Pino-sobre-disco

pino-sobre-disco

Determinação de coeficiente de desgaste e coeficiente de atrito

	Norma ASTM G99
	Princípio
			A amostra cilíndrica reta é presa num mandril cuja velocidade v de rotação pode ser ajustada pelo operador. Um pino é preso num suporte que pode ser pressionado sobre a amostra com força F constante. O raio de giração também pode ser escolhido pelo operador, com o cuidado de manter a trilha aproximadamente a 3 mm da borda da amostra, no mínimo. O pino (de aço, alumínio ou outro material) pode ser usado na posição vertical ou inclinada. Se inclinado e o desgaste for pequeno, o pino pode ser girado para ser reaproveitado no próximo ensaio. Pode acontecer que o pino seja o material de interesse (pode ser epoxi, resinas acrílicas ou outro material), caso no qual deverá ser confeccionado no formato apropriado.
	Figura 1 Esquema do ensaio.
			Os parâmetros observados envolvem o volume desgastado, perda de massa, largura das trilhas, fadiga do recobrimento, e coeficiente de atrito.
	Coeficiente de desgaste
	É calculado pela perda de material ao longo do ensaio. Pode ser calculado em massa ou em volume. A força de atrito de contato dos materiais provoca desgaste em ambos os materiais, mas o material com menor tensão de cisalhamento se desgasta mais. O desgaste é uma função do percurso total de ensaio (quantas voltas foram programadas para o pino), da velocidade do pino, da força (carga) imposta ao pino e do raio de giração.

	Figura 2 Trilha de ensaio com pino de aço sobre amostra de PET. Ampliação de 15x.		Figura 3 Pino de aço em ensaio interrompido mostrando os resíduos de PET que ficam aderidos. Ampliação de 6x.

	Coeficiente de atrito


	Figura 4 Resultado de medição em tempo real de coeficiente de atrito (a cada décimo de segundo) para 60 minutos de ensaio. Foram executadas sete perfilometrias da trilha em ensaio interrompido (uma antes do ensaio começar e outra no final).

Hosted by www.Geocities.ws