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      O �ltimo segundo do grande rel�gio . . . o dia em que eu explodi o Big Ben !
      
       Eu nunca havia visto antes tamanha anima��o num aer�dromo NJG, como no dia de hoje. Um grupo dos melhores avi�es, e pilotos da Luftwaffe, estava se preparando para ir atacar Londres, o cora��o da Inglaterra.
       Galland, como sempre, ficou de providenciar as garrafas de Merlot, e os charutos que �amos usar durante a comemora��o: Eu estava sentado agora, com meu velho amigo, que seria tamb�m minha escolta nesse dia, contando sobre como eu, falando franc�s fluentemente, consegui me passar por um refugiado,  ap�s ter ca�do em solo Brit�nico em uma miss�o uma semana antes, que havia perdido os documentos, e agora desejava voltar para a Fran�a, e resgatar minha pobre fam�lia que agora estava num local seguro, por�m, sentindo muito minha falta.
       Acendi meu charuto, e estava agraciando meu esp�rito com aquele delicioso vinho, e boas risadas, quando chegou a hora do miss�o: Na frente, ia um grupo formado por tr�s Heinkells 111H, e um A-5 de escolta.  Eles iriam sair para bombardear alvos de import�ncia militar, enquanto eu, iria um pouco atr�s, e ficaria encarregado de abalar a moral Brit�nica: iria bombardear alvos de import�ncia hist�rica: alvo prim�rio: o Big Ben.
       T�nhamos plena certeza, de que ir�amos enfrentar muitos ca�as ingleses, mas, conhec�amos nosso pot�ncial, e sab�amos que um ataque bem planejado, seria com certeza, bem sucedido.
       Decolando de Abbeville, pr�ximo a costa, atravessando o canal, tr�s Heinkells, e um A-5, nossos quatro cavaleiros, se dirigem a Londres, em meio as brumas do Inverno, quando seria imposs�vel fazer qualquer tipo de reconhecimento visual, a mais de sete kilometros de dist�ncia.
       Ao que parece, tamb�m os radares ingleses, tamb�m s�o muito piores do que afirmam nossos inimigos, porque, o primeiro grupo j� estava quase chegando em Londres, a 20 mil p�s de altura, quando avistaram o primeiro ca�a aliado, sozinho, vindo de encontro a morte certa.
       S� ap�s a frota de Heinkells estarem sobre Londres, e lan�arem suas dezoito bombas de demoli��o pesada, sobre f�bricas, docas, e alguns pr�dios importantes, e que chegou uma pequena forma��o de ca�as ingleses.
       O Heinkell, � o mais fant�stico bombardeiro que voa nestes c�us: tem um poder de fogo descomunal, e aguenta muitos tiros, mas, mesmo assim, a forma��o n�o iria aguentar um ataque em massa, e, mesmo sendo Adolf Galland o scort, ele n�o poderia deter todos ao mesmo tempo.
        Estrat�gia de momento: um dos Heinkells, mergulhou, bem em dire�ao ao cora��o de Londres, e, como era de se esperar, todos os ca�as ingleses, sem excess�o, desistiram da persegui��o � forma��o, e ca�ram em cima deste her�i.
       Com tr�s ca�as em sua cola, o Heinkell manobrou tentando se desvencilhar dos tiros, e acertou gravemente seus tr�s perseguidores: mas, antes que Galland pudesse completar o trabalho, e terminar de derrubar os avi�es, o bombardeiro alem�o , n�o aguentando mais os tiros, caiu, explodindo com o impacto, e levando toda sua tripula��o a morte: mas, n�o uma em v�o, porque, al�m de cuidar para que os outros estivessem a salvo, ainda mergulhou bem em cima do pr�dio do parlamento.
       Mais ou menos nesse momento, eu estava saido de Abbeville, e indo de encontro ao meu destino: hoje, os ingleses escutar�o pela �ltima vez, o badalar do Big Ben.
       J� em solo Ingl�s, me encontrei com Galland, que faria a minha escolta at� Londres, e depois, devolta para casa.
       Os ca�as Ingleses, mosquitos e tempests, n�o demoraram a chegar, e vieram todos direto p'ra cima de mim, pois haviam interceptado nosso r�dio, e conheciam meu destino. Ia ser not�cia em toda a Inglaterra, que  um �nico Heinkell, guarnecido por um �nico scort, conseguiu destruir o maior s�mbolo da na��o Brit�nica, que se sentia at� agora t�o confort�vel e segura com rela��o a n�s: mal sabiam que, depois de expulsarmos os Franceses de nosso territ�rio, que havia sido entregue � eles ap�s o fim da Primeira Guerra Mundial, ir�amos come�ar nossa expans�o: e a Inglaterra era o primeiro pa�s da lista.
       Tr�s ca�as atr�s de mim, como loucos: eu os ia atingindo pela frente, e Galland por tr�s, logo ap�s eles sa�rem do meu seis: estrat�gia perfeita. Eu fui aitingido; muito atingido; mas eu estava em caminho do meu destino, e, sabia que nada no mundo iria derrubar aquele avi�o. Meus tr�s perseguidores n�o aguentaram muito tempo.  Logo surgiu mais um avi�o, solit�rio querendo me derrubar, mas, n�o conseguiu nada al�m de me desviar um minuto do curso, enquanto eu manobrava para poder alvej�-lo.
       Sozinhos novamente, eu e Galland vimos a gigantesca Londres � nossa frente, lotada de flaks.        Direto para meu alvo, atrav�s de meu vidro cheio de buracos de metralhadora, tirei a �ltima foto do Big Ben. Uma, Duas, Tr�s, Quatro bombas de demoli��o pesada, bem em cima do Big Ben. O estrondo acordou todos num raio de quilometros: e meu destino estava cumprido.
              Quebramos o encanto daquela tarde de inverno, quando Londres estava acostumada com a c�lida bruma esbranqui�ada, e o sil�ncio da tranquilidade de nunca terem sofrido uma s�ria amea�a em sua pr�pria casa. Os c�us de Londres tornaram-se cinza, e o sil�ncio foi substituido pelo pavor de crian�as, mulheres e homens chorando, desesperados, pensando que era uma frota que viera levar tudo naquela terra ao inferno.
     . . .  mas, nosso �nico objetivo no momento, era fazer com que os ingleses retirassem suas for�as da Fran�a-Alem�, e voltassem p'ra casa, a fim de protege-la, at� que estiv�ssemos concentrados o suficiente para poder iniciar os ataques que subjugariam a Bretanha.
      
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