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Templo de Karnak
Templo de Karnak, localizado na margem leste do Nilo, deu o nome às majestosas ruínas de templos que, juntamente com Luxor, formavam antigamente uma parte da famosa Tebas das Mil Portas, capital do Novo Império. O grande Templo de Amon, o maior santuário egípcio já construído, foi a obra de muitos faraós. O templo egípcio sempre foi a casa de deus, e somente no Egipto encontramos hoje santuários conservados que datam de mais de cem gerações. Mas, cada faraó tinha a ambição de ser o construtor do seu templo, e os mais poderosos não hesitavam em desmontar as construções dos seus antecessores para reutilizar os blocos de pedras lavradas, muitos esculpidos com relevos antigamente coloridos. Especialmente os pilonos, portais gigantescos, são repositórios destes testemunhos do passado. Karnak é um mundo. O recinto sagrado ocupa trinta hectares, com vários santuários, onde sobressai o Templo de Amon (que ocupa um décimo da superfície do recinto), tudo dominado por dez portões monumentais (pilonos). A Sala Hipostila, uma verdadeira floresta composta de 134 colunas gigantes, é um monumento ímpar, em beleza, que testemunhou várias gerações de faraós.
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