação bastante freqüente. A rigidez matinal é um dos primeiros sinais da doença que acomete, principalmente, nas articulações interfalangianas e nas metacarpofalangianas das mãos, geralmente simétricas. Punhos e pés também são bastante acometidos. Pode ocorrer febre e mialgias. Vasculites podem aparecer, principalmente, nos membros inferiores e são sempre um sinal de gravidade da doença.

Quando há queda do estado geral, a crise surge com febre alta, rash, artralgias, pericardite fugaz e, mais tarde uma articulação é acometida de modo persistente. Outras vezes as manifestações extra-articulares, como iridociclite e pericardite, podem preceder, em semanas ou meses, o ataque às articulações.

A febre que algumas destas crianças apresentam é bastante característica, costuma ser alta, em torno de 39 a 40º C, geralmente aparece sé uma vez ao dia, no final da tarde, e costuma desaparecer com o uso de antitérmicos. Durante o pico febril, a criança fica bastante caída, porém com a diminuição da temperatura ela volta a ser ativa como antes. Outro dado que se deve chamar a atenção para esta doença é que a erupção cutânea aparece ou fica mais intensa durante o pico de febre.

 

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