Quinta, 23 de Setembro de 2004...
Como surgem as grandes, e também as catastroficas
idéias...
Estava eu ontem deitado em cama esplêndida, pronto para
dormir quando me veio à mente uma vontade de voar. Sim,
uma vontade incontrolável de voar nem que fosse apenas
para tirar os dois pés do chão ao menos uns 15
centimetros e pronto, o fato de planar por alguns minutos já
era o suficiente. Então pensei como eu poderia fazer
isso e me vieram tais idéias:
1º - Pensei em um lençol, grande, onde eu amarrava
as 2 pontas de cada lado para segurar e fazia uma espécie
de paraquedas com ele, então me imaginei descendo um
morro de terra, onde os meus pés não tocavam o
chão, mas eu descia suavemente e em queda morro abaixo.
Para parar bastava colocar o pé no chão, já
que eles estavam meio levantados.
2º - Como a sustentação do lençol
poderia ser instavel por causa do vento batendo nele e ele poderia
se dobrar e perder o bolção de ar, eu pensei em
colocar algumas hastes para impedir que ele implodisse. Mas
coloar hastes significa ganhar peso, logo eu pensei em varetas
de acrilico ou algum material muito leve e que fosse resistente.
3º - Se ele podia ser sustentável ao ar, porque
não então se manter nele? Os balões não
fazem isso? Então! Mas dai eu teria que quadruplicar
o tamanho da bolsa de ar e adicionar um dispositivo de ar quente,
o problema seria fazer esse dispósitivo ficar nas minhas
costas, então logo voltei a opção nº
2.
4º - Já que a opção nº 3 não
dera muito certo, eu imaginei a bolsa de ar com asas de planador
dos lados, assim eu poderia ter uma sustentação
melhor e ter o ganho de voo por mais algum tempo. Com isso também
pensei em um direcionador nos pés, e logo eu estava parecido
com um personagem de mangá, com asas e tudo mais.
5º - Com as Asas não ví mais a necessidade
da bolsa de ar, então pensei em colocar ventiladores
nelas, o que de imediato não foi uma boa idéia,
pois a ventilação necessitaria de uma fonte de
energia, e isso implicaria em baterias, logo eu estaria pesado
demais pra planar. Abolindo as baterias, eu pensei em um dispositivo
manual de roldanas e catracas para girar as ventoinhas manualmente,
mas pensando bem, só os ventiladores não me dariam
sustentação aérea necessárea, sem
contar que haveria um buraco em cada asa e isso retiraria sustentação
delas. Ventiladores abolidos.
6º - Sem os ventiladores, eu pensei em turbinas, como
as de avião, porem menores. Só que para isso eu
precisaria de dispositivos de controle das turbinas, e todo
um aparato para combustivel e tudo mais. Mais peso, mais tecnologia,
uma roupa especial, anos e mais anos de testes e calibragem
e tudo mais. Depois de uns 10 anos estudando aviação,
mecatronica, engenharia mecanica, e outras coisas, talvez eu
conseguiria fazer algo desse tipo.
7º - Já que eu precisaria de tanto tempo e dinheiro
para fazer a "Aero-Roupa" eu pensei em ir mais alem
e transformala em um veiculo.
O veiculo teria uma cabine comprida, mais ou menos do tamanho
de um dragster e portanto 3 rodas (1 na frente e 2 na parte
de tras), espaço para 1 ou 2 passageiros, com base em
acrilico e fibra de carbono para ser leve, asas de planador
e teriam as turbinas reduzidas, com propulsão a ar, um
direcionador na parte trazeira, que eu ainda não decidi
se seria como um direcionador de avião ou de helicóptero.
Para uso do dia a dia, as asas poderiam ser dobraveis (mecanicamente,
sem o piloto ter que tocar nelas) e ainda paineis para energia
solar, com baterias auxiliares para caso de dias nublados.
Fala sério... Eu nem viagei demais! ;-)
"Nossos sonhos, são tudo aquilo que nos impulsionam
ao crescimento e ao aprimoramento. Até mesmo os grandes
gênios da humanidade tiveram sonhos bestas e disso nasceram
grandes idéias."
Inté...
Junior
(Me
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