História do Jogo Driv3R


A Atari poderia ter redefinido os jogos de ação com carros no aguardado Driv3r (pronuncia-se "driver 3"), a mais recente seqüência da série de jogos de motoristas bad boy e violência. Mas não há nada de novo aqui para ser visto – nada de novo graficamente, emocionalmente, ou funcionalmente nesse jogo.

Quando você colocar o disco de Driv3r em seu PlayStation 2, fique sabendo: você é Tanner (dublado por Michael Madsen, o durão do cinema) e você fará tudo o que puder para deter uma quadrilha internacional de roubo de carros. Vai atirar em pedestres inocentes e criminosos. Vai atropelar coisas com carros envenenados, sem ter para isso um motivo melhor do que o fato de elas estarem no seu caminho. Você é realmente um cara mau.

Mas isso não basta para salvar esse jogo. Nem os cenários de Nice, Istambul e Miami conseguem. Eu estava louco por um game cuja jogabilidade não fosse tão hesitante, nem tão chata de se dominar. Mas não foi o que eu encontrei.

No modo narrativo principal, conhecido como Undercover (infiltrado), Tanner pratica um pouco de tiro no QG da polícia e depois sai às ruas de Miami para cuidar dos ladrões.

A missão deles é roubar e mandar para um comprador clandestino quarenta dos automóveis mais caros do mundo. Tanner precisa fingir que é um deles e acabar com a festa.

Para alcançar o sucesso, você deve cumprir uma série de missões, que vão desde perseguir vilões em carros até matar gente em hotéis. Mas isso não é novidade. Eu atropelava pessoas de um jeito mais legal em Carmageddon, e roubava carros com mais estilo em Grand Theft Auto.

À espera de Tanner está a temida Calita, (dublada por Michelle Rodriguez, que fez vários papéis de em Hollywood), a operadora da quadrilha. Mas chegar até ela é um saco.

A pontaria da arma de Tanner é tediosa, e é melhor administrada com dois joysticks para o movimento e um botão lateral direito para puxar o gatilho. O grande problema é o jeito de andar "galopando" do personagem. Tanner tranca nos cantos dos prédios e sempre precisa de um pouco de ajuste para a esquerda ou a direita antes de acertar um tiro.

Não tenho nada contra o grau de dificuldade desse jogo. Mas eu passei mais tempo pressionando "restart" para aprender onde os vilões sempre estariam do que realmente melhorando a minha pontaria.

Outro problema de Tanner ao andar pelas ruas e prédios de Miami é a iluminação ruim. Eu virava um alvo fácil quando vasculhava os telhados de South Beach à noite em busca de inimigos para matar.

A melhor parte de Driv3r reside não no modo narrativo principal, mas nos modos adicionais "Quick Chase" (perseguição rápida) e "Checkpoint Race" (corrida com marcos). No primeiro, você precisa ficar perto o bastante do carro dos oponentes e destruí-los antes que o tempo se esgote. Parece simples, mas você precisa virar um mestre nas freadas de esquina para não perder seu inimigo de vista.

O segundo modo adicional tem um conjunto de setas laranja que você precisa encontrar em menos de dois minutos. Elas estão espalhadas pelas ruas sinuosas da cidade, e várias delas estão fora da pista ou na contramão para que você afie seu volante.

Agora me digam: por que o modo de história não é divertido assim?

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