Exposições Exigentes

Via-Láctea

Figura: Galáxia Via-Láctea.

Panorâmicas da Via-Láctea - Fotografia a cavalo é uma expressão para as fotografias noturnas tomadas com uma camera colocada, bem na ocular do telescópio, com seguimento a motor, através de um dispositivo adaptador de camera, acompanhando os movimentos da Terra. Este motor de acompanhamento impede que o aparente movimento das estrelas fique registrado no filme como traço, durante as longas exposições.

De excelentes resultados com filmes de 35 milímetros para papel são os ISO 400 e alguns mais rápidos da Kodak e Fuji. Os filmes Fuji NPH 400 e Kodak Royal Gold 400 deram resultados aceitáveis. Porém, entre tantos, os melhores filmes rápidos em papel para vistas panorâmicas da nossa galáxia são os filmes Fuji Super G+ 400 e Kodak Ektapress Multispeed PJM-2 ISO 640. Ambos deram céus neutros, estrelas muito pequenas e cúmulos de nebulosas vermelhas. O Multispeed registra nebulosas vermelhas com exposições de 12 minutos a f/2,8.

As nebulosas de emissão com Fuji Super G+ 400 registraram um vermelho mais pálido, porém este filme tem grânulo um pouco mais fino e uma nitidez que não é superado por nenhum outro filme de rápida sensibilidade. Ambos os filmes para impressão em papel são os escolhidos para fazer-se fotografias em paralelo pelo que requerem, exposições não superiores a 15 ou 20 minutos.

Campos Estelares em diapositivo (Slides) - Um filme popular para céu neutro e sensível ao vermelho é Kodak Ektachrome P1.600. Usa-lo só a ISO 400 para captar máximos detalhes. O filme Ektachrome Elite II 400 não é tão sensível ao vermelho porém é mais fácil de ser encontrado nas casas de material fotográfico.

Os filmes de slides equivalem aos da Fuji, incluindo seu ultrarápido Provia 1.600, chegado ao verde em longas exposições e quase não se vê as nebulosas vermelhas. Porém, o melhor filme para fotografias em paralelo é uma verdadeira surpresa.

O que se pode esperar de um filme ISO 100 responderia muito bem para capturar tênues nebulosas?

Desafia todas as normas. Todavia o Ektachrome Elite II 100 da Kodak é soberbo. Por razões que se perdem nas fórmulas secretas dos fabricantes de filmes, o filme sofre pouco por falta de reciprocidade, um tratamento que faz com que o filme perca realmente sua sensibilidade durante as longas exposições.

Elite II 100 continua funcionando muito depois que os mais rápidos como o Ektachrome 1.600 seria abandonado de impressionar mais luz. Este filme também é excelentemente sensível ao vermelho. Em 30 ou 40 minutos com f/2,8 as nebulosas vermelhas ficam registradas com uma nitidez e uma saturação que nenhum outro filme para slides é capaz de igualar. (Profesional Ektachrome 100SW da Kodak é quase tão bom, porém tendem a apresentar céus verdolentos).

Como este filme requer longas exposições, é necessário o alinhamento polar e um dispositivo de seguimento capaz de mover-se com grande precisão, inclusive quando utilizado com lentes de 50mm. Este filme também pode ser pedido com ISO 400. A granulação aumenta, o contraste e a saturação também são aumentados dando como resultado uma melhoria para tornar visíveis as nebulosas tênues e os arredores escuros da Via-Láctea .

Orion

Imagem: Orion

Maravilhas do Céu profundo - fotografar os cúmulos estelares, as nebulosas e as galáxias com telescópio é uma das formas mais exigentes da fotografia astronômica. Tem-se encontrado filmes de slides que funcionem bem a f/2.8 (como os Ektachromes) simplesmente fenecen para focos de f/5 a f/10 e para os 30-90 minutos de exposição requeridos funcionam bem com objetos brilhantes como a Nebulosa de Orion, porém carecem de sensibilidade para os objetos tênues.

Os filmes para papel levam vantagem aqui mas somente uns poucos seletos filmes. São quatro os favoritos mais usados: dois da Kodak e dois da Fuji. Os filmes Fuji Super G+ 400 e Super G+ 800 dão resultado similares. Ambos mostram uma sensibilidade ao vermelho e ums excelente resposta para a cor azul (importante ao captar-se as nebulosas de reflexão e as galáxias.

Os filmes de velocidade 800 tem um ligeiro desarranjo para o azul. Durante exposições longas (mais de 30 minutos) com f/4,5, apresenta uma pequena vantagem ao utilizar-se o Super G+ 800. Seu primo mais lento parece registrar o mesmo no mesmo tempo.

Como bons filmes da Kodak, os fotógrafos astronômicos devem buscar a linha profissional da Kodak. Pro 400 PPF-2 y Ektapress Multispeed PJM-2 da Kodak tem-se feito muito popular nos últimos meses. Multispeed apresenta a maior sensibilidade para o vermelho que qualquer filme examinado sensibilidad al rojo que cualquier película examinada se bem que não é tão sensíbel ao azum como os favoritos para céu profundo da Fuji. Multispeed tem uma taxa ISO de 640 e em longas exposições resultam ligeiramente mais rápido que os outros filmes ISO 400, com um formato de grão entre os filmes ISO 400 e Super G+ 800. Ademais é muito nítido, com uma resolução comparável à dos filmes da Fuji.

Em fins de 1997 a Kodak anunciou que o PJM-2 iria ser substituído por dois novos filmes Ektachrome PJ 400 e PJ 800. As especificações do PJ 400 são quase idênticas as do PJM-2 mas só a comprovação sob um céu noturno dirá se age igual ou melhor. Principiantes se você está buscando êxito em suas primeiras fotografias de céu profundo o rapidíssimo Kodak Pro 1000 PMZ ou Ektapress Plus 1600 PJC provavelmente são os melhores eleitos. Registraram os objetos com ao menos a metade do tempo de exposição requerido pelos outros filmes elementares - com uma falha aceitável quanto a granulação e nitidez.

Uma alternativa que pode ser mais fácil de encontrar é o Kodak Royal Gold 1000. Todos são bons para fotografia com telescópio de f/8 a f/11. Usa-se este filme para aperfeiçoar o enfoque e praticar as técnicas de guia, depois passa-se para os filmes de granulação mais fina quando estiveres pronto para conseguir exposições mais longas que requerem os objetos de céu profundo.

''A persistência é o caminho do êxito.''
Chaplin

Hosted by www.Geocities.ws

1