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CONHEÇA A SUA CONSCIÊNCIA

-  Dr. Bill Moore  -

Estudos para a EBD – Igreja Batista Shekinah – Natal/RN

Professor: Pr. Walmir Paes

           

 

Introdução:

     Você não pode escapar de sua consciência.

     Você tem que viver com sua consciência (Jó. 27:6; 42:5, 6; At. 24:16; Jo. 8:9).

     Você pode argumentar com sua consciência.

     Você pode violar a sua consciência.

     Você pode endurecer a sua consciência.

     Você nunca poderá se livrar de sua consciência.

 

Obs.:  A Palavra Consciência aparece:

                  32 vezes – Novo Testamento

      21 vezes – Cartas Paulinas

 

 

I.                    UM PRINCÍPIO INTERNO

 

            Alguma coisa dentro do coração de cada pessoa, aprova quando fazemos o que é certo… e acusa quando fazemos o que é errado.

 

A.     Definição

Se pudermos compreender o que é a consciência e como funciona, ela poderá mudas nossas vidas.

 

1. O que é Consciência:

Caixa de texto: Português – Com = juntamente
                        Ciência = eu sei
 
Grego      -    Sun e oida = saber com

 

      

 

 

 

 

 

 

 

Saber com

                        Saber com o que

                        Saber conosco

                        Saber dentro de nós

 

a. A consciência é aquele conhecimento íntimo que me ajuda a conhecer a mim mesmo. É a “dor que você sente quando faz algo errado”.

b.  A consciência é aquela faculdade interna que nos indica se nossas ações estão certas ou erradas, de acordo com as normas do íntimo de nossos corações.

                   c. A consciência não é a lei (norma); ela presta testemunho à lei (norma).

B. Exemplos do funcionamento da Consciência

 

“Os perversos, por causa de sua culpa, fogem sem serem perseguidos.”

(Provérbios 28:1)

 

           1. Personagens Bíblicos:

                            a. Adão e Eva (Gênesis 3:8-13)

    b. Davi (I Samuel 24:1-6)

           c. Herodes (Marcos 6:16-29)

 

   C. Descrição:

1. Como a Consciência é retratada na Palavra de Deus? Há duas descrições de consciência na Palavra de Deus:

a. Paulo compara a consciência a uma testemunha (Rm. 2:14, 15).

b. Jesus compara a consciência a uma janela  (Mt. 6:22, 23a).

 

                   2. A mais alta Norma é a Palavra de Deus. Devemos educar nossa consciência com a Palavra de Deus (II Tm. 3.16,17).       

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”  (II Tm. 3:16, 17)

 

a. Ela o ensina – mandamentos - princípios

b. Ela o repreende – identificação do erro

c. Ela o corrige – mudança - arrependimento

d. Ela o educa na justiça – crescimento - maturidade

e. Ela vai torná-lo apto – pronto e capaz

f. Ela vai equipá-lo para toda boa obra

 

 

II.         A IMPORTÂNCIA DA NOSSA CONSCIÊNCIA

            Há oito motivos que determinam a importância da nossa consciência:

 

A.       Ela é uma dádiva de Deus (Rm. 2:14, 15; Lc. 5:22)

1. Somos feitos “à imagem de Deus” (Gn. 1:27)

             a. A mente                -           para pensar

             b. O coração            -           para sentir

             c. A vontade             -           para tomar decisões

 

       2. Pontos de vista falsos a respeito da origem da consciência:

            a. Vem do nosso passado – evolução.

            b. Vem do nosso meio – sociedade.

            c. Um filósofo disse que a consciência consiste em:

                        1. 1/5 de medo;

                        2. 1/5 de superstição;

                        3. 1/5 de preconceito;

                        4. 1/5 de vaidade;

                        5. 1/5 de costumes.

                   3. Vem do nosso íntimo – nós não fabricamos a nossa consciência; ela é uma dádiva de Deus.

B.       Ela dirige a nossa conduta (Rm. 9:1; At. 24:16)

1. Ditado Filosófico: “Deixe que a consciência seja o seu guia.”

     Obs.: No entanto, a consciência necessita seguir a verdadeira norma.

a.       Exercite a sua consciência

b.       A consciência dá testemunho do  Espírito Santo.

c.        A consciência é a bússola que nos guia.

 

C.       Ela nos fortalece para o serviço cristão

                 1. Ministrar com (I Tm. 1:5, 19; 3:8,9):

a.      Uma boa consciência

b.  Uma consciência pura

 

2. Precisamos de uma consciência boa e pura para ministrarmos à consciência dos outros (II Co 4:2; 5:11).

           

D.  Ela fortalece a comunhão cristã

      1. Uma consciência forte (Rm. 14-15).        

                 2. Uma consciência fraca (I Co. 8:9,12; Rm. 14:23).

 

E.  Ela nos encoraja a testemunhar

1. Uma boa consciência ajudará a suportar o sofrimento.

    (I Pd. 2:19; 3:15-16).

                 2. Quando a nossa consciência está limpa perante Deus, não importa o que os outros digam a nosso respeito ou façam contra nós.

 

            F. Ela nos ajuda na oração

1. Se a nossa consciência nos condena quando nos ajoelhamos para orar, devemos nos corrigir antes que possamos falar com Deus (I Jo. 3:19-20).

2. Devemos ter uma boa consciência, uma consciência livre de ofensas a Deus e aos outros (Sl. 66:18; Mt. 5:23-24; At. 24:16).

 

G. Ela afeta a nossa cidadania (Rm. 13:5; I Pd. 2:13, 15).

1. Nossa consciência nos ajudará a saber quando devemos obedecer e quando devemos desobedecer ao Estado.

 

            H. Ela ajuda a formar o nosso caráter (Hb. 5:13-14)

1. Uma boa consciência, uma consciência pura e desprovida de ofensa, ajuda-nos a formar um caráter cristão.

Medite:

“Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.” (Jo. 8:9)

“Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.” (1 Tim. 1:5)

“À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me reprova a minha consciência por qualquer dia da minha vida.” (Jó 27:6)

“Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens.” (Atos 24:16)

III.        UMA BOA CONSCIÊNCIA

            O Novo Testamento menciona diferentes tipos de consciência (pura, boa, forte, fraca, limpa, má).

            * São três as características de uma boa consciência (At. 23:1; I Tm. 1:19;  Hb. 13:18; I Pd. 3:21):

 

A. Uma boa consciência é eficaz

                        1. Ela nos conserva no rumo certo (I Tm.1:5-6).

   * Mantenha-se fiel às doutrinas da Palavra de Deus (desviar-se o levará a errar o alvo).

2.  Ajuda-nos a sermos vitoriosos (I Tm. 1:18,  19).

2.      Ajuda-nos a sermos honestos (Hb. 13:18; Ef. 4:15, 25).

3.      Sustenta o nosso testemunho apesar da jornada dura (I Pd. 3:16- 17). O Exemplo do rei Saul:

a.       Ele brincou com a sua consciência;

b.       Desviou-se do rumo – norma;

c.        Ele foi derrotado;

d.       Ele morreu.

 

B.     Uma boa consciência é esclarecida  

* Ela é instruída na Palavra de Deus e guiada pelo Espírito Santo.

1.       Ela é a janela ou olho (Mt. 6:22, 23).

2.       A luz emana da Palavra de Deus (Sl. 119:105).

3.       Paulo deixa claro o fato de que a sabedoria (conhecimento da Palavra) e a consciência (janela ou olho) andam juntas (I Co. 8).

 

C. Uma boa consciência é exercitada

* Nossa consciência, a semelhança dos nossos músculos, deve ser exercitada (At. 24:16; Hb. 5:14; Tg. 1:22, 25).

 

1. Leite – a criança não tem experiência a respeito do certo e do errado.  Ela não está exercitada em mastigar a Palavra de Deus. Ela é inexperiente na Palavra.

 

2. Alimento Sólido – o adulto já está treinado para provar e saber a diferença entre o certo e o errado. Ele está exercitado em mastigar a Palavra de Deus. Ele é experiente na Palavra.

 

 

IV.       UMA CONSCIÊNCIA FRACA

 

 

A. Características – São sete as características de uma pessoa que possui uma consciência fraca:

1. Ela é salva e pertence à Igreja (Rm. 14:1).

2. Ela tem falta de conhecimento (I Co. 8:7).

3. Ela é facilmente ferida e ofendida (Rm. 14:15; I Co. 8:12).

4. Ela é instável (Rm. 14:13).

 

 

5. Ela é crítica de outrem (Rm. 14:3-4).

6.

4.      Ela é legalista.

a. Vive de regras e regulamentos.

b. Avalia os outros pelas suas regras.

c. Ofende-se facilmente se os outros não vivem pelas mesmas regras e regulamentos (At. 15; Gálatas).

7. Ela tem prioridades confusas (Rm. 14:17).

* Concentra-se no externo e não no interno e no eterno.

Exemplos:

– Roupas,  Música,  Esporte e TV, Cinema e outras coisas materiais.

 

 

B. Causas – Por que há pessoas na igreja com uma  consciência fraca?

1. Falta-lhes conhecimento (I Co. 8).

2. Falta-lhes exercício (Hb. 5:12-14).

3. Falta-lhes crescimento espiritual.

* Uma coisa é ser semelhante a uma criança, outra coisa é ser infantil.

4. Ela gosta de normas e regulamentos.

5. Ela gosta cada vez mais de normas externas, em vez de princípios bíblicos (Rm. 14:17).

 

C. Cura  - A cura de uma consciência fraca:

1. A cura não está na repreensão;

2. A cura não está em agredir os irmãos fracos com a nossa liberdade;

3. Não está em ofendê-los deliberadamente (I Co. 8);

4. Mas está em recebê-los (Rm. 14:1);

5. Está em agradá-los, sem minar ou estragar (Rm. 15:1, 2a);

 

6. Está em edificá-los. (Rm. 14:13-23; 15:1,2).

 

 

 

 

 

 

 

                       

V.        UMA CONSCIÊNCIA FORTE

 

            * A exortação (Rm. 14:1; 15:1).

 

A. Características da consciência forte:

1. Conhecimento espiritual.

* Conhecimento da Palavra de Deus (At. 10:9-16).

2. Discernimento espiritual.

* Exercício das faculdades espirituais (Jo. 7:17; Hb. 5:14).

3. Gozo de liberdade em Cristo (Gl. 5:1, 13; 1 Tm. 6.14; Tg. 1.17).

4. Tolerância das diferenças em outrem.

       * Não se ofender com facilidade (Rm. 14:1; 15:1).

 

           

B. A responsabilidade do Cristão forte:

1. Receber o fraco (Rm. 14; 15:7).

2. Não discutir.

    a. Podemos debater princípios.

    b. Podemos debater doutrina.

    c. Devemos ser cuidadosos com:

(1) Preferências;

(2) Costumes.

 

 

 

 

3. Não desprezar o fraco (Rm. 14:3).

a. O cristão forte não deve desprezar o cristão fraco.

b. O cristão fraco não deve julgar ou condenar o cristão forte.

4. Não levar o fraco a tropeçar 

a.        Sua liberdade não deve incentivar o fraco a violar sua própria consciência (Rm. 14:13  cf. I Co. 8-10).

 

 

b. Exortação:

 “Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para a edificação” (Rm. 15:2).

 

5. Buscar sempre fortalecer um ao outro (Rm. 14:19).

                         a. Ajudar o irmão mais fraco a crescer (Rm. 14:22).

    b. Receber o irmão mais fraco (Rm. 15:7).

    c. Não ser tropeço para o irmão mais  fraco (I Co. 8:9).

 

 

Medite:

Ao avaliar biblicamente áreas duvidosas:

 

  1. É proveitoso? (I Co. 10:23a)

  2. É algo que me controla? (I Co. 6:12)

  3. É um tropeço para mim mesmo? (Mt. 18:8)

  4. É um tropeço para os outros? (Rm. 14:13)

  5. Edifica aos outros? (Rm. 14:19)

  6. Glorifica a Deus? (I Co. 10:31)

 

 

 

 

 

 

 

 

VI.       UMA CONSCIÊNCIA (Hb. 10:22)

 

 

• O que é uma consciência má?

• O que causa uma consciência má?

• Qual é a evidência de uma consciência má?

• Quem pode adquirir uma consciência má?

• Uma consciência má pode ser curada?

 

A.  O que é uma consciência ?

* Definição:

1. Uma consciência má é a que chama o mal de bem, e o bem de mal.

2. “Põe as trevas no lugar da luz e a luz no lugar das trevas” (Is. 5:20).

3. Uma consciência má não nos condena quando fazemos algo errado.

 

                  

 

* O olho (Consciência, Mt. 6:22, 23).

            -

A boa consciência é o olho limpo.

- A consciência é o olho sujo.

 

           

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas,” (Is. 5:20)

 

 

B. O que causa uma consciência má?

* Deixar de levar a sério o pecado e mover-se na direção errada -       da luz para as trevas.

1. Tentarmos encobrir o nosso pecado (I Jo. 1:6).

2.      Mentirmos aos outros (I Jo. 1:6).

3.  Mentirmos a nós mesmos (I Jo. 1:8).

4.  Fazermos de Deus um mentiroso (I Jo. 1:10)

           5. Deixarmos nossa consciência (janela) suja (Tt. 1:15; cf. I Tm. 4:2).

“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas.” (Tito. 1:15)

                                  

    Observação:      

 

    a.     De boa consciência para consciência:

•Uma consciência pura se torna suja  (maculada) e, mais tarde, uma consciência suja se torna cauterizada (chamuscada).

 

 

 

 

b.  Quando a pele é queimada, ela desenvolve uma área calejada de tecido cicatrizado, e aquela área perde a sensibilidade.

 

 

C. Qual a evidência de uma consciência má?

1. Brincar com o pecado (I Sm. 15:13).

 

2. Fazer confissões e ter arrependimentos superficiais (inventar desculpas).

 

* Confissão superficial é concordar com Deus quanto aos pecados que você cometeu contra Ele e outras pessoas; confissão genuína é concordar com Deus quanto aos pecados que você cometeu contra Ele e outras pessoas, com o compromisso de abandonar esses pecados.

 

 

 

 

3. Medir o pecado.

a. Grandes Pecados: adultério, assassinato, embriaguez, roubo, drogas, etc.

b. Pequenos Pecados: fofoca, orgulho, mentirinha, amargura, inveja, ansiedade, medo, etc.

 

4. Preocupar-se com a reputação.

 

a. Reputação: É o que os homens pensam a seu respeito.

b. Dignidade (Caráter): É o que Deus pensa a seu respeito.

 

5. Discutir com a verdade. Atenuar o comportamento por meio de explicações. (Fazendo parecer menor seus atos, por meio de explicações).

 

D. Quem pode adquirir uma consciência má?

* Pode acontecer com você?   SIM!

 

1. O Rei Saul mentiu à sua consciência.

a. Ele se preocupou em impressionar o povo (I Sm. 15:30).

b. Teve inveja de Davi (I Sm. 18:5-9).

c. Consultou a médium de En-Dor (I Sm. 28:7-25).

d. Suicidou-se (I Sm.31:1-6).

 

           

2.  O Rei Davi desobedeceu à sua consciência.

 

 

 

 

 

a. Cortou um pedaço da capa do Rei Saul (I Sm. 24:5).

b. Tomou a lança e a jarra de água do Rei Saul (I Sm. 26).

      c. Adulterou com  Bate-Seba

(II Sm. 11).

 

E. CURA - Uma consciência pode ser curada?  

                             - Sim!  (Hb. 9:14; 10:22).

 

1. Rei Saul – arrependimento superficial (I Sm. 15:28-30).

2. Rei Davi – arrependimento genuíno (II Sm. 12:13-16).

3. Vocêexamine seu coração (2 Co. 13:5; 1 Co. 11:28-29).

                                     

Reflita:

 

 

 

 

a.       Você está ocultando alguma coisa?

b.       Você está enfatizando reputação em lugar de dignidade (caráter)?

c.        Você está brincando com o pecado?

d.       Sua confissão e seu arrependimento são:

d.1. Superficiais ou

d.2. Verdadeiros?

                                         e. Você está medindo o pecado?

       

 

 

VII.      A CONSCIÊNCIA E O MINISTÉRIO (I TM 1:18-19) 

 

 

 

           Uma boa consciência é importante para sermos eficazes no nosso ministério.

cinco áreas do nosso ministério onde uma consciência boa é de vital importância:

 

A. Recuperar o perdido (Rm. 9:1-3; I Pd. 3:15-16)

Se não possuirmos uma consciência boa, faltará força ao nosso testemunho. A janela (consciência) deve estar limpa!

 

B. Fazer planos para o ministério (serviço) (II Co. 1:12-14; Pv. 16:1)

1. Fazemos nossos planos para o ministério.

2. Seguimos os planos de Deus. Às vezes precisamos mudar nossos planos. O importante é possuir uma consciência boa!

 

C. Ministrar a Palavra de Deus (II Co. 4:2; 5:11)

1. Nossa consciência deve se abrir diante de Deus.

2. Nossa consciência deve se abrir diante dos homens

3. Devemos praticar o que pregamos

 (1 Tm. 3:9-10).

 

 

 

D. Enfrentar a crítica (I Co. 4:1-4)

1. Quando você enfrenta a crítica sabendo que está certo, a sua consciência lhe dá força e você pode suportar.

2. A crítica honesta pode ser um auxílio.

3. Quando a sua consciência está limpa, você pode suportar a crítica porque o Senhor está com você.

 

E. Opor-se à falsa doutrina (I Tm. 1:18-19)

                        1. Como lutar contra a falsa doutrina?

a. Com fé e uma consciência boa.

b. Com a Palavra de Deus e uma  consciência boa.

2. Quando a sua consciência está firme na Palavra de Deus, você pode se opor corajosamente à falsa doutrina.

 

* Reflita:

Em que condição está hoje a sua consciência?

a. A sua consciência está livre de ofensa?

b. A sua consciência é boa?

c. A sua consciência é limpa?

d. A sua consciência é pura?

 

 

 

VIII.     A CONSCIÊNCIA E O GOVERNO (ESTADO)

         * Como cristãos, temos dupla cidadania: O Céu e o Mundo.

 

A. O capítulo clássico do N.T. sobre o cristão e o governo é Romanos 13.  (cf. I Tm. 2:1-5; I Pd. 2:13-15).

1. Toda autoridade foi estabelecida por Deus (v. 1).

2. Há quatro motivos pelos quais os cristãos devem obedecer ao Governo (Estado):

a. Para evitar a punição (vv. 1-4);

b. Para o bem da consciência (vv. 5-7);

c. Para o bem do amor – O amor é o cumprimento da lei        (vv. 8-10);

d. Por Jesus – A vinda do Senhor está próxima (vv. 11-14).

 

 

 

B. A bem da consciência (Rm. 13:15):

1. Obediência cívica (I Pd. 2:13-15; cf. Mt. 22:15-22)

2. Desobediência cívica (At. 4:19-20)

 

3. Exemplos bíblicos de desobediência cívica para o bem da consciência:

 

             

a. Parteiras judias e os pais de Moisés (Êx. 1:15-22; Hb. 11.23).

                                   b. Daniel e seus amigos  (Daniel 1):

(1) Dieta (Dn. 1)

(2) Adoração (Dn. 3)

(3) Oração (Dn. 6)

 

b. Jeremias – Profetizou contra as nações (Jr. 46-51):

                                               (1) Rendeu-se aos babilônios;

(2) Recusou-se a promover aliança com reis incrédulos;

(3) Foi considerado traidor, preso e encerrado na masmorra.

 

c. Pedro e outros apóstolos (At. 4:19-20; 5:29).

 

            C. Princípios a seguir:

 

1. Controle total: Se você for praticar desobediência cívica, certifique-se de que a sua consciência está controlando toda a sua vida e não apenas uma área.

 

 

2. Obediência bíblica: Você pode desobedecer à lei dos homens porque está obedecendo à lei moral de Deus (At. 5:29).

 

 

3. Cortesia: É necessário ter coragem para praticar a desobediência cívica, mas você deve praticar a cortesia juntamente com a coragem  (I Tm. 2:1-2; At. 23:1-5).

 

 

4. Oportunidade para testemunhar: A desobediência cívica proporciona uma oportunidade para testemunhar (I Pd. 3:15-16). 

 

 

 

 

           

 

Conclusão:

 

1. Nós devemos Educar nossa consciência com a Palavra de Deus.

2. A mais alta Norma é a Palavra de Deus:

           

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”  (II Tm. 3:16, 17)

 

a. Ela o ensina – mandamentos - princípios.

b. Ela o repreende – identificação do erro.

c. Ela o corrige – mudança - arrependimento.

d. Ela o educa na justiça – crescimento - maturidade.

e. Ela vai torná-lo apto – pronto e capaz.

 f. Ela vai equipá-lo para toda boa obra.

 

3. As Escrituras nos recomendam:

                        a. Ouvir a Palavra (Rm. 10:17).

                        b. Ler a Palavra (Ap. 1:3; I Tm. 4:13).

                        c. Estudar a Palavra (II Tm. 2:15).

                        d. Memorizar a Palavra (Sl. 119:9, 11).

                        e. Meditar na Palavra (Js. 1:8; I Tm. 4:13, 15).

                         f. Praticar a Palavra (Tg. 1:22-25).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dr. Bill Moore

Professor:  Pr. Walmir Paes

 

 

 

 

 

 

 

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