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Embora a natureza apresente plantas tóxicas (Copo de leite, Espirradeira, Comigo-Ninguem-Pode), a tinta natural apresenta menos riscos que a artificial. Na pintura a óleo, por exemplo, as tintas não devem ser tocadas com as mãos e os solventes são extremamente danosos à saúde, causando sérias intoxicações e podendo mesmo levar à morte quem os usa de maneira indevida.

Alguns vegetais são nocivos à saúde quando ingeridos ou em contato com a pele. Exemplos disso são, entre outros, a folhagem comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta (Lodd) Schott), cuja seiva é venenosa podendo até provocar a morte, e o oleandro (Neriun oleander L.), também chamado de espirradeira, que se caracteriza por possuir flores e folhas altamente tóxicas; também a figueira-do-inferno (Datura suaveolens (Humb.) Bonpl.), conhecida como trombeta, e o copo-de-leite (Zanthedeschia aethiopica Spreng.), cujas folhas possuem um látex que pode causar irritação cutânea.

Recomenda-se, assim, cuidado na seleção dos vegetais, optando-se por aqueles que não oferecem riscos quando de sua manipulação. Deve-se também ter muito cuidado com as tintas em infusão no álcool que, por se tornarem inflamáveis, devem ser mantidas longe do calor e das chamas.

No preparo da tinta a óleo, necessita-se de solvente para diluí-la, o qual é tóxico, podendo causar irritação aos olhos e vias respiratórias. Assim, recomenda-se cuidado a executar esse processo, mantendo o ambiente bem ventilado.

Quando os pós são peneirados, deve-se proteger os olhos e narinas para que não sejam absorvidos. Aconselha-se enfim, trabalhar em ambiente bem iluminado e arejado.
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