� minha frente agora, quatro pontos pretos, quatro ca�as, spitfires, orgulho da Inglaterra, mas, mal sabiam eles que eu, Tenente McFer, estava indo ao seu encontro, e lhes reservava uma passagem s� de ida pelo vale da morte.
       Mas . . . espere . . . eles estavam demorando muito p'ra chegar . . . por que? . . . ou�o uma comunica��o de r�dio: Um Do ! Um de nossos Do ainda estava voando:"- Camarada, eu vim te buscar, e vou te levar em seguran�a, v� em dire��o ao nosso lar, eu cuido dos spitfires". . . . n�o sei porque eu disse isso: eu tinha acabado de voltar de um mergulho, e os spitfires estavam muito alto, mas, fui em dire��o � eles: tinha de alcan�a-los. Ap�s um minuto de v�o, um ca�a, mergulhando na minha dire��o: liguei o metanol, e vi aquele avi�o na minha retaguarda, atirando: via as balas passando h� uma dist�ncia de um bra�o do meu avi�o, e aquele som de rajadas que n�o cessava . . . fiz a �nica coisa que podia: continuei mergulhando . . . e rezando . . .
       O som das rajadas de metralhadoras parou: meu A-5 conseguiu uma dist�ncia segura dos tiros do spitfire.
Eu queria entrar em combate, mas, ainda tinha mais dois ca�as � minha frente que eu precisava deter, ou, pelo menos atrasar, � qualquer custo . . . e, eu s� esperava, que esse custo, n�o fosse a minha morte.
       Continuei em dire��o aos outros ca�as que perseguiam meu camarada, e em alguns minutos de v�o, vi o pr�ximo spitfire no radar. N�o foi dif�cil convencer meu advers�rio � mudar de curso, e mergulhar para fugir da mira das potentes metralhadoras e canh�es do meu A-5.
       Quando olhei em dire��o ao terceiro perseguidor, e as comunica��es de r�dio informaram que o Do estava pr�ximo do aer�dromo destino, sabia que eu jamais alcan�aria aquele terceiro ca�a . . . mas o Do-17 que eu devia proteger, j� estava para pousar.
       Dois spitfires ingleses, atr�s de mim: ia ser moleza!
       Um novato, e um veterano: sem precisar pensar muito, manobrei para o o meio deles, mergulhando para o veterano: pouco antes de estar ao alcance das metralhadoras, subi, e como eu havia previsto, o spitfire tentou subir atr�s de mim, pertendo sua velocidade, e, portanto, sua manobrabilidade. Facilmente me coloquei em posi��o de vantagem, atr�s do ca�a, que agora estava na minha mira: quando cheguei perto o suficiente p'ra ver os escritos no tail do spitfire, ele tentou fazer uma cura � esquerda: nada mais �bvio: nada mais f�cil de acertar: ele deveria estar a 800 metros de dist�ncia: n�o conseguiria derrub�-lo, mas, conseguiria causar dano suficiente para deixar seu avi�o fora de condi��es de combate: tiros certeiros, de metralhadora e canh�o, perfurando o corpo do p�ssaro de a�o . . .
       N�o foi preciso um terceiro mergulho para derrubar o veterano ingl�s, e, muito menos que isso, para o novato, que caiu durante uma manobra de persegui��o . . .
       Nada mais resta agora, al�m de voltar para casa.
       N�o me lembro de um dia antes desse, quando minhas m�os soaram tanto: consegui dominar minhas emo��es, e, muito mais do que "brigar", eu fiz um "combate". Fugi quando foi inteligente, e lutei quando foi prop�cio, me colocando sempre em vantagem.
Voando, subindo, em dire��o ao lar, com o cora��o batendo forte, e agradecendo por estar vivo por mais um dia, pensei tranquilo em meu cora��o: "- Essa, � p'ra voc�, amigo".
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