O dia em que a Sui�a entrou na Guerra
      
              Parece que a sorte sorriu p'ra mim.
       Ap�s ter conseguido bombardear toda a torre do Grande Rel�gio de Londres, estou sendo visto com bons olhos pelo alto cal�o da Luftwaffe. Espero poder em breve, dispor de uma promo��o.  N�o porque eu queira ser um alto comandante: meu destino, minha vida, s�o os c�us : mas, porque eu gostaria de ser ouvido, levando ao alto cal�o diversos detalhes que passam desapercebidos, mas que facilitariam em muito a conquista final de todo o Mundo.
       Hoje,  10 de abril de 1941, pilotei um Heinkel 111 H, cheio do dos Komodores do NJG 88, entre os aer�dromos de Boisse le Bois, e Juvaincourt, escoltado por 4 ca�as Messershimitt 109, pilotados pela elite da NachtJagdGeshwader.
       N�o havia infelizmente, um FW 200, avi�o oficial de transporte do alto cal�o, dispon�vel . .  .ent�o, fizeram altera��es meio corridas no meu He111 para acomodar meus nobres passageiros.
       Um trajeto de pouco mais de meia hora, bem tranquilo de se seguir.
       Na metade do caminho, minhas escoltas rumaram para Oeste, a fim de averiguar alguns ca�as que foram avistados pelo radar.
       Depois de eu haver pousado o avi�o, e de estarem j� todo o comando se dirigindo � uma reuni�o que, depois fiquei sabendo, seria junto com o Fuher, soou o alarme do campo de Juvaincout, e e eu me dirigi p'ra uma das artilharias anti a�reas do campo.
       Para minha surpresa, tamb�m no campo estavam os pilotos da escolta, sendo que alguns deles, haviam saltado de para quedas, ap�s terem seus avi�es danificados.
       N�o consideramos necess�rio decolar novamente com nossos avi�es, sendo que nosso campo estava repleto de armamento anti a�reo.
       Passaram por n�s quatro ca�as, que fomos derrubando um a um, e ap�s isso, um t�mido P-38, que descarregou suas bombas do alto, mas n�o desceu para nos atacar.

       N�o havia mais nada no c�u, ent�o, os quatro pilotos de minha escolta, e eu tamb�m, montamos em nossos Me's 109 F(sendo que Gallandd ainda preferia usar o E), e fomos ca�ar aquele P-38 que havia fugido.
voamos no encal�o daquele piloto por meia hora, em dire��o a Sui�a.
     Sui�a?
     A Sui�a n�o era uma zona neutra?
       . . .  quando chegamos no aeroporto de Berne, o que vimos, nos deixou um tanto embara�ados.
        Nossos vizinhos Sui�os, que at� agora tinham estado neutros na guerra entre Alemanha X E.U.A, Inglaterra e Fran�a, tinha em Berne, um comboio de artilharia anti-a�rea nos esperando. "- Vamos l�, vamos agora mostrar a eles como se invade um aeroporto".-disse eu, todo confiante por estar voando do lado dos melhores azes da Luftwaffe !
       Infelizmente, eu deveria ter sido mais calteloso, e menos confiante . . . . logo ao atacar o primeiro tanque armado com uma metralhadora .50, que, eu destrui, mas, que avariou meu avi�o de tal forma, que fui obrigado a fazer uma aterrizagem for�ada, no meio do campo.
Abri meu cannopy ap�s soltar os cintos, e corri o mais que pude para me esconder.
       De onde estava, fiquei observando meus camaradas da Luftwaffe destruirem uma ap�s uma, as flaks e AA's do campo, que n�o possuia mais nada, al�m dessa meia d�zia de pontos de artilharia anti-a�rea.
       Sorrateiramente, me esguiei pelas proximidades do campo, com minha Mouser em punho, mas n�o vi ningu�m . . . .
. . .  nada, al�m das artilharias, que j� estavam todas vazias (todos mortos), e um P-38, um pouco avariado, mas, com certeza ainda voando, pois fora aquele mesmo avi�o que n�s hav�amos seguido.
Bem . . . eu ia ter de entrar naquele neg�cio, p'ra poder voltar p'ra casa mais cedo: n�o queria ficar meia hora ali, at� chegar um transporte p'ra me levar de volta. S� tinha um problema : o pilto.   Estava perto do avi�o . . .  eu me aproximei, pelas costas, enquanto ele observava o combate a�reo, e gritei: LEVANTE AS M�OS ! PARADO ! DEITE-SE !
Acho que n�o estava entendendo . . . ele n�o falava Alem�o, e meu Ingl�s restringia-se a dizer "the book is on the table". . . . mas, n�o achei que esta fosse uma frase apropriada . . . .
       Ele se virou p'ra mim, e come�ou a dizer algo que eu n�o fazia a menor id�ia do que era . . . . com as m�os na cabe�a . . .  andando p'ra traz . . . . .         . . .  e cometeu o erro de tentar pegar sua pistola na cintura.
       Tive de dar 3 tiros a queima roupa, mesmo ele tendo ca�do ap�s o primeiro : n�o queria que ele levantasse e me alvejasse pelas costas.
       Dei o aviso pelo r�dio que estava pegando o P-38 emprestado, e ap�s ter reabastecido, subi de volta aos c�us, em destino a Juvaincourt.

       Eu tinha deixado Boisse le Bois as 4 da tarde deste dia, e agora, o c�u estava coberto de estrelas, embora as nuvens ainda estivessem coloridas. As Brumas Invernais, deixavam a vis�o delimitada . . . . mas criavam uma bela paisagem . .  . ainda mais nas regi�es montanhosas.         Eu n�o conheci nada na vida, t�o divino quanto voar por entre as montanhas cobertas de n�voa.

       As 11 da noite, daquele mesmo dia, o comando estava entrando novamente em meu Heinkell, para que eu os conduzisse devolta a Boisse le Bois.
       Enquanto voava pelos c�us, de volta a meu acampamento, ouvi o oficial Alem�o, lendo a carta do nosso alto comando, endere�ada a Sui�a, j� como resposta a eles terem acolhido os Aliados:

                                  "A Sui�a estava fora da Guerra, e n�s n�o a invadimos,
                                    N�o era de nosso interesse.
                                    Mas, os amigos de nossos inimigos, s�o nossos inimigos tamb�m.
                                    Comunicamos, que a partir desta data, 10 de abril de 1941, a Sui�a pertence a Republica Alem�, sendo parte de seu territ�rio e dom�nio.
                                    Caso n�o concordem em entrega-la imediatamente ao nosso comando, n�s a tomaremos.
                                    Voc�s tem 12 horas para tomarem sua decis�o."
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