Uma sede ou escritório virtual pode desempenhar uma importante função de auxiliar a manter a transparência na utilização de Recursos Públicos ou frutos da colaboração de empresas e pessoas amigas. Contribui também para divulgação de pesquisas e informações cientificas sobre as centenas de causas da deficiência mental, distúrbios do comportamento, deficts sensoriais e/ou da comunicação humana, buscando soluções e orientando pais e amigos dos portadores de necessidades especiais sobre seu possível tratamento, prevenção, reabilitação e inserção social. |
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DE EXCEPCIONAIS DE CAMAÇARI
A APAE de Camaçari foi criada Em 18 de outubro de 1989, sua história decerto é semelhante a maioria dessa forma de organização social que são as ONGs - (Organizações Não Governamentais). Pessoas sensíveis às dificuldades enfrentadas por pais e portadores de deficiências reúnem-se para conseguir os recursos por direito constitucional garantido a esses indivíduos. No município de Camaçari esse mérito se deve a força e persistência de uma simpática senhora Dona Hebe Maria de Brito Costa Pinto. Muitos pais, professores, profissionais de saúde, administradores, e pessoal de apoio poderiam ser citados na sucessão de conquistas que faz da APAE Camaçari o que hoje é, citar a todos porém é correr o risco de omissões e com certeza o atendimento a cada portador de necessidades especiais é o seu maior reconhecimento. Significativas contribuições porém, devem ser citadas para explicar a forma de atuação dessa organização, entre essas destaca-se o convênio (1989) firmado entre a Prefeitura Municipal que mantinha um Centro de Educação Especial, com a APAE, quando a primeira praticamente delegou essa função a a organização emergente daquela nova APAE. A APAE contou a partir de então com uma casa alugada (onde ainda permanece), uma equipe de professores e equipe de saúde multidisciplinar (psicologia, terapia ocupacional) cedidos pela Secretaria Municipal de Educação e Fundação Municipal de Saúde. A inclusão na equipe de fisioterapia e estimulação precoce (1990). Nesse mesmo ano estendeu seu atendimento aos Portadores de Deficiência Auditiva contando com trabalho voluntário e orientação da APADA - Associação de Pais e Amigos Deficientes Auditivos. Houve também uma extensão de seu atendimento aos Portadores de Deficiência Visual, por um período de quase dois anos. O reconhecimento de Utilidade Pública Municipal veio em 24/11/1990 e o de Utilidade Pública Estadual. A evolução da organização dessa instituição não foi linear uma série de retrocessos e rearranjos devem ser citados os mais graves com certeza foi a perda de recursos, especialmente recursos humanos que resultaram na suspensão de serviços como estimulação precoce (1991), acompanhamento pedagógico (1992) Os fatores determinantes dessa flutuação na disponibilidade de recursos e oferta de serviços são a dependência da instituição e/ou falta de continuidade na sucessão do poder público municipal, o que por sua vez reflete as condições sociais e políticas do país em seus quase 21 anos de existência.
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Conquistas significativas
Participação no Projeto Águia da Federação Nacional das APAEs
O Projeto Águia é uma proposição da Federação Nacional das APAEs, buscando uma unificação de todas as unidades filiadas padronizando um modelo de organização para eficiência e eficácia de suas ações. A APAE Camaçari organizou um encontro regional de APAEs divulgando e discutindo as metas de tal projeto em 1998, entre seus resultados ficou a consciência de que a APAE precisa e pode se tornar uma instituição autônoma. Com certeza experiências como oficina de arte/artesanato, video-educação, seminários técnicos (neurospsicologia & psicanálise) de formação resultantes da iniciativa e criatividade dos professores e administradores da instituição local precisam ser melhor conhecidos e avaliados no processo de construção de uma educação inclusiva. O projeto águia ao apontar a vulnerabilidade organizacional de muitas das 1.607 unidades de APAE que se desenvolveram ao longo desse meio século de existência, desde sua origem em 1955, mostrou o potencial e necessidade de aperfeiçoamento institucional de cada unidade.
A articulação entre o poder público e a APAE tem possibilitado uma série de oportunidades para a prática de esportes e participação em olimpíadas especiais. Na APAE Camaçari destacamos a capoeira, o futsal e handball sob o comando do professor Silvio e convênio (até hoje não formalizado) com a Academia de Capoeira do Mestre Ismael dos Reis e seus professores.
O Núcleo de Atenção Psicossocial de Camaçari foi o resultado de um convênio realizado entre a APAE Camaçari, Prefeitura Municipal e Sistema Único de Saúde em novembro de 1999 com objetivo de atender a portaria 224/1992 MS que normatiza a Assistência em Saúde Mental no Município. Esse convênio estendeu até o ano de 2003 atendeu cerca de 6.000 pacientes com uma equipe de psiquiatria, psicologia, neurologia, fisioterapia e serviço social, recentemente foi transferido para Secretaria de Saúde que adaptou-se à modalidade de atendimento de exigência da lei que propõe a implantação de CAPS - Centros de Atenção Psicossocial, dado às dimensões do município e ao processo de substituição do modelo de internamento asilar.
Esse é a nova meta. o núcleo que apesar de não estar formalmente constituído pretende organizar e ampliar os serviços de apoio diagnóstico e desenvolver a produção de conhecimento a partir da experiência acumulada pela atividade da instituição. Um primeiro resultado dessa proposição foi a realização de um impresso (3000 unidades) que contou com o apoio da Secretaria municipal de Saúde e orientação do Professor José Américo Fontes atual presidente da Federação das APAEs do Estado da Bahia. cuja versão on-line encontra-se aqui disponibilizada A semente desse núcleo foi implantada em 2008 graças à um convênio com a Secretaria de Educação do Município que disponibilizou o atendimento de uma equipe composta por Neurologista, Psicólogo, Fisioterapeuta e Fonoaudiólogo para acompanhamento aos 193 alunos que a instituição mantém além contínuo processo de diagnóstico e orientação aos portadores de distúrbios do desenvolvimento, comunicação e aprendizagem.
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