MÃOS

 


Arlete de Andrade


 

 



Mãos de ébano
Meu barco sem rumo, navegando ao sabor
da paixão, levado pelas ondas
do meu corpo.
Mãos sem destino certo,
desvairadas, 
encenam gestos,
Despudoradas, 
com seus dedos,
ardorosos,
abrasadores.
Mãos que procuram
enseadas
entorpecidas.
Enlouquecem,
Maluquecidas.
Entrementes,
Repousam em meus
Seios túmidos.

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