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INTRODUÇÃO

 

Com o aumento da demanda por alimentos em função da expansão populacional, bem como pela crescente procura por alimentos mais saudáveis, a exploração dos recursos marinhos cresce em ritmo acelerado. Neste cenário, agravado pelo estado de esgotamento dos estoques de grande parte das espécies comercialmente exploradas, a aqüicultura surge como uma das atividade de maior potencial de expansão nos mais de 8.000 km da costa brasileira.

 A carcinocultura marinha, com a estagnação da pesca de camarão nos grandes centros pesqueiros, e o aperfeiçoamento das técnicas de cultivo e reprodução, vem apresentando bons resultados, passando a assumir grande importância econômica e social em diversos países. A produção brasileira em 2001 chegou a 60 mil toneladas, sendo 96% do camarão cultivado no nordeste do Brasil, e apenas 3% na região Sul (SOUZA FILHO, 2003).

 Em Santa Catarina, a carcinocultura teve início em 1984, por iniciativa da UFSC. Após amargar maus resultados com espécies nativas, em 1998, a UFSC e a Epagri introduziram no estado a espécie Litopenaeus vannamei (camarão-branco-do-pacífico), indo contra vários estudos que mostraram ser inviável o cultivo deste organismo nas águas tipicamente mais frias do sul. A espécie L. vannamei, que hoje responde por 95% da produção nacional, surpreendeu, devido a sua alta rusticidade e capacidade de adaptação a várias situações e condições de cultivo, além da sua boa taxa de crescimento em altas densidades. Por ser uma espécie eurialina, vive bem em salinidades entre 5 e 55 ppt. O camarão se adaptou bem em Santa Catarina, e de 1999 a 2002, a produção pulou de 50 para 1.900 toneladas (FAÇANHA et al, 2001).

 A Fazenda Experimental Yakult/UFSC situa-se no município de Barra do Sul, região nordeste de Santa Catarina, e é resultado de um projeto da Universidade Federal de Santa Catarina, BMLP, EPAGRI E CIDASC, que visa o desenvolvimento de pesquisas e treinamento de pessoal (produtores e técnicos). Conta com 19 viveiros (0,5, 1,25, 2,2 e 2,5 há), totalizando 23 há de área inundada (ver Anexo 1), onde os produtores e operadores de pequenas fazendas têm a oportunidade de realmente vivenciar as diversas situações que ocorrem no dia a dia.

 Possui um laboratório com equipamentos como oxímetro, pHâmetro, refratômetro, kits para alcalinidade, fotocolorimetria (amônia, nitrito, nitrato, fosfato, etc), além de aquários e caixas d’água para experimentos, com sistemas de aeração, extensa vidraria, balanças, microscópio, lupa e câmaras para contagem de organismos (Sedgewick-Rafter, Neubauer, etc.), entre outros.

 A fazenda têm por objetivo a engorda comercial e a manutenção de reprodutores, os quais irão servir de matrizes para a larvicultura de camarões, realizada nos laboratórios da UFSC em Florianópolis, de onde saem as Pl’s usadas no povoamento de toda SC.


 

 
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