Modificando o carro-bagagem da Cia Paulista

Os vagões "Old Timer" fabricados pela Frateschi, pelo seu nível de detalhamento e qualidade no acabamento, bem como devido ao fato de reproduzirem modelos que rodaram em praticamente todas asferrovias nacionais, com pequenas modificações de companhia para companhia, são ótimos para serem modificados, variando bastante o aspecto das composições que rodam nas maquetes.

Uma modificação bastante simples e de grande efeito visual foi a adaptação do carro 416 (correio) para a versão da bitola larga (Cia Paulista), modificação esta efetuada pelo modelista Kelso Médici. Acompanhemos esse trabalho passo a passo, conforme explicado pelo modelista em artigo do Informativo Trens e Modelismo nº 21.

"Alguns carros bagageiros antigos da bitola larga da Cia Paulista de Estradas de Ferro não possuiam clerestório. Assim, essa modificação se limita apenas ao teto do próprio carro 416 lançado pela Frateschi (Ref. 2495). Os passos são".

  1. Cortar o clerestório num comprimento de cerca de 145 mm. Separar do teto, cortando as regiões que separam as janelinhas;
  2. Lixar em ambos os lados até que se encaixe no teto;
  3. Colar, com toluol, o teto do clerestório no teto propriamente dito;
  4. Após endurecimento da soldagem plástica remover as partes extremas remanescentes do clerestório;
  5. Fecharos pedaços com pedaços finos de chapa de estireno;
  6. Lixar, promovendo a curvatura do teto;
  7. Cobrir as imperfeições com massa plástica automotiva;
  8. Lixar as regiões que receberam a massa, procurando concordá-las com o restante da peça, usando lixa d'água grana 600, molhada;
  9. Pintar o teto com tinta fosca. A cor poderá ser cinza, com o ton original, ou preta. Ou ainda, preta sobre areia fina colada (*);
  10. Remover das testeiras os ressaltos que se encaixam no clerestório, para concordar com a nova curvatura do teto;
  11. Finalmente, montar o teto no corpo do carro e estará pronto mais um modelo para mudar o aspecto de sua mini-composição.

(*) Nos antigos carros de madeira era comum, para evitar o incêndio dos tetos, que fosse aplicado sobre estes uma camada de areia, de forma a que as fagulhas lançadas pelas chaminés das locomotivas não queimassem os tetos. Conseguimos reproduzir essa situação passando uma mão de cola branca diluída 50% em água, com o pincel, sobre os tetos, e em seguida jogando uma camada de areia fina. Após a secagem da cola, pintar o teto, e obteremos um acabamento de grande realismo.

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