Na hora de comprar medicamentos, o que fazer para se proteger de falsificações? |
No entanto, você continua precisando comprar medicamentos. Esta cartilha pode lhe ajudar a se proteger, tirar suas dúvidas e agir com mais segurança. Fique atento às recomendações e defenda sua saúde.
Só tome medicamentos por receita do seu médico |
Só compre medicamentos em farmácias e drogarias, de preferência aquelas que você já conhece. Nunca Compre Medicamentos Em Feiras eCamelôs. Muita atenção com promoções e liquidações: preços muito baixos podem indicar que o medicamento tem origem duvidosa, nenhuma garantia de qualidade ou até mesmo pode ser produto roubado.
Exija sempre a nota fiscal |
Guarde Com Você a nota fiscal, a embalagem e a cartela ou frasco do medicamento que está sendo usado. Eles são seu comprovante, em caso de irregularidade, para você poder dar queixa.
Se o Medicamento Falhar, Procure Imediatamente Seu Médico.
Se o medicamento que sempre foi eficaz deixar de fazer efeito de repente ou se a pessoa que está usando o medicamento piorar, recorra ao médico. Ele vai corrigir o tratamento da doença e pode mandar o medicamento suspeito para ser testado pela Vigilância Sanitária.
Na hora da compra, Verifique Sempre na embalagem do remédio:
Isso é obrigatório para todos os medicamentos líquidos.
A bula não pode ser uma cópia xerox |
Não Compre medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que se soltam facilmente ou estejam apagados e borrados.
Caso Vá Aplicar Uma Injeção na própria farmácia ou drogaria, compre primeiro a medicação e verifique tudo o que foi dito acima. Só depois disso peça para fazer sua aplicação, que deve ser supervisionada pelo farmacêutico.
Se Você Costuma Usar Um Remédio e já o conhece bem, ao comprar uma nova caixa não deixe de verificar:
Em caso de suspeita ou diferença encontrada, faça o seguinte: |
- Ligue grátis para o Disque Saúde (0800-611997) e peça orientação;
- Entre em contato com a Secretaria de Saúde local - Coordenação de Vigilância Sanitária e conte o que aconteceu;
- Procure as Delegacias de Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública, da Polícia Federal, e faça sua denúncia;
- Ligue para o serviço de atendimento ao cliente do laboratório que fabrica o medicamento suspeito. A maioria dos laboratórios tem esse serviço e o número do telefone, com chamada grátis, vem impresso na caixa do produto. Os laboratórios sérios têm tanto interesse quanto você em descobrir e punir os falsificadores.
Respondendo às 10 (dez) principais dúvidas da população |
01- As farmácias e drogarias são obrigadas a receber de volta os medicamentos suspeitos?
Não existe uma lei clara sobre isto, tratando só de farmácias e drogarias. Mas o Código de Defesa do Consumidor prevê que qualquer pessoa que compre seja o que for, ao ficar insatisfeita, pode apresentar a nota fiscal (com o nome do medicamento e o número do lote) e exigir o dinheiro de volta. Ou um outro produto no mesmo valor. Se tiver problemas, ligue para o PROCON local.
02- Quem tiver algum problema de saúde por tomar remédio falso deve fazer o quê? Quem deve ser responsabilizado por isso?
Deve procurar imediatamente o seu médico ou o serviço de saúde mais próximo de casa, para corrigir o tratamento. O caso deve ser denunciado à polícia e à vigilância sanitária de sua cidade, que vão investigar quem são os responsáveis diretos e indiretos pela falsificação. Não é possível acusar imediatamente o laboratório, a farmácia ou a drogaria, que às vezes também foram vítimas de criminosos falsificadores. Mas, se o fabricante, o distribuidor ou o vendedor tiverem conhecimento do caso e não tomarem providências, também serão responsabilizados.
03- Quais os perigos de um remédio falso para a saúde do paciente?
Variam muito, dependendo do tipo de falsificação. Se o medicamento tiver sido diluído ou enfraquecido, a doença que devia estar sendo tratada permanece ou piora. Em alguns casos, isso pode significar risco de vida. Mudanças na fórmula do produto aumentam as chances de intoxicação, prejudicando principalmente os rins e o fígado, no caso de medicamentos de uso permanente. Mesmo quando as drogas são legítimas, se forem cargas roubadas de laboratórios ou amostras grátis reembaladas pelas quadrilhas, perdem-se todas as garantias de higiene e conservação dos medicamentos.
04-Há mais riscos de adquirir medicamentos falsos comprando envelopes avulsos, fora das caixas?
Sim. Principalmente porque você não tem como conferir o número do lote, que deve ser o mesmo dentro e fora, no envelope e na caixa.
05- Se um medicamento que não está na lista dos medicamentos falsificados não fizer efeito, o que devo fazer?
Na dúvida, ligue para o médico, que poderá receitar outro medicamento. Em relação à suspeita sobre o produto que não funcionou, você ou o médico devem entrar em contato com o Disque Saúde (0800-611997), com o serviço de Vigilância Sanitária da cidade ou com a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública, da Polícia Federal. Eles podem investigar e providenciar o teste do medicamento.
06- Quais são os tipos mais comuns de falsificação?
Elas vão desde a raspagem da frase "venda proibida" (no caso das amostras grátis ou medicamentos distribuídos pela rede do SUS) até a mistura dos medicamentos líquidos com água ou outro diluidor. Também é comum a retirada de pílulas das cartelas e sua colocação em frascos, para evitar o controle de validade. Já foram encontrados casos de produtos totalmente falsos, sem efeito, feitos de substâncias baratas, como a farinha, moldadas na forma do medicamento. E também produtos diferentes do que diz o rótulo da embalagem ou em quantidade menor.
07- Algum remédio pode ser considerado totalmente seguro?
Os falsificadores ganham espaço por causa do hábito brasileiro de tomar medicamentos por conta própria. Afinal, todo medicamento tem um potencial de risco: seja por doses exageradas, seja por doses menores, que só fortalecem a doença. A maioria dos medicamentos tem contra-indicações. É preciso levar em conta idade, peso, alergias e outras doenças, por exemplo. Por isso, sempre é arriscado tomar rmedicamento sem orientação médica e sem necessidade.
08- E os medicamentos distribuídos pelos hospitais? Também são fiscalizados?
Sim. Há uma série de documentos, testes e laudos que os hospitais têm que cexigir antes de comprar os medicamento e que devem ser checados ao receber a encomenda; seja de laboratórios, distribuidores ou importadores. Quem não cumprir a lei pode ter o hospital fechado e ir parar na cadeia. Nas concorrências públicas para compra de medicamentos, só podem concorrer empresas licenciadas pelo Ministério da Saúde.
09- Existe algum controle sobre o que as farmácias e drogarias compram?
Sim. Elas só podem comprar medicamentos de fabricantes, distribuidoras com autorização legal para isso. O farmacêutico responsável pela loja tem obrigação de examinar todos os medicamentos comprados, fugindo dos produtos ditos de bonificação, porque estes, a princípio, são produtos suspeitos. Em caso de dúvida, a farmácia ou drogaria tem a obrigação de parar de vender o medicamento e avisar imediatamente a Vigilância Sanitária.
10- Como se controla o que sai de laboratórios, fábricas e distribuidores?
Sempre que solicitados, os fabricantes devem apresentar à Vigilância Sanitária uma lista de distribuidores, atacadistas e varejistas autorizados a vender seus medicamentos. São obrigados a informar ao Ministério da Saúde e à polícia quais os locais onde estão sendo vendidos cada um de seus lotes, para que se possa seguir as pistas, em caso de qualquer problema. Também devem informar os nomes de seus propagandistas que recebem os produtos, em que quantidade e o número dos lotes distribuídos. Os distribuidores são obrigados a manter lista das farmácias, drogarias e hospitais aos quais venderam, especificando o número dos lotes e quantidades negociadas. Em caso de roubo de carga ou queixa de consumidores que chegue até eles, têm de comunicar o fato imediatamente à Vigilância Sanitária e à polícia.
Como falar com a Vigilância Sanitária? |
Há uma Coordenação de Vigilância Sanitária em cada uma das capitais dos estados brasileiros e também no Distrito Federal. Confira a seguir os telefones, caso você precise fazer uma denúncia ou tenha uma suspeita para ser investigada.
Acre – Rio Branco / Tel.: (068) 223-1582
Alagoas – Maceió / Tel.: (082) 223-3102
Amapá – Macapá / Tel.: (096) 223-0334
Amazonas – Manaus / Tel.: (092) 663-4663 Ramal: 211
Bahia – Salvador / Tel.: (071) 336-5344
Ceará – Fortaleza / Tel.: (085) 231-6060 Ramal: 21
Distrito Federal – Brasília / Tel.: (061) 325-4812
Espírito Santo – Vitória / Tel.: (027) 227-0717 / 235-1546
Goiás – Gioânia / Tel.: (062) 291-5005
Maranhão – São Luís / Tel.: (098) 246-5500
Mato Grosso – Cuiabá / Tel.: (065) 644-2297 / 313-2281 / 313-2284
Mato Grosso do Sul – Campo Grande / Tel.: (067) 726-4077 Ramal: 215
Minas Gerais – Belo Horizonte / Tel.: (031) 248-6100
Pará – Belém / Tel.: (091) 223-3339 / 224- 4011 Ramal: 283
Paraíba – João Pessoa / Tel.: (083) 241-2958
Paraná – Curitiba / Tel.: (041) 333-3434
Pernambuco – Recife / Tel.: (081) 412-6260 / 412-6261 / 412-6268 / 412-6000
Piauí – Teresina / Tel.: (086) 221-9799
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro / Tel.: (021) 240-2007 / 240-5118
Rio Grande Do Norte – Natal / Tel.: (084) 211-4497 / 211-2828 / 211-4328 / 221-1522 Ramal: 213
Rio Grande Do Sul – Porto Alegre / Tel.: (051) 227-3933 Ramal: 219
Rondônia – Porto Velho / Tel.: (069) 223-3260 Ramal: 3261
Roraima – Boa Vista / Tel.: (095) 623-2771 Ramal: 206
Santa Catarina – Florianópolis / Tel.: (048) 223-0822 / 222- 9277
São Paulo – São Paulo / Tel.: (011) 256-2355 / 256-2747 / 257-7611 Ramais: 112 / 113
Sergipe – Aracaju / Tel.: (079) 241-6878 / 241-6576
Tocantins – Palmas / (063) 218-1774 / 218-1700
Você também pode procurar o PROCON no seu estado.
Acre - Rio Branco / Tel.: (068) 223-3950 Ramal: 2023
Alagoas - Maceió / Tel.: (082) 326-6640 R.30 / 326-6845
Amazonas - Manaus / Tel.: (092) 233-3292 / 633-8122
Bahia - Salvador / Tel.: (071) 321-2439 / 321-4228
Ceará - Fortaleza / Tel.: (085) 252-1158 / 454-2025
Distrito Federal - Brasília / Tel.: (061) 347-3851 / 274-3141
Espírito Santo - Vitória / Tel.: (027) 223-5349 / 222-5111
Goiás - Goiânia / Tel.: (062) 225-5035 / 229-4542
Maranhão - São Luís / Tel.: (098) 231-0770 / 231-0021
Mato Grosso - Cuiabá / Tel.: (065) 322-6843 / 624-3505
Mato Grosso Do Sul - Campo Grande / Tel.: (067) 384-4323 / 724-4105
Minas Gerais - Belo Horizonte / Tel.: (031) 295-3366 / 295-4843
Pará - Belém / Tel.: (091) 223-2613 / 223-2597
Paraíba - João Pessoa / Tel.: (083) 241-6171 / 241-3465
Paraná - Curitiba / Tel.: (041) 362-1512 / 362-1225
Pernambuco - Recife / Tel.: (081) 423-3504 / 423-7257
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro / Tel.: (021) 232-6222 / 232-5836
Rio Grande do Norte - Natal / Tel.: (084) 212-2569 / 212-1218
Rio Grande do Sul - Porto Alegre / Tel.: (051) 225-0247 / 225-0307
Rondônia - Porto Velho / Tel.: (069) 224-4738 / 224-5129
Roraima - Boa Vista / Tel.: (095) 623-1357 / 623-1949
Santa Catarina - Florianópolis / Tel.: (048) 216-1531 / 216-1517
São Paulo - São Paulo / Tel.: (011) 3105-5440 / 3105-6339
Sergipe - Aracaju / Tel.: (079) 224-4497 / 224-1171
Tocantins - Palmas / Tel.: (063) 215-2052 / 218-1840
Texto copiado do Setor de Informações
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