andrecas à volta do mundo | |||||||||||||||||||||||||||||
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«o verdadeiro viajante não deve ter nenhum objectivo. nesse caso, será o viajante supremo» gao xingjian, a montanha da alma |
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onde estou agora ? 22 setembro 2003 Lisboa, Portugal de volta! 13 agosto 2003 Montreal, Canadá (sem passaporte, sem carta de condução...) 30 outubro 2002 Victoria, Canadá |
... concurso ... quando regressa o herói ? quem ficar mais perto, tem o jantar de comemoração pago! apostar ver apostas |
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onde já estive ... o trajecto da viagem: Dezembro 2001 dia 6 avião Lisboa - Londres fim-de-semana em Londres dia 10 avião Londres – Cidade do México (11 horas de voo num Boeing 747) dia 11 Cidade do México dia 12 Cidade do México – visita geral dia 23 visita a Teotihuacan (o maior templo pré-hispânico) dia 25 Natal na Cidade do México com a família da Maité dia 26 partida rumo a Chiuahua para fazer a viagem de comboio Chihuahua – Pacífico dia 28 Guanahuato dia 31 Real de Quatorze fica na ‘Zona Desértica’ entre a Sierra Madre Ocidental e a Sierra Madre Oriental passou aqui 5 dias Peyote, cacto alucinogénico Janeiro 2002 dia 8 chegada a Zacatecas dia 9 autocarro para Chiuahua 12 horas de viagem! dia 10 Chihuahua ????????????????????????????????? dia ?? Divisadero, onde apanhou o Comboio Chihuahua – Pacífico na linha-de-comboio só encontro um Divisadero na fronteira com o Texas; não é certamente este, pois pelos mails, há de ser perto de Creel, mais para baixo ?! dia ?? Creel (Barranca del Cobre) dia Batopilas – onde passou 20 dias, com Roger e Eloi Fevereiro 2002 dia 4 El Fuerte ???????????????????????????????? dia 9 Guadalajara dia 16 Tequila dia 19 Puerto Vallarta Março 2002 dia 2 primeira viagem de veleiro: Puerto Vallarta – Mazatlan – ¿La Cruz (Baja California Sul)? - San Carlos Mark tem que tirar o barco de água dia 12 dia 4 escala em Mazatlan (enviaste-me um postal!) dia 9 Chegada a San Carlos dia 14 a 17 Bahia de Banderas, Nuevo Vallarta regata: 10th International Banderas Bay Regatta dia 27 com os Delaney para o Hawai Abril 2002 dia 17 Chegada ao Hawai, ilha principal Hilo (Hawai) dia 20 Hawaii Volcanoes National Park Maio 2002 dia 2 Kailua –Kona dia 3 Waipio Valley Green Lake dia 9 Honokaa(vila de portugueses...) dia 23 Ohana Mala Farm (Honokaa) Junho 2002 dia 15 Honolulu dia 20 Hanalei Bay, Kauai – com os Delaney dia 25 caminhada em Na Pali Coast dia 27 partida para Sitka, Alaska Julho 2002 dia 16 chegada a Victoria, Canadá dia 27 Petersburg, Alaska Agosto 2002 dia 20 Sitka dia 25 entrada fantástica no Canadá, em Prince Rupert dia 26 Vancouver Setembro 2002 dia 2 Victoria dia 3 Garyali Architect Inc. - 1º dia de trabalho 30 outubro 2002 Victoria, Canadá |
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«Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo... Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece... Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.» Pablo Neruda |
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«Mãe, vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei! Traze tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor de sangue, sangue! verdadeiro, encarnado! Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça! Eu ainda não fiz viagens e a minha cabeça não se lembra senão de viagens! Eu vou viajar. Tenho sede! Eu prometo saber viajar. Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um. Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me a teu lado. Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, escritas ambas com as mesmas palavras. Mãe! Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó cego muito apertado! Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa. Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa. Mãe! Passa a mão sobre a minha cabeça! Quando passas a tua mão sobre a minha cabeça é tudo tão verdade!» Almada Negreiros in Rosa do Mundo |
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«para te manteres vivo - todas as manhãs arrumas a casa sacodes tapetes limpas o pó e o mesmo fazes com a alma - puxas-lhe brilho regas o coração e o grande feto verde-granulado deixas o verão deslizar de mansinho para o cobre luminoso do outono e as primeiras chuvadas recomeças a escrever como se em ti fertilizasses uma terra generosa cansada de pousio - uma terra necessitada de aguas de sons de afectos para intensificar o esplendor do teu firmamento passa um bando de andorinhões rente a janela sobrevoam o rosto que surge do mar - crepúsculo donde se soltaram as abelhas incompreensíveis da memória luzeiros marinhos sobre a pele - peixes que se enforcam com a corda de noctilucos estendida nesta mudança de estação» al berto |
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