principal

       sobre a ars dei

       textos

       imagens

       sons

       blog

       contato    

Comunidade Ars Dei 

   

Comunidade Paroquial: A Comum Unidade

 

Comunidade Paroquial: A Comum Unidade

Texto para reflexão: Efésios 4, 1-6

 

            “Exorto-vos, pois – prisioneiro que sou pela causa do Senhor – que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade. Sede solícitos em conservar a unidade no espírito pelo vínculo da paz. Sede um só corpo e um só Espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos.”

 

            As primeiras comunidades cristãs tiveram muitas dificuldades, perseguições e desafios, os apóstolos, porém, não deixavam de ensinar, podemos verificar isso lendo as cartas de São Paulo, São Pedro,  São Tiago e os demais que escreveram dando os conselhos necessários para melhor viver o evangelho de Cristo. Ex. (Rm 13, 8-10  /  II Cor 8, 7-15  /  Fil 2, 1-11  /  I Tess 4, 1-12 )

Mas hoje quem nos fala? A sagrada Escritura nos dá os conselhos de como viver em comunidade, mas os problemas de nossas comunidades hoje, são os mesmos daquele tempo? Muitos sim, outros não, por isso devemos estar sempre atentos ao que nos diz o papa, os bispos, os concílios e tantos presbíteros que continuam, hoje, a missão dos apóstolos de ensinar os povos. A Doutrina da Igreja se baseia num tripé, a Sagrada Escritura – a Palavra de Deus - , a Tradição – a herança dos apóstolos e os demais santos - e o magistério – a ação da igreja hoje através do papa e bispos.

 

É na comunidade que podemos experimentar o que há de mais precioso na vida de um cristão, Deus. Quando conseguimos, através dos ensinamentos de Jesus, conviver de forma digna, humilde, amável e com caridade, Deus se manifesta em nossas vidas e transforma nossa realidade.

 

“As comunidades devem ser realmente fraternas, de tal forma que a igual dignidade de todos os fiéis sejam evidenciada e seja estimulada a participação ativa de todos. As celebrações litúrgicas, respeitada a diversidade de funções, coloquem em relevo a comunhão fraterna entre todos, de tal forma que aquele que se aproximar da comunidade cristã possa reconhecer nela um sinal da presença de Deus.”  (documento 62 da CNBB – Missão e ministério dos cristãos leigos e leigas – n. 116)

Temos toda essa riqueza para poder viver plenamente em comunidade, mas porque é tão difícil? O orgulho, a má educação, a fofoca, são os grandes inimigos da comunidade. A nossa atitude deve ser a contrária: de humildade, de amabilidade, de caridade, etc...

 

            É preciso ter bem claro que para viver em comunidade preciso trabalhar constantemente o perdão, preciso me colocar constantemente no lugar do outro, é preciso ter uma atitude de amor, não podemos ficar de braços cruzados. Uma pergunta pessoal: O que eu tenho feito, na comunidade, para evitar esses problemas? Tenho sido compreensível, amável, humilde, caridoso? Ou contribuo apenas com as divisões, com as fofocas, com a má educação? Antes de grupo de trabalho, de oração ou de pastoral somos uma comunidade só. É preciso criar uma consciência de comunidade. O padre tem papel fundamental na comunidade na medida em que ele se torna o orientador do povo. E eu não posso ficar disputando, seja com o meu grupo ou sozinho, a atenção dele. Todos devem ter acesso ao padre. Mas não posso depositar somente nele toda a minha fé (como acontece em muitos casos). Se não eu perco minha fé na medida que o padre comete erros e é lógico que isso acontece, pois o padre é homem como todo homem.

 

A celebração Eucarística deve ser o momento de maior manifestação de unidade, de comunhão; “Em cada Santa Missa somos chamados a nos comparar com o ideal de comunhão que o livro dos Atos dos Apóstolos traça como modelo para a Igreja de sempre. É a Igreja reunida em torno dos apóstolos, convocada pela Palavra de Deus, capaz de uma partilha que não atinge apenas os bens espirituais, mas mesmo os bens materiais.” (Mane Nobiscum Domine – carta apostólica do papa João Paulo II para o ano da Eucaristia n. 22)

 

Na comunidade tenho que encontrar terreno fértil para trabalhar minha santidade. Não aquela santidade falsa, de aparência, mas aquela de atitude, de decisão firme e de opção pelo evangelho, só assim conseguirei ser suporte para meus irmãos. É na comunidade que aprendemos a ser cristãos e principalmente ensinamos a ser cristão para quem chega. A Religião de Jesus cristo é uma Religião de comunidade, a Comunhão, o repartir o pão.

 

Quando soubermos ter coragem de assumir nossa fé, assumir nossa missão como católicos no mundo, dando o verdadeiro testemunho, respeitando os diversos movimentos, os diversos carismas, se esforçando em perdoar, amando aos que não nos amam, tentando ser humildes e amáveis, sendo suporte para os mais fracos, e caridosos com os imaturos. Somente assim começaremos a transformar nossa realidade, a realidade do mundo todo. 

 

“Todos os homens são chamados ao mesmo fim, o próprio Deus. Existe certa semelhança entre a unidade das pessoas divinas (A Trindade) e a fraternidade que os homens devem estabelecer entre si, na verdade e no amor. O amor ao próximo é inseparável do amor de Deus.” (Catecismo da Igreja Católica/1878)

 

 

 Filipe

© Copyright 2007 Ars Dei. All Rights Reserved. Design by Ars Dei Atelier
 
Hosted by www.Geocities.ws

1