ANA MARIA GONZAGA

 

   Conta-se a história que havia um homem rico, com muitas fazendas, gados, criados, filhos e uma esposa meiga e agradável.

    Todos os respeitavam, os velhos curvavam-se diante dele, os camponeses tiravam o chapéu para fazer jus a honrosa passagem do homem quando este saía para resolver os assuntos dos rumos da cidade.

    Sua família era carinhosa, mas o homem não se dava o trabalho de aproveitar os deleites carinhosos, demonstrados pela esposa e filhos.

 

   Os anos se passaram e com ele sofrimentos, fadigas, canseiras e problemas e mais problemas.

   Até que um dia decidi que levaria a sua família para uma montanha, lugar este que os pássaros entoam os cantos mais afinados, o dia todo, as árvores dão seus frutos mais exuberantes na estação própria, as águas transparentes, cristalinas e os lírios dos campos exalam o seu perfume por toda a montanha.

    Era tudo o que precisava pensou o homem ter a fantástica natureza    como companhia e a família por perto.

 

   E viveram felizes para sempre. Certo? Não. O homem continuava triste, fadigado, apesar do tempo disponível para a família e observação da natureza.

   Os dias pareciam obscuros, a vida sem destino e a família distante mesmo estando juntos todo o tempo.

   O que lhe faltava? Por que esta vida triste?

 

    Os anos se passaram, mas a sensação da dor lhe acompanhavam a cada dia que se passava.

    Contudo, em um dia de sol,os raios resplandeciam sobre o azul anil do céu, as nuvens parecia dançar valsa ao redor do resplendor do governador do dia.

   Os filhos estavam brincando, rindo, felizes e o homem ali sentado triste como sempre. As crianças insistiam para que o velho homem brincasse, mas ele não queria, preferia pensar nas causas de tanta dor e sofrimento.

 

 

   Os meninos insistiram tanto até que o convencesse a brincar. No começo o homem não sorria, mas depois com tantas brincadeiras e risos, as crianças também chamaram a mãe, e a alegria começou a reinar.

   O homem então decidiu que todos os dias iria brincar com a família. Os tempos se passaram, a tristeza parecia ter ido embora, a alegria fazia parte do cotidiano.

  

 

   Agora, tudo era lindo, as flores, os animais, a montanha e pasmem a família e viveram felizes para sempre.

   Moral da história: Para ser feliz é preciso que volte a ser criança, pois a felicidade está nas coisas simples e pura da vida, assim como esses elementos estão nas brincadeiras. 

 

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