IMAGENS CONSTRUÇÕES



Casa Chica da Silva

Casa pertencente ao contratador João Fernandes de Oliveira, que nela viveu em companhia da da hoje lendária Chica da Silva, provavelmente entre os anos de 1763 e 1771. É um dos exemplares mais expressivos da arquitetura residencial mineira do século XVIII. Construída em estrutura autônoma de madeira com vedações em adobe e pau-a pique, tudo indica que inicialmente era composta por partido retangular compacto. As modificações ocorridas ao longo do tempo implicaram em acréscimos maiores na lateral direita, através de ligações à parte posterior do prédio. Do outro lado, existe apenas um cômodo. Implantada no alinhamento da rua, cerca-se lateralmente e nos fundos por áreas livres que compõem, no lado esquerdo, um pátio ajardinado, onde parece ter sido a antiga capela, da qual ainda resta a empena com a porta de acesso e frontão. Apresenta no bloco principal cobertura em quatro águas, sendo os "puxados" cobertos por prolongamentos, com exceção do volume situado mais ao fundo, que possui cobertura independente em três águas. A planta mostra ainda amplo vestíbulo onde se localiza-se a escada de acesso ao andar superior. Destaca-se particularmente no conjunto da casa, a bela varanda lateral, inteiramente composta por painéis treliçados, almofadados e com balaústres, atestando a influência mourisca na arquitetura brasileira. Internamente, conserva os elementos típicos das construções do período minerador, com as superfícies de alvenaria rebocadas e caiadas, pisos em tábuas largas, e forros em esteira ou madeira em saia-e-camisa.

Fonte: IPHAN

Local: Praça Lobo de Mesquita

TOPO


Caminho dos Escravos

A configuração urbana de Diamantina, que se processou durante o século XVIII e XIX, foi norteada com base nos caminhos de acesso aos locais de mineração, na proximidade do arraial, como o conhecido "Caminho dos Escravos", e nas vias de ligação com os demais núcleos urbanos mineradores. A Estrada foi construída pelos escravos no século XVIII. Era usado como rota de contrabandistas de Diamantes.É calçado com grandes lajes de pedra e possui vista para a cidade. Acesso através da rodovia que leva ao Vale do Jequitinhonha.

 

 

 

 

 

 

 

 

TOPO


Chafariz do Rosário

Construído em frente a Igreja do Rosário, em 1787. Possuí duas bicas com água potável e um tanque para bebedouro de animais.

Local: Largo do Rosário

Horário de Funcionamento: 24 horas

 

 

 

 

 

TOPO


Casa do Contrato

Foi residência de Felisberto Caldeira Brant, contratador.

Local: Rua do Contrato

 

 

 

 

 

 

TOPO


Mercado dos Tropeiros

O local onde hoje se encontra o Mercado Municipal, atual praça Barão de Guaicuí, pertenceu originalmente ao tenente Joaquim Cassimiro Lages, que, em 1835, ali construiu um prédio de moradia e comércio e um rancho de tropeiros ou "intendência", nome dado aos locais destinados ao descarregamento e comercialização de mercadorias vinda de outros lugares, cujo comércio foi desarticulado por volta de 1884. Coube à Câmara Municipal de Diamantina ,através de manifestação de apoio popular, a iniciativa da construção de um mercado que centralizasse a distribuição de mercadorias, de modo a evitar o monopólio de algumas "intendências" da cidade. Desta forma, em atendimento ao pedido feito em 1889, a municipalidade adquiriu dos herdeiros do tenente Lages o prédio e o rancho, iniciando a construção do atual Mercado Municipal. Localizado num dos sítios mais agradáveis da cidade, apresenta à sua frente grande área pavimentada de pedras, onde os tropeiros amarram, em rústicos esteios de pau, os burrinhos que para ali transportam as mercadorias de abastecimento. Trata-se de construção de um pavimento, de partido retangular, estruturada em madeira ,com cobertura dividida em oito águas, sendo quatro voltadas para o exterior e quatro convergindo para o pátio interno mais ou menos central. ,solução adotada com vistas a conter o problema apresentado pela cumeeira da parte de trás, num nível mais baixo que as demais. Ocupando toda uma quadra, a edificação é circundada por mais três vias públicas, correspondentes às suas outras fachadas. Nas fachadas posterior e lateral esquerda percebe-se a existência de um porão, cujo declive das ruas possibilitou sua construção. Esta última é fechada em alvenaria de tijolos, apresentando cunhais ,esteios e vãos de madeira e vergas de nível, com vedações em calha. .As portas desse bloco voltadas para o interior do mercado são de vergas alteadas. As outras fachadas são todas abertas em arcadas de madeira, possuindo uma vedação de tábuas justapostas, à maneira de parapeitos Internamente, as arcadas se repetem no eixo central longitudinal, dando sustentação à armação do telhado. Este,em prolongado balanço com beiradas em cachorro e madeiramento aparente, constitui detalhe de interesse na construção. O piso interno é em lajes de pedra, à exceção da parte posterior ao porão, que apresenta piso em tabuado largo. O edifício é pintado nas cores azul e branco. O monumento foi tombado pelo IPHAN, conforme Inscrição nº 387 - Livro de Belas Artes, Fls 76, em data de 31 de julho de 1950.

Fonte: IPHAN

Local: Praça Barão de Guaicuí

TOPO


Passadiço das Dores

Construído no século XVIII. O conjunto já serviu de residência ao primeiro Bispo de Diamantina e abrigou o Colégio Nossa Senhora das Dores. Hoje, a Casa da Glória representa o Instituto Exchewege e mantém uma exposição permanente de pedras.

A construção é do arquiteto John Rose, inspirada na "Ponte dos Suspiros", de Veneza.

Local: Rua da Glória, 297

 

 

 

 

TOPO


copyright © Alessandra de Oliveira Mingati | email

Hosted by www.Geocities.ws

1