Minha doce flor
Minha doce flor, n�o murche
Emurchecido est� meu cora��o
Apenas por saber-lhe longe a mim

Veja, quis dar-lhe um mundo
Sem falsas perfei��es
Ao menos com um pouco deste amor...
Cobri a parede, com nossos sonhos
E em vosso nome n�o me calei
Quando quiseram levar-lhe ao l�u!

Minha amada, pequenina, h� tanto...
H� tanto por desvendarmos, juntos...
Antes que a inc�ria desmedida leve
E lhe adoece, como num dia oculto
Quis vossa semente abortar
Como a mim...
Como a mim me mataram

Mas, voc�, doce e fr�gil florzinha
Colhida do meu mais puro jardim
Brotando no paul, e dividida...
N�o murche agora, amorzinho, imploro!

Seu anjo, sei que est� a seu lado,
Apesar da sombria alma que prostra-lhe,
Seu anjo, linda, h� de amparar-lhe
Em sendo eu ausente...

Em minha aus�ncia
Seu c�lice dobraram
Suas ra�zes de junto a mim, arrancadas
Ressequidas, estavam nuas

Ah, minha florzinha, n�o murche!
N�o ainda... h� tanto amor a trabalhar
T�o pouco amor, veja ao seu lado...
G�lido ego�smo, fria cupidez...

Que diz, anjinho meu?
Que esta sua miss�o?
O amor s� sentem quando o perdem?
Mas, por qu�?!
Por que h� de assim ser?

N�o se aprendem doutros modos?
N�o h� os livros... o Nazareno?!

Sim, � verdade...
Fingem ouvir...
Fingem.

Florzinha, viva em paz
V� sim, aos c�us
Labore seu amor infindo
E a saudade sempre
H� de morar em mim.
Caetit�, aos 17 de junho de 2002, 4h e 37min.
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