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O patinho Inácio
gostava muito de nadar.
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Passava horas
e horas na água fresca do lago onde vivia, sentindo o sol aquecer-lhe
as penas e brincando com os peixes seus amigos.
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Era um patinho
bonito, de penas macias, mas tinha um defeito: era desobediente.
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A mãe bem lhe
dava ordens e conselhos.
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Ele dizia que
sim, mas depois fazia o que lhe apetecia.
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Principalmente
de noite: quando toda a família, Pai Pato, Mãe Pata e irmãos patinhos
estavam a dormir, ele saía da casinha de madeira onde viviam e passeava
à borda do lago.
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Muitas vezes a
Mãe Pata o proibira de sair à noite.
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Ele dizia que
não tornaria mas, zás, na noite seguinte lá estava ele bem contente
a mergulhar nas águas frias do lago.
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Uma noite, depois
de uma banhoca prolongada, sentiu-se muito mal: tremiam-lhe as penas,
tinha frio e ao mesmo tempo calor.
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Mas não quis acordar
a mãe. Se ela soubesse que ele tinha saído...
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Na manhã seguinte
mal conseguia abrir os olhos e parecia-lhe que ia morrer.
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O que o patinho
Inácio tinha era uma grande constipação. Tinha de tomar remédios
e ficar em casa muito aborrecido enquanto os irmãos e os amigos
se divertiam no lago.
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Assim que recuperou
a voz, o patinho prometeu à mamã que de futuro seria sempre obediente.
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Tinha apanhado
um grande susto e estava agora convencido de que a mamã tinha sempre
razão.
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