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Minha História

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Meu nome é Albanete Fernandes Suassuna, natural de Brasília/DF, tenho 21 anos, graduada no curso de Ciências Contábeis da AEUDF.

Resolvi criar esta página com o intuito de divulgar a doença que tenho, pois já sofri muito com os "preconceitos" existentes pela falta de informação de alguns. Sei que infelizmente sempre haverá preconceito, pois tudo que é "diferente" é questionado.

Tenho Alopecia Areata desde os 6 anos de idade, mas só descobri esta designação quando tinha 18 anos, ou seja, vivi durante 12 anos sem saber qual era a "misteriosa" doença que me afligia, tendo em vista que sempre fui uma pessoa relativamente sadia. Confesso que até hoje não sei se fiquei feliz em saber o que tinha, pois cientificamente é uma doença incurável.

Durante esses 12 anos consultei vários médicos, de diversas especialidades e não obtive um diagnóstico preciso, sempre diziam que a queda do cabelo poderia ser provocada por infecções (hipótese descartada depois de muitos exames) ou problemas emocionais (stress, traumas etc.). Com o passar dos anos fui percebendo que a cada fato ou situação que proporcionasse um período de stress prolongado, o quadro piorava.

Então em 1997 resolvi procurar um outro dermatologista, pois havia 8 anos que eu freqüentava o mesmo médico sem resultados positivos. Esse novo médico deu o diagnóstico correto: Alopecia Areata. Com isso comecei um novo tratamento a base de corticóides, bastou apenas 1 mês para começar a nascer todo o cabelo. Tendo em vista os terríveis efeitos colaterais causados pelo remédio, foi preciso interromper o uso dos corticóides, com isso voltou a cair o cabelo que havia nascido. Continuamos o tratamento com os corticóides injetáveis, pois naquela ocasião eram poucas as áreas afetadas.

Surgiu então o fator emocional, ou seja, eu havia recuperado todo o cabelo e não queria perdê-lo novamente, com isso voltei a tomar o corticóide durante 2 anos, pois a cada vez que interrompia o uso do remédio, o problema voltava com uma maior intensidade.

Resolvi parar de tomar tal remédio, pois não estava agüentando os efeitos colaterais causados. Com isso perdi todo o cabelo. Eu que, durante todo o tempo assumi o problema perante a sociedade, fui obrigada a criar coragem para esconde-lo, pois tenho uma vida "normal", estudo e trabalho e ficou sendo uma situação muito constrangedora (uma mulher "careca"). Mas com o apoio, carinho e compreensão da minha família e dos meus amigos, estou conseguindo superar esta situação. Há um ano e meio uso uma prótese capilar (vulgarmente chamada de peruca) e não me envergonho em dizer que hoje faço parte daqueles 1% afetados pela Alopecia Universal (perda de todo o cabelo do corpo).

Albanete Fernandes Suassuna

Brasília - DF (2000)

 

 

 

 

 

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