Ayrton Senna como pessoa...

Nome

Ayrton Senna da Silva

Data

21 março de 1960

Local de nascimento

São Paulo , SP

 

Longe das pistas, Ayrton Senna era uma pessoa normal. Se é que um ídolo possa ter vida normal.
 Depois de cumprir os compromissos com a equipe, imprensa, patrocinadores e fãs, procurava sair rapidamente dos autódromos. Destino: Brasil. Cidade: São Paulo.
Em São Paulo, transformava-se no competente empresário que cuidava dos negócios com a mesma dedicação e preocupação que tinha na F1, como pode ser visto ao olharmos para o sucesso das marcas que criou: o personagem Senninha e a Marca Senna.
Ayrton tinha orgulho de ser brasileiro. E queria fazer mais pelo país. Lançou a semente para a criação do Instituto Ayrton Senna que hoje atende 400 mil crianças e jovens em todo Brasil. Mas Beco também se preocupava com seu lazer. Fez muitas viagens com familiares, amigos e namoradas para vários pontos do planeta. As férias eram sagradas. Dava-se ao luxo de se afastar das pistas e curtir o mar de Angra dos Reis, refúgio que adorava. Além disso, adorava praticar esportes. Era um esportista nato que mostrava muita habilidade para as corridas a pé, tênis, bicicleta, jet sky e muitos outros. Só não conseguia jogar futebol, apesar de ter tentado algumas vezes.

 

Um brasileiro chamado Ayrton Senna da Silva

Dez entre dez duelos que eletrizavam a Fórmula 1 nas décadas de 80 e 90 tinham como combustível o brasileiro Ayrton Senna da Silva e sua obstinação pela vitória. Por trás do capacete, estava um rapaz tímido, doce, com vocação nata para a velocidade, submetendo-se com muita determinação ao ideal de ser campeão nas impiedosas competições da Fórmula 1.

"Vocês nunca conseguirão saber como um piloto se sente quando vence uma prova. O capacete oculta sentimentos incompreensíveis".

Ayrton imprimiu no álbum de memórias da Fórmula 1 o traço raro do artista que elege a obra como causa única e primeira de sua existência. Em dez anos de carreira, foi e é considerado um dos maiores fenômenos do automobilismo, esteve sempre no olimpo dos grandes, onde enfrentou o arrojo de Nigel Mansell, a classe e o perfeccionismo de Alain Prost, dividindo com eles os títulos mundiais, e partindo sempre na frente. O público corria junto, ultrapassava, parava nos boxes e subia ao pódio com Ayrton.

 

Um gênio passional e reservado

Adorado pelos fãs das corridas, Ayrton Senna era também admirado por sua família. Sua dedicação nas pistas e algumas de suas histórias são relatadas por sua irmã, Viviane, e sua mãe, Neyde, como exemplos da importância que o piloto tinha para seus parentes.

Era em Angra dos Reis, no sul do Rio de Janeiro, que o piloto gastava as horas livres que tinha entre o fim de uma temporada e o começo da outra. Onde, segundo sua irmã, gostava "de recarregar as baterias". Mas, quando estava em sua cidade natal, São Paulo, o tricampeão cuidava de seus negócios. O piloto zelava pela marca Senna, criada no começo dos anos 90.

Dentro do circo da F-1, o melhor amigo de Senna talvez tenha sido o austríaco Gerhard Berger, a quem teve como companheiro de equipe na McLaren durante três anos, de 90 a 92. Outro parceiro foi o fotógrafo japonês Norio, que doou mais de 40 mil imagens de sua autoria para a família de Senna após a morte do piloto.

O automobilismo era uma profissão para Senna, mas outros esportes estavam entre seus prediletos. Natação, tênis e ciclismo eram alguns exemplos. O futebol, uma das maiores paixões dos brasileiros, no entanto, era impraticável para o piloto, incapaz de manter a bola sob domínio dos pés.

Apesar de ser uma pessoa bastante discreta e que pouco gostava de falar sobre sua vida pessoal, duas namoradas de Senna ficaram bem conhecidas pelo público. Com a apresentadora Xuxa, o relacionamento durou um ano e seis meses.

A última namorada do piloto foi a modelo Adriane Galisteu, com quem a família Senna não tem um relacionamento amistoso até hoje. Ainda assim, Galisteu escreveu um livro - O Caminho das Borboletas -, no qual narra os momentos que viveu ao lado do tricampeão.

Outras três relacionamentos podem ser apontadas como determinantes na vida do piloto. Lilian de Vasconcelos, Adriane Yamin e Cristiane Ferracciu são descritas na biografia Ayrton, o herói revelado, lançada neste ano, como personagens marcantes na vida do passional tricampeão.

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