Histórico

Vendo a aproximação da aposentadoria do serviço público, pensamos "fazer o que?", e como as raízes sempre falam mais alto quando os pensamento vagueiam, sob análise do possível convívio com algo familiar, resolvemos investir em uma chácara a qual daria condições para ocupações não muito estressantes (pensamos) com retorno financeiros, se bem administrada.

Depois de várias diligências e comentários com amigos e parentes encontramos o Sr. Josias esposo da colega de profissão Lindalva, os quais estavam com a mesma intenção. Surgiu, então a figura do Sr. José Pedro que era proprietário de três belas chácaras reunidas em uma só, fizemos a proposta e depois de muita negociação fechamos o negócio e o mesmo foi concretizado no dia 16 de agosto de 2001. Não tinha muita coisa, mas o desconhecido fascinava; o orgulho de ter mais um sonho realizado nos enchiam de coragem para a nova jornada.

Nascemos na roça, mas não temos conhecimentos suficientes para incrementar as atividades agrícolas, porém com o passar do tempo novas idéias se fizeram presentes e começamos a pensar em edificações que comportasse um número razoável de pessoas para reuniões em eventos e festas. De um certo tempo até hoje em dia, a infra-estrutura tem evoluído, estando cada vez mais adequada à necessidade de quem deseja realizar um evento.

Atividades agrícolas

Cultura de maracujá (azedo e doce), limão thaiti, acerola, cana caiana, bananas diversas, ponkan e outras como: mangas, cajamanga, graviola, carambola, mamão, canela, jaca, uvaia, pitanga, jabuticaba, abacate, jenipapo, kinkan, ingá, etc.

Atividades comerciais

Polpa de maracujá "in natura" sem beneficiamento, cana caiana beneficiada e acerola natural congelada.

Curiosidade

Ao visitar as instalações da Aldeia Vitara você vai reencontrar e/ou conhecer um monjolo em tamanho natural e em perfeito estado e funcionando.

O monjolo é uma máquina rudimentar, movida a água, constando de duas peças distintas: o pilão e haste. O pilão é escavado na madeira, com fogo. Depois é aparelhado com formão. A madeira usada é a peroba, a canela preta ou o limoeiro. A haste do pilão também e feita de uma madeira dura: maçaranduba, limoeiro, guatambu, canela preta ou peroba. A haste compõe-se de duas peças: a haste propriamente dita, onde está escavado o cocho, a mão do pilão e a forqueta, onde se apóia a haste, é chamada de "virgem". A água, que chega através de uma calha ou cano, cai no cocho e quando este fica cheio abaixa com o peso da água elevando a haste. Assim que a água escorre a haste desce pesadamente, socando o que esteja no pilão. No pilão coloca-se o milho, arroz, café ou amendoim, para socar. Chama-se de "inferno" o poço que fica sob o "rabo" do monjolo: é um inferno de água fria. O monjolo trabalha no Brasil desde a época colonial. Dizem que o monjolo veio da China. Mas ele foi introduzido no Brasil pelos portugueses. Brás Cubas introduziu o monjolo em Santos – SP. O habitante do meio rural procura morar nas proximidades do rio, riacho, lugar onde haja água. Se ele é plantador de milho terá uma das prestativas máquinas: o monjolo. O monjolo é o "trabalhador sem jornal", como diziam antigamente, sem nenhum ganho. Os caipiras diziam: "trabalhar de graça, só monjolo".

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