Foto- tirada na vila PAra-Panamericana- Rio, 2007
SURGIMENTO DA PARA-OLIMPIADA O neurologista britânico Ludwig Guttman pode ser considerado o "Barão de Coubertin" dos Jogos Paraolímpicos. Assim como o nobre francês, Guttman foi o idealizador da competição e não economizou esforços para colocar em prática. As Paraolimpíadas foram disputadas pela primeira vez em Roma-1960. Entretanto, 12 anos antes, uma outra competição internacional envolvendo atletas deficientes físicos foi realizada, podendo ser considerada o embrião dos Jogos Paraolímpicos. Em 1948, na pequena cidade inglesa de Stoke Mandeville, Guttman organizou um torneio envolvendo 16 atletas veteranos de guerra, que sofreram seqüelas durante a época, em Londres, o mundo assistia aos Jogos Olímpico e Guttman planejava unir as duas competições. Quatro anos depois, alguns atletas holandeses disputaram a competição organizada por Guttman, que passou a ser chamada de Jogos Internacionais de Stoke Mandeville. Mas o sonho olímpico de Guttman só se tornaria realidade em 1960, quando Antonio Maglio, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia (Itália), propôs que os Jogos Internacionais de Stoke Mandeville fossem disputados em Roma, logo após a Olimpíada. A idéia foi bem recebida pelos organizadores dos Jogos O límpicos de Roma e, dias após encerrada a competição, Carla Gronchi, declarou iniciados os primeiros Jogos Paraolímpicos, com a participação de 400 atletas de cadeiras de rodas de 23 países. Mesmo com o sucesso dos Jogos Paraolímpicos de Roma-1960, a competição foi desprezada nas duas décadas seguintes, sendo realizadas em locais diferentes dos Jogos Olímpicos. Em 1984, por exemplo, a competição foi dividida entre duas cidades. Em Nova York, foram disputadas provas das modalidades amputados, paralisia cerebral e deficiência visual. Os atletas cadeirantes competiram em Stoke Mandeville. Somente em Seul-1988 a competição voltou a ser disputada no mesmo local das Olimpíadas, sendo parte obrigatória do planejamento dos organizadores. Fonte: UOL Esporte http://www1.uol.com.br/olimpiadas/2000/paraolimpiada/histgeral.shl
Modalidades Atletismo Desde os Jogos de Roma, em 1960, o atletismo faz parte oficialmente do esporte paraolímpico. As primeiras medalhas do Brasil em Paraolimpíadas na modalidade vieram em 1984, em Nova Iorque e em Stoke Mandeville, Inglaterra. Basquetebol em Cadeira de Rodas O basquete em cadeira de rodas começou a ser praticado nos Estados Unidos, em 1945. A modalidade é uma das poucas que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paraolímpicos. Bocha A bocha estreou no programa paraolímpico oficial em 1984 na cidade de Nova Iorque, com disputas individuais no feminino e masculino. Competem paralisados cerebrais severos que utilizem cadeira de rodas. Ciclismo O ciclismo começou na década de 80, quando somente deficientes visuais competiam. Anos depois o Brasil estreou nos Jogos Paraolímpicos, em Barcelona (1992). Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo. Futebol de Cinco Existem relatos que no Brasil, na década de 50, cegos jogavam futebol com latas. Em 1998, o Brasil sediou o primeiro Mundial de futebol e levou o título. O futebol de cinco é exclusivo para cegos ou deficientes visuais. Futebol de Sete Em 1978 surgiu o futebol de 7 para paralisados cerebrais. Foi na cidade de Edimburgo, na Escócia, que aconteceram as primeiras partidas. O futebol de sete é praticado por atletas do sexo masculino seguindo as regras da FIFA com algumas adaptações. Goalball O goalball foi criado em 1946 e implementado no Brasil em 1985. A modalidade é praticada exclusivamente por pessoas com deficiência visual. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro e o objetivo é balançar a rede adversária. Halterofilismo O halterofilismo apareceu pela primeira vez em uma Paraolimpíada, em 1964, em Tóquio. Atualmente 109 países possuem halterofilistas paraolímpicos. O Brasil tem participantes na modalidade desde Atlanta (1996). Hipismo A estréia paraolímpica do hipismo foi nos Jogos de Nova Iorque, em 1984. A única disciplina do Hipismo do Programa Paraolímpico é o Adestramento. O hipismo paraolímpico é praticado por atletas com vários tipos de deficiência, em cerca de 40 países. Judô A arte marcial foi a primeira modalidade de origem asiática a entrar no programa paraolímpico. Desde a entrada da modalidade no quadro dos Jogos Paraolímpicos, o Brasil demonstra ser uma das maiores potências do planeta. Natação A natação está presente no programa oficial de competições desde a primeira Paraolimpíada em Roma (1960). O Brasil começou a brilhar em Stoke Mandeville (1984), já conquistando cinco medalhas de ouro. O Brasil é hoje uma potência da natação paraolímpica, tendo vários atletas recordistas mundiais. Remo O Remo é a mais nova modalidade do quadro de esportes paraolímpicos. Foi introduzido ao programa em 2005 e terá sua primeira competição Paraolímpica nos Jogos de Pequim, em 2008. O Brasil será representado em Pequim por nove atletas. Tênis de Mesa O tênis de mesa é um dos mais tradicionais esportes paraolímpicos, disputado desde os Jogos de Roma tanto no masculino quanto no feminino. Participam atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. Tênis em Cadeira de Rodas O tênis em cadeira de rodas foi criado em 1976, nos Estados Unidos. Em 1988, a modalidade foi exibida nos Jogos Paraolímpicos de Seul. Em 1991, a entidade foi incorporada à Federação Internacional de Tênis (ITF), que hoje é a responsável pelo esporte em nível global. Tiro O tiro estreou na Paraolimpíada de Toronto, em 1976. O tiro exige precisão apurada. O Comitê de Tiro Esportivo do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) é responsável por administrar a modalidade. As regras das competições têm apenas algumas adaptações. Vela Pessoas com deficiência locomotora ou visual podem competir na vela paraolímpica, que segue as regras da Federação Internacional de Iatismo com adaptações feitas pela Federação Internacional de Iatismo para Deficientes. Voleibol Competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores (muitos são vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora. A modalidade foi criada em 1956 na Holanda numa fusão do voleibol convencional com o Sitzbal. Fonte: CPB Clique!
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