Exposições Fáceis

Figura: Eclipse Lunar - Crédito de imagem: José Carlos Diniz.

Luas extremamente nítidas - Contrariamente à crença popular, os filmes rápidos não são sempre os melhores para a fotografia astronômica. Por exemplo, a Lua é brilhante e detalhada. Para conseguir imagens nítidas do disco total mediante um telescópio com motot guia, sugere-se um filme de ISO 100. Um filme com esta velocidade em geral requer exposições inferiores a ½ segundo.

Para impressões em papel, quase qualquer filme de velocidade 100 servirá. Agfacolor HDC100, Fuji Super G+ 100, Fuji Reala 100, Kodak Royal Gold 100, Konica VX100 são todos excelentes para fotografar-se a Lua ou para fotografias do Sol com filtros seguros e apropriados.

Para transparências (slides), recomenda-se Ektachrome Elite II 100 da Kodak ou Sensia II 100 da Fuji, já aprovados. Para se ter uma maior nitidez, é preferível Fuji Velvia, um filme ISO 50 para transparência ou Kodak Ektchrome Elite II 50. Os filmes diapositivos Kodak Kodachrome 25 e 64. Para filmes de impressão ultranítida, Agfacolor Ultra 50, Kodak Royal Gold 25 ou Konica Impresa 50. Todos estes campeões de baixa velocidade tem uma granulação quase microscópica e podem resistir a uma ampliação de tamanho pôster.

Imagem: Lua cheia

Aproximações lunares e brilho terrestre - Aqueles que tem telescópios podem usar a projeção da ocular para fazer um zoom sobre somente uma pequena área da Lua para conseguir espetaculares aproximações das crateras. As aproximações com filmes de velocidade 50 ou 100 podem prolongar-se até 5 ou 6 segundos.

Imagem: Detalhe das Crateras Lunares.

Sem dúvida, a turbulência da atmosfera ou das variações da guia do telescópio fazem borrar a imagem durante esse tempo. Assim mesmo necessita-se longas exposições para recolher o tênue luz do brilho terrestre sobre o lado escuro da Lua.

Com um filme de velocidade 100, as exposições podem durar mais de um minuto a f/10. Em ambos os casos é bom usar um filme ISO 100 ou 400. Como as exposições duram só alguns segundos, a maioria dos filmes vão igualmente bem aqui.

Fuji Sensia II 200 y 400 Kodak Ektachrome Elite II 200 y 400 darão soberbas transparências sendo as Ektachrome de tom um pouco mais cálido (mais amarelo).

Para filmes de impressão recomenda-se Super G+ 400 da Fuji - fácil de conseguir - é insuperável em nitidez e grão fino a esta velocidade.

Crepúsculos com colorido - O crepúsculo apresenta muitas oportunidades para a fotografia astronômica: conjunções de planetas, a Lua crescente e, por subtendido, as cores do arco-íris do próprio céu. Não é necessário telescópios nem sistemas de seguimentos, só uma teleobjetiva de pequeno foco, normal, ou lentes de ângulo amplo e uma camera montada em um tripé.

Os filmes lentos vão melhor aqui por duas razões:

1ª) Um céu suave e sem gotas ressalta o efeito multicolor de um filme granulado mais que qualquer outro objeto.

2ª) As cores vivas das cores do crepúsculo são registradas com uma saturação mais rica e profunda nos filmes lentos.

As exposições não tem que durar mais que uns poucos segundos, incluindo os filmes de velocidade 50 ou 100.

Figura: Auroral boreal ou Luzes do Norte.

Luzes da aurora (aurora boreal) - Agora estamos entrando no terreno dos filmes rápidos. Todas as auroras salvo as mais excepcionais necessitam de um filme com velocidade 400 e um jogo de lentes f/2 o f/2,8. Um filme de velocidade mais rápida 800 ou 1.600 ajudará a manter a exposição bastante curtas (6 a 8 segundos) como para congelar cortinas que se agitam rapidamente.

Para filmes de diapositivo (slides) recomenda-se Fuji Provia 400 por sua agradável reprodução verde ciano da cor verde dominante de uma aurora. Em comparação, Ektachrome Elite II 400 da Kodak e Profissional Ektachrome 400x reproduzem as auroras com mais sombras de um amarelo esverdeado, menos atraente.

Para filmes de impressões em papel sugere-se Fuji Super G+ 800 ou os filmes ISO 400 ou mais rápidos profissionais da Kodak. Todos tem um grão notavelmente fino para sua velocidade e vão bem ao reconhecer o espectro completo das cores das auroras, desde os vermelhos escuros até os púrpuras mais sutis.

Figura: Orion - Crédito de imagem: José Carlos Diniz

Fotos de Constelações - Os filmes rápidos porém de fina granulação atuais nos abrem novas oportunidades de fotografar o céu noturno. Hoje os filmes podem fazer imagens da Via-Láctea sem nenhum sistema de seguimento, somente com uma camera com uma boa lente a f/2,8 se colocada em um tripé, poderemos divisar as constelações com mais estrelas que podemos ver a olho desarmado.

Para começar sua própria coleção de constelações em slide, uma boa escolha é o filme Kodak Ektachrome P1.600. Para revelação normal, o P1.600 é um bom filme de velocidade 400. Nos filmes de 800 e 1.600, a granulação do filme aumenta, todavia porém não são objetáveis (aceitáveis).

Alguns amadores pedem filmes com velocidade tripla, até ISSO 3.200, porém não espere conseguir ampliações maiores que as correntemente normais. Ainda assim, a Via-Láctea será registrada com excepcional beleza com uma exposição de 30 segundos com uma f/2,8.

Para revelação em papel, uma boa escolha é um Fuji Super G+ 800. Este é provavelmente o filme de granulação mais fina dos de sua classe.

Para aqueles que apreciam os filmes em preto e branco, sugere-se os da Kodak T Max 400 e 3.200 com possibilidades de até quase ISO 12.000, sendo a revelação deste último feita com produtos específicos somente para este tipo de filme.

Figura: Cometa Halle-Bopp

Meteoritos e Cometas - Os meteoritos são fugazes. Capturá-lo inclusive um que seja brilhante durante os breves segundos em que é visível requer um filme rápido e sorte, Tem-se que usar filmes de sensibilidade 400 em diante. Fuji Super G+ 800 é inclusivamente melhor entre os ISO 400.

Os Cometas movem-se lentamente através do céu noite após noite. Sem dúvida, os Cometas mais brilhantes freqüentemente são melhores vistos e fotografados somente durante um breve intervalo de tempo após o pôr-do-sol ou antes de sua saída (alvorecer). Inclusive com um cometa brilhante como o Hale-Bopp, sempre é fundamental usar um filme rápido, elevar o tempo de exposição para conseguir-se fotografar-se as duas caudas, a branca de poeira e a azul de gás.

O filme Fuji Super G+ 800 para impressão em papel provou sua utilidade com os cometas Hyakutake e Hale-Bopp. Além disso, obteve-se soberbos resultados com a introdução do filme Ektapress Multispeed PJM-2 da Kodak.

Para slides recomenda-se o Ektachrome Elite II 400 ou Ektachrome P1600 por sua excelente sensibilidade para o vermelho.

''O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.''
Lao Tse