Yoga � uma filosofia pr�tica.
Significa "uni�o". � proveniente da �ndia e
sua origem oscila entre 20.000 e 5.000 Ac. Afirmam algumas
lendas que tais t�cnicas seriam origin�rias de
uma cultura pr�-ariana e trazida de outros orbes.
Os mais radicais defendem que na Lem�ria utilizavam-se
certas pr�ticas, inconceb�veis para n�s, e
que visavam proporcionar ao povo lemuriano o que ele mais
necessitava devido � sua car�ncia. Mil�nios
mais tarde, o continente Atl�ntico veio a substituir
geologicamente o da Lemuria e aquelas pr�ticas foram
fundamentalmente alteradas para se adaptar �s necessidades
dessa nova ra�a.
Consequentemente, o pr�prio nome da pr�tica mudou
para pertencer ao idioma do povo que a utilizava.
Passaram-se mais alguns mil�nios e a Atl�ntida submergiu,
n�o antes, por�m, de alguns atlantes se retirarem
para a �sia, perpetuando, dessa maneira. os ensinamentos
da pr�tica citada.
Novas adapta��es foram surgindo para que pudesse
servir aos indianos que a acolheram. E sendo o idioma sagrado o
s�nscrito passou a chamar-se Yoga. As finalidades naquela
�poca eram filos�fico-espirituais por serem essas
as car�ncias da Humanidade.
Passaram-se alguns mil�nios e hoje encontramos o Yoga
readaptado para as nossas car�ncias atuais. Mas antes
disso, chegou as Escolas de Mist�rios do Egito, fonte
na qual bebeu Mois�s como pr�ncipe eg�pcio
que era, e por seu interm�dio passaram essas doutrinas do
Egito para o pa�s de Israel, onde ganharam nova roupagem:
a Cabala e gra�as a Orfeu que tamb�m se iniciou nos
Mist�rios do Egito, a Gr�cia conheceu rudimentos
dessa doutrina sobre cujas adapta��es se erigiram
suas escolas inici�ticas.
H� sem d�vida uma identifica��o
perfeita entre a mitologia grega e a hindu, como tamb�m o
Dec�logo de Mois�s � bastante semelhante ao
Dec�logo �tico do Yoga (cinco yamas e cinco nyamas).
Por�m tantas adapta��es e
diversifica��es sob influ�ncias n�o
raro pol�ticas, acabaram por aniquilar a autenticidade dos
primordiais ensinamentos e o mundo se voltou para a origem de
tantas filosofias, indo buscar na �ndia o Yoga e promovendo
uma adapta��o direta surgiu, ent�o, o Yoga da
forma como o conhecemos no s�culo XX / XXI no Ocidente.
Ao contr�rio do que julgam algumas pessoas o yoga
n�o � gin�stica, e o Yoga se divide e
subdivide em dezenas de ramos.
O que caracteriza a gin�stica �: a repeti��o
exaustiva de movimentos consideravelmente r�pidos, tendo por
objetivo trabalhar m�sculos e articula��es, e,
por conseq��ncia direta e imediata, a
transpira��o, a acelera��o
respirat�ria, a acelera��o card�aca,
a fadiga; aceitando e, muitas vezes requerendo instrumentos e
aparelhos para auxiliar a pr�tica, limitando-se a influir
no corpo, s� chagando a beneficiar o psiquismo e a mente
de uma maneira muito reduzida e indireta, e n�o possuindo
o impacto terap�utico t�pico do Yoga, culminando na
impossibilidade de se dedicarem a ela as pessoas card�acas,
hipertensas, muito idosas, enfermas, gestantes e convalescentes.
O YOGA � oriundo da Atl�ntida, misterioso continente
submerso no oceano que lhe lembra o nome. Em passado
remot�ssimo,
calculado pela ci�ncia em cerca de um milh�o de
anos, havia uma s� massa terrestre importante sobre as
�guas do planeta.
Esse vasto continente n�o constitu�a, no entanto,
o primeiro a surgir do " MAGMA'', o complexo pastoso e
efervescente que formou a capa externa da Terra quando esta
come�ou a solidificar-se. Foi o primeiro elemento
s�lido e rochoso que emergiu da periferia terrestre,
at� ent�o formada de lavas quent�ssimas e
gelatinosas, vindo a constituir o continente primordial do
nosso planeta.
At� essa �poca c�smica s� havia na
Terra a vida mineral, a �nica capaz de resistir �s
duras condi��es clim�ticas do nosso globo,
ainda em forma��o geol�gica. Durou enquanto
a "cadeia mineral" cumpria a sua evolu��o.
Quando esse ciclo evolutivo se completou, um cataclismo rompeu a
grande ilha gondw�nica, fragmentando-a em diversos pequenos
continentes, entre os quais o maior era a LEM�RIA, situada
mais ou menos � altura da atual Oceania.
Durante bilh�es de anos esse novo continente foi palco de
profundas transforma��es da vida mineral,
presenciando ainda as muta��es geol�gicas da
crosta terrestre. Aos poucos, foi o Magma se diferenciando
em �guas e rochas, enquanto a vida mineral desenvolvia para a vida vegetal, encubada nas quentes areias e rochas da Lem�ria.
Quando a separa��o definitiva das �guas e terras se completou, a vida vegetal iniciou sua transforma��o em vida animal, nos mornos oceanos ent�o surgidos.
Tanto a evolu��o vegetal quanto a animal, duraram e ainda durar�o bilh�es de anos. Em determinada �poca surgiu nas terras lemurianas o homem, oriundo de determinadas categorias animais.
A Lem�ria foi portanto o verdadeiro ventre c�smico onde se realizou a gesta��o desse pequeno deus que � o Ser humano.
O homem primitivo assemelhava-se a um animal, hirsuto, expressando-se por grunhidos, feroz e combativo, era, no entanto, muito diferente dos demais Seres at� ali existentes, porque j� demonstrava uma certa aptid�o para colocar-se de p�, na postura vertical que viria mais tarde a constituir uma de suas caracter�sticas essenciais.
Essa atitude, proveniente de sua destina��o superior, capacitou-o a absorver pelo alto da cabe�a determinadas vibra��es siderais que terminaram por transform�-lo, ap�s per�odos c�smicos sem conta, no "homo sapiens" dos nossos dias.
O lemuriano desenvolveu ao m�ximo o corpo fisico do homem. Nele ainda n�o se haviam manifestado a emo��o nem a intelig�ncia. Sua evolu��o constituiu principalmente em organizar, al�m do corpo, o c�rebro e o sistema nervoso fisicos, �rg�os por meio dos quais as fulgur�ncias da sensibilidade e do intelecto se iriam expressar, nas futuras humanidades que surgiriam com o desenvolvimento da evolu��o do planeta.
Quando morfol�gica e fisiologicamente o Homem estava completo, novo cataclismo abalou a Terra, fragmentando a Lem�ria e fazendo surgir a Atl�ntida, � altura do Oceano Atl�ntico atual, acrescido de parte das Am�ricas, da �frica, da Europa, al�m de ilhas distantes, como o Egito, a �ndia, parte da China e do C�ucaso.
Conv�m notar que as rochas, na parte que n�o afundou com o primeiro cataclismo, constituem o "complexo cristalino brasileiro", as terras altas da �frica do Norte e as cordilheiras da �ndia, ainda hoje existentes, tendo feito parte da Lem�ria, da Atl�ntida e do mundo atual.
S�o as mais velhas rochas do planeta, constitu�das de granito e gneiss, formas cristalogr�ficas da parte s�lida da crosta terrestre. Esse detalhe � importante, pois constitui prova de que existiram no Brasil civiliza��es remot�ssimas, muito mais antigas que as mais vetustas descobertas pela Hist�ria. A Atl�ntida deveria cumprir a miss�o de servir como morada do tipo humano que iria desenvolver a sensibilidade, atributo superior do Ser, em compara��o com a estrutura f�sica, comum a todos os animais.
Durante milh�es de anos o continente vermelho, como � atualmente designado em YOGA, cumpriu sua nobre tarefa. V�rias civiliza��es ali se desenvolveram, enquanto o homem ia tamb�m aperfei�oando a sua forma e suas fun��es biol�gicas.
A pele, que nos lemurianos era escura e peluda, foi, atrav�s de enormes per�odos c�smicos, se tomando limpa e corada. O Sol, cujos raios j� penetravam melhor a atmosfera terrestre, agora livre dos vapores obscuros dos tempos lemurianos, crestou com suave cor alaranjada a tez formosa do atlante.
Muitos milh�es de anos demorou-se a evolu��o trabalhando o Ser humano no continente vermelho, at� que, completado o ciclo evolutivo do corpo astral, sede da emo��o e da sensibilidade, tornou-se necess�rio promover o de senvolvimento da mente e do intelecto j� potencial e embrionariamente existentes no homem.
A essa altura (cerca de um milh�o de anos antes da nossa Era), a civiliza��o atlante se desenvolvia em oito cidades principais, numa esp�cie de feudalismo teocr�tico muito semelhante ao da Europa medieval.
Seus rinc�es mais afastados estavam constitu�dos por parte das terras atualmente ocupadas pelo M�xico, Peru, Egito, �ndia. China, C�ucaso e Escandin�via, ocupadas por gentio inculto e b�rbaro. Na altura do atual Estado do Rio de Janeiro e abrangendo parte da �frica Ocidental (Am�rica do Sul e Africa eram unidas), havia sido tentado o estabelecimento de um emp�rio ou entreposto, sob dire��o de Baldezir, filho de Jetzabal, Rei da terceira Cidade". Baldezir foi surpreendido pelo cataclismo que fragmentou a Atl�ntida. N�o era ''MANU'', mas um simples comerciante e conquistador.
Quando os SENHORES DO DESTINO julgaram oportuno, o continente vermelho foi rompido por tremenda convuls�o tect�nica, so�obrando nas �guas e dando origem ao aparecimento do Oceano Atl�ntico.
A fragmenta��o e afundamento de Atl�ntida duraram de um milh�o at� noventa mil anos antes de Cristo, e deram origem � lenda do Dil�vio que abalou e destruiu o mundo, permitindo unicamente que No� e as de sua arca sobrevivessem.
O �ltimo fragmento vermelho a submergir foi a ilha de Posseidones, referida por Plat�o e outros fil�sofos gregos, eg�pcios, balbil�nicos e hindus. Para preservar a semente humana da destrui��o e assim permitir o prosseguimento da evolu��o do Ser, sete MANUS emigraram de atl�ntida antes de sua destrui��o para os rinc�es mais afastados, a fim de lan�ar ali a semente das futuras civiliza��es.
As regi�es do atual M�xico, Peru, �ndia, Egito, China, Escandin�via e C�ucaso foram as escolhidas pelos iniciados da "Oitava Cidade" para receber os enviados atlantes e ali constitu�rem os n�cleos das futuras comunidades.
Cada um desses enviados levava uma das esp�cies do conhecimento e da cultura atlante.
- O que caracteriza o Yoga �: a n�o repeti��o dos exerc�cios, logo, n�o cansa; exerc�cios estes que n�o consistem em movimentos mas, sim, em posi��es est�ticas ou em deslocamentos extremamente lentos, tendo por objetivo no corpo f�sico trabalhar gl�ndulas end�crinas e o sistema nervoso c�rebro-espinhal, e, por conseq��ncia imediata e direta, tranq�iliza��o psicomotora volunt�ria e involunt�ria (neuro-vegetativo), o reequil�brio harmonioso das fun��es org�nicas e emocionais, a reintegra��o est�tica corporal, etc. sem transpira��o, palpita��o, respira��o ofegante, dor, desconforto nem cansa�o de esp�cie alguma, jamais aceitando para a pr�tica instrumento algum al�m do pr�prio corpo do praticante, o que lhe confere uma autonomia incompar�vel, n�o se limitando a trabalhar o corpo f�sico, mas na realidade come�ando de cima para baixo, concedendo mais de 80 % do trabalho e dos efeitos � mente e ao esp�rito, representando, a parte material, somente um modesto reflexo do que se verifica acima dela (assim o corpo � influido por via indireta), possuindo um impacto terap�utico t�o grande que o professor desta filosofia n�o deve trabalhar sem a assessoria de um ou mais m�dicos, culminando isso na possibilidade de se dedicarem ao Yoga as pessoas card�acas, hipertensas, muito idosas, enfermas, gestantes e convalescentes. S�o diversos os ramos de Yoga chamados "f�sicos" por possuirem grande quantidade de t�cnicas org�nicas e sensoriais, n�o devem ser confundidos entre si. Yoga consiste na execu��o de exerc�cios encadeados, n�o raro come�ando um onde termina o anterior; algo como um ballet m�stico e est�tico.
"YOGA � UMA PRECE FEITA COM O CORPO"
OS EFEITOS DO YOGA
Jamais algu�m poderia colocar no papel nem sequer a d�cima parte dos ensinamentos Yogis. Com rela��o aos efeitos, essa percentagem j� � enorme, h� mil�nios, poder�amos dizer que o Yoga proporcionava a identifica��o com a Divindade, a ilumina��o do intelecto, a eleva��o espiritual, o desenvolvimento dos poderes latentes e a perfei��o fisiol�gica. Dizer isso hoje seria muito pouco.
RACIONALIZA��O DOS INSTINTOS
- SEXO - Sem d�vida o sexo merece o primeiro lugar, porquanto � o mais importante dos nossos instintos. � gra�as � energia sexual aumentada e sublimada que se atingem os passos mais adiantados do Yoga. Como que intuindo tal fato, o terceiro ter�o do s�culo XX se tornou a era da dissolu��o dos tabus sexuais. Comecemos estudando a atua��o do sexo na esfera espiritual. O Ser Humano possui 72.000 n�dis no seu ve�culo energ�tico (n�dis s�o correntes de prana an�logas aos canais e pontos da acupuntura e � corrente sang�inea). Os tr�s principais s�o:
TODAS AS REA��ES PSICOL�GICAS, EMOCIONAIS, MORAIS E INTELECTUAIS COM RELA��O AO SEXO DEVEM SER RIGOROSAMENTE AS MESMAS EXPERIMENTADAS COM RELA��O � ALIMENTA��O, INCLUSIVE OS CONCEITOS DE HIGIENE, EDUCA��O E PRAZER.
Aquele que n�o tem pretens�es de galgar os est�gios mais elevados do Yoga, aquela pessoa normal que tem uma profiss�o e uma fam�lia com todas as suas implica��es sociais, deve seguir a orienta��o mais liberal poss�vel quanto a este assunto.
O leitor deve se preocupar em utilizar esse manancial de for�a e energia para melhorar sua sa�de, seu sistema nervoso, seu psiquismo, sua produtividade no trabalho, nos estudos, nos esportes. O Yoga possui uma grande quantidade de conselhos, observa��es e pr�ticas para aproveitar a energia gen�sica no combate das enfermidades, no aumento da mem�ria, concentra��o e lucidez mental.
Algumas dessas pr�ticas s�o capazes de aliviar rapidamente problemas de consci�ncia, car�ncia de afeto, sentimento de solid�o mesmo em meio a uma multid�o etc. Primeiramente � preciso que se desligue totalmente dos preconceitos, dogmas e tabus da religi�o e da sociedade. � imprescind�vel que o sexo oposto seja compreendido de forma descondicionada. N�o estamos falando de homens e mulheres e sim de seres humanos.
Pessoas com os mesmos direitos e deveres independentes de serem machos ou f�meas, porque na sociedade da era de Aqu�rius, n�o h� lugar para classes tiranizantes. No passado, o homem, abusando do poder f�sico e econ�mico, imp�s � mulher toda sorte de limita��es e castra��es.
O pior � que a pr�pria mulher assimilou o condicionamento e perdeu o sentido de auto-determina��o, e � ela pr�pria quem motiva as campanhas "moralizadoras". Depois do Yoga, a psican�lise foi a primeira a reconhecer a import�ncia do sexo em todas as atividades humanas e at� mesmo nas doen�as, v�cios e virtudes. Atualmente est� sendo a primeira a recomendar o interc�mbio sexual �queles que se mostram portadores de certas anomalias emocionais, bem como �queles cujos problemas permanecem imperme�veis a qualquer tratamento.
Nos Estados Unidos da Am�rica foi criada, em 1967, a t�cnica psicanal�tica em que um grupo de ambos os sexos permanecem durante toda a consulta despidos numa pequena piscina interna. Segundo seus defensores, o m�todo facilitaria a quebra das barreiras psicol�gicas e da resist�ncia subconsciente ao "mundo exterior hostil" al�m de auxiliar a comunica��o entre os pr�prios clientes e entre eles e o analista. O primeiro movimento separativista do Ente Humano � criar em torno de si uma muralha de tecidos que o isole e proteja dos demais. J� h� anos foi dado conhecer ao mundo que na Europa muitos campos de Yoga procediam �s suas pr�ticas como em regi�es da �ndia, sem o inc�modo dos trajes tolhedores.
Na esfera f�sica, nossas considera��es se limitam ao interc�mbio entre dois seres inteligentes, uma vez que a fisiologia, higiene, tratamento de enfermidades, etc., s�o da responsabilidaue de outros profissionais. Os chakras e n�dis dos que se unem sexualmente promovem uma quase perfeita coincid�ncia de localiza��o e suas auras se interpenetram. H� uma troca perfeita, n�o s� de a��es e sentimentos, mas de vibra��es org�nicas e ps�quicas. O contato sexual Yogi � um poema, uma prece.
Um Yogin promove um relacionamento inteligente e consciente, pleno de sentimento, que lhe exija um m�nimo desperd�cio de energias. H� t�cnicas que permitem unificar as vibra��es de cada um e, com esse produto, aumentar a sua pr�pria energia, sa�de, vitalidade e beleza. Se o leitor desejar promover um contato mais sutil, atente para o seguinte :-)
Tal como citamos nas regras alimentares, esses momentos devem ser de descanso, paz e tranq�ilidade, sem pressas, nervosismo, preocupa��es, etc. Seria de bom alvitre proceder a um relax previamente. O ambiente deve ser suave e tranq�ilo, com muita luz e bem arejado. A decora��o deve ser em cores frias e claras, de prefer�ncia o azul celeste. � aconselh�vel fazer-se prefaciar e acompanhar de m�sica suave.
Absolutamente n�o se deve admitir, depois de tantos cuidados para manter a mente l�cida e as emo��es aquietadas, que o praticante comprometa tudo isso com o tabaco e o �lcool. O casal deve palestrar algum tempo com ternura, durante o que iniciam-se as car�cias preliminares, dessa forma confirma-se que h� lucidez, tranq�ilidade e muito amor: n�o instintivismo e passionalidade.
Sentindo a solicita��o da natureza, pode-se iniciar o contato cuja posi��o obedece �s conveni�ncias anat�micas do casal e aos conselhos do m�dico. � principalmente neste ponto que ambos devem controlar o ritmo respirat�rio, mantendo-o lento e profundo.
Evitem-se rigorosamente as vol�pias e as atitudes que possam magoar seu companheiro ou companheira, pois tal, primeiro, baixaria o teor vibrat�rio da uni�o e, segundo, poderia desinteress�-lo definitivamente. N�o � preciso muito discernimento para saber-se quais s�o essas atitudes, mesmo porque variam de uma pessoa para outra.
Se nessas circunst�ncias ocorrer a fecunda��o, o ser assim gerado ter� todas as probabilidades de evoluir f�sica, mental e espiritualmente muito acima da m�dia humana (por�m, se j� houver inten��es de fecundar, h� outros cuidados especiais).
Ao t�rmino, evite-se mudar traumaticamente de estado f�sico e emocional. Deve-se relaxar mais um pouco, derramando ainda mais amor e ternura sobre essa pessoa que aquiesceu em permutar seu afeto e seu corpo com voc�, um banho posterior servir� para dissolver os resqu�cios vibrat�rios do ato, para que este n�o possa interferir nas atividades intelectuais do dia que se segue, sem d�vida, voc� observou que o ato realizado entre dois Yogins difere radicalmente da uni�o realizada entre duas pessoas comuns, muito mais diferir� se o yogjn adotar as pr�ticas da escola,T�ntrica, que fazem parte do Yoga, pois nesse caso, o pr�prio orgasmo � substituido pelo exerc�cio do Maithuna.
Isto �, contato sexual que se pode manter por v�rias horas de plena satisfa��o f�sica e afetiva, sem cansa�o nem desperd�cio de energia. A "Comunidade Oneida", liderada por uma m�dica estadunidense, pesquisou os efeitos dessa pr�tica realizada durante anos por centenas de casais pertencentes � referida entidade e concluiu que os dist�rbios comuns ao sexo feminino foram eliminados, bem como a impot�ncia masculina, o orgasmo precoce, a masturba��o, a frigidez e um bom n�mero de disfun��es org�nicas gerais e nervosas.
Por outro lado, a incid�ncia dos desentendimentos entre casais reduziu-se sensivelmente e a produtividade profissional, intelectual e art�stica aumentou bastante. Na verdade tais conclus�es j� constavam dos comp�ndios de Yoga, tanto das obras cl�ssicas quanto das modernas, em especial sobre Tantra Yoga, que se ocupa notadamente do sexo. N�o obstante, tal confirma��o pelas vias cient�ficas nos � muito grata.
Ao que deseja executar os exerc�cios de sublima��o sexual, aconselhamos ler os "Vinte Cursos Espec�ficos", pois um desses cursos � especialmente de pr�ticas diversas para a transmuta��o da energia gen�sica em Ojas.
Aquele, entretanto, que deseja se aprofundar no estudo das pr�ticas que visam aplicar o sexo com fins de utilidade fisiol�gica, art�stica, ps�quica ou espiritual, preferimos n�o orientar, recomendando primeiramente um conhecimento perfeito da mat�ria, para o que indicamos a bibliografia t�ntrica.
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ALIMENTA��O
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Limitar-nos-emos a fazer uma s�ntese mais ou menos comum a todas essas linhas, com algumas regras alimentares e indica��o de produtos utilizados pelo Yogin, por serem mais nutritivos e ben�ficos para o corpo e a mente, bem como aqueles cujas propriedades auxiliam no combate indiscriminado �s enfermidades que aborrecem o dia-a-dia e que terminam por matar lentamente o individuo. A pris�o de ventre ou constipa��o � um desses males cr�nicos, comuns a toda a humanidade, inclusive �queles que julgam n�o sofrer da mesma. N�o basta descarregar os intestinos uma vez por dia e sim uma vez para cada refei��o principal. Muito vai do h�bito, por�m a alimenta��o correta contribui para a regulariza��o org�nica. Esse pequeno mal, associado � ingest�o de produtos nocivos, vai gradativamente intoxicando o organismo, chegando, no decurso de alguns anos, a produzir as mais diversas enfermidades (algumas nem s�o consideradas como tal, uma vez que todos os civilizados sofrem delas). Tudo isso culmina com a morte prematura aos 60 ou 80 anos. No entanto, o Homem n�o est� fazendo favor nenhum em viver mais de 120 anos com sa�de, vigor e lucidez, pois essa � a m�dia natural da vida humana se n�o for encurtada pelas doen�as, acidentes, sedentarismo, h�bitos err�neos ou problemas de sistema nervoso.
ALIMENTOS NOCIVOS:
As frituras, alimentos requentados, excesso de sal, temperos picantes, pimenta, �lcool, caf�, ch� comum (preto), conservas e enlatados, produtos beneficiados em geral, como o arroz branco ou o p�o branco, aditivos qu�micos, alimentos artificiais, ado�antes sint�ticos, aromatizantes, estabilizantes, corantes s�o desaconselhados por qualquer sistema racional de alimenta��o.
Algumas correntes consideram prejudiciais a batata, o tomate e a berinjela. A totalidade, entretanto, considera como subst�ncias f�sica e mentalmente nefastas o a��car e a carne. E, ao contr�rio do que se pensa vulgarmente, a carne n�o faz nenhuma falta ao organismo, mas a prote�na sim.
Um vegetariano pode fazer suas refei��es em qualquer parte sem restri��es nem acanhamentos. No nosso caso, fizemos, todas as refei��es em restaurantes n�o especializados, n�o precisando ficar com car�ncias alimentares nem utilizar poucos ou desagrad�veis alimentos. H� mais de 15.000 variedades nutritivas e saborosas nos pratos de legumes, verduras, cereais, frutas, ovos e leite.
E ainda restam as massas, retire do forno e cubra os p�es com o queijo de sua prefer�ncia, fatia de ovo cozido e de tomate. Se n�o utiliza tomate, pasta de cenoura; volte ao forno para derreter o queijo e sirva quente. Algumas pessoas t�m incompatibilidades alimentares. Conv�m estudar seu organismo antes de obedecer a regras coletivas.
ALIMENTOS BEN�FICOS:
Embora n�o seja poss�vel seguir tudo � risca, o ideal seria adotar o feij�o de soja, azuki ou lentilhas em substitui��o aos feij�es tradicionais; substituir o arroz branco pelo integral (semi polido); o a��car pelo mel ou melado (em �ltimo caso o a��car cristal ou o mascavo); a carne de mam�fero pela de aves, a de aves pela de peixes e esta pelos ovos, leite, a soja, os queijos, coalhada e yogurte.
Quando for poss�vel, evite-se qualquer alimento de origem animal. Deve-se evit�-lo mesmo em utens�lios e vestu�rio;. Ainda que n�o trouxesse preju�zos fisiol�gicos, seria uma pr�tica involuida, retr�grada, b�rbara e brutal.
NORMAS DE ALIMENTA��O:
Deve-se comer com tranq�ilidade, sem os sentimentos de pressa, preocupa��o, cansa�o, raiva ou qualquer outro de inquietude ou excitabilidade. A mastiga��o deve ser intensa, liquefazendo os s�lidos. A regra de mastiga��o � "beber os s�lidos e mastigar os l�quidos". Atividade mental ou f�sica durante ou ap�s as refei��es � contra-indicada.
Os l�quidos n�o devem ser ingeridos durante as refei��es. Antes, s� com o espa�o de quinze minutos e depois, somente com duas horas. Os gelados n�o compensam os preju�zos causados � digest�o.
Evite-se comer �s pressas ou at� a saciedade. Deve-se ficar sempre com um pouco de fome. Jejum total de um dia por m�s � muito �til.
Nas duas grandes mitologias, a grega e a hindu, encontram-se refer�ncia a uma bebida sagrada, alimento dos deuses, atrav�s da qual se atingiriam facilmente est�gios extremamente evoluidos, saud�veis e purificados do corpo, mente e espirito culminando numa longevidade bastante dilatada e, gra�as ao estado de leveza org�nica, na pr�pria Ilumina��o Espiritual.
PENSAMENTO FINAL:
Essa filosofia veio da Atl�ntida, o
misterioso continente submerso no oceano que tem o mesmo nome, e
foi transmitida oralmente aos povos que habitavam a primitiva
�ndia, por alguns S�bios que, tendo not�cia
antecipada do cataclismo emigraram para regi�es que n�o
seriam atingidas. A hist�ria desse continente se perde na noite
dos tempos.
Muito se tem dito sobre ele, mas o �nico depoimento
valioso que chegou at� o mundo chamado profano, foi o de
"Ex Oriente Lux", do Oriente vem a Luz. Se acompanharmos o caminho da evolu��o em todos os sentidos, observaremos for�osamente que, � luz dos fatos hist�ricos, todos os conhecimentos humanos e mesmo a marcha da Civiliza��o se sucedeu do Oriente para o Ocidente. Isso j� � fato sabido.
Tamb�m � fato sobejamente conhecido que o futuro chegou e que o Continente Brasileiro, a Atl�ntida perdida pelo rachamento continental mas n�o totalmente submersa, come�ar� a partir das pr�ximas d�cadas a manifestar os grandes des�gnios k�rmicos da Humanidade de Aquarius.
N�o atrav�s da tecnologia que polui e envenena o homem, afastando-o da sua Natureza; muito menos atrav�s de guerras vis e assassinas que ceifam criminosamente a vida de jovens e anci�os, mulheres e crian�as, todos inocentes. O papel do nosso Pa�s, muito mais nobre e sagrado, � o de reconduzir o g�nero humano � paz, � sa�de e � felicidade tanto f�sica quanto espiritual.
O Templo da Paz est� dentro de ti, de nada adianta busc�-lo l� fora. Em teu cora��o jaz o recanto somente acess�vel a ti pr�prio e ao qual ningu�m poder� penetrar.
O nome desse Templo � Anahata e ele constitui o teu ref�gio indestrut�vel.
A ele deves recolher tua mente Pela manh� e � noite, a fim de manter o caminho aberto e livre de erva daninha.
Nele deves penetrar em busca de ti pr�prio duas vezes por dia para cuidar do asseio de teu Templo interior. Imagina que t�o logo cerres os olhos, teu cora��o se torna luminoso como um Sol e nele penetra tua consci�ncia, como se fora o recinto de um Templo material.
Visualiza um aposento acolhedor e suave, banhado numa luz azul-celeste agrad�vel e numa temperatura amena. A Harmonia das Esferas se faz ouvir na forma de melodia tranq�ila e celestial.
Coloca ao oriente uma chama votiva na qual h�s de incinerar teus momentos de amargura em holocausto de toler�ncia � chispa Divina que habita em ti. S� Feliz !
Compilado e modificado dos livros :
Prontu�rio de Svasthya Yoga - De Rose. Ed. Eldorado
- Contatos Av.Copacabana, 583/306 Rio de Janeiro-RJ.
A liberta��o pelo Yoga - Caio Miranda Ed. NAP/SA
Laya-Yoga - Caio Miranda. Ediouro
A, B, C do Yoga - Caio Miranda. Ediouro
Filosofia Yogui da vida - Chiang Sing. Ediouro
Auto Perfei��o com HathaYoga - Herm�genes.
Ed. Record