Nasceu em 2 de Novembro de 1854, em Cruz Alta, onde foi batizada a 22 de Dezembro do mesmo ano.
Em Setembro de 1871, veio para Passo Fundo, ap�s seu casamento aos 16 anos de idade, com Martin Francisco do Amaral Monteiro, nascido a 9 de Novembro de 1846, em Cruz Alta, filho de Francisco Jos� Alves de Monteiro e de Anna Teixeira de Castro. Martin Francisco foi o primeiro oficial do Registro de Hipotecas de Passo Fundo, nomeado a 20 de Setembro de 1875. Faleceu em 15 de Julho de 1887, portanto aos 41 anos.
Participou seu casamento em segundas n�pcias, em Cruz Alta com Gabriel Pereira da Costa Bastos, vi�vo de Lucinda de Ara�jo Bastos, a 23 de Maio de 1903 e casou-se em 29 de Junho de 1903.
Em 9 de Mar�o de 1904 vieram para Passo Fundo de mudan�a.
N�o houve descendentes em nenhum dos casamentos.
Criou como filho, seu sobrinho Gervasio Ara�jo Annes, que ficara �rf�o de m�e aos 2 meses e meio de vida.
D. Juvencia contava da fatalidade do n�mero 16 em sua vida: Casara-se com 16 anos, ficara 16 anos casada, e depois ficara 16 anos vi�va, contraindo ent�o novas n�pcias com "Seu Bastos" .
Que quando enviuvou, tal era seu desgosto, que por diversas vezes planejou por fim � exist�ncia, mas em todas essas ocasi�es algo de imprevisto acontecia, que a obrigava a adiar seu suic�dio.
Era um casal que ia a uma festa, e lhe confiava a guarda de uma criancinha, ou algu�m vinha lhe visitar, algu�m da fam�lia estava doente, e vinham lhe chamar,etc... .
J� octogen�ria, ela ria-se ao lembrar disso.
Tendo sido escriv� no tabelionato de seu falecido marido, adquirira facilidade no trato com pessoas. O casar�o na Av. Brasil 687, em Passo Fundo, era centro de encontro dos Ara�jo Annes, dos Ara�jo Bastos, dos Pinto de Moraes, e dos in�meros parentes e amigos do casal. As vezes entretinha-se fazendo cigarros de palha, dos quais era ocasionalmente fumante, e os deixando prontos para as visitas.
Faleceu em 18 de Agosto de 1939.
Gabriel Pereira da Costa Bastos (Seu Bastos), teve larga participa��o econ�mico-social em Passo Fundo. Teve madeireira, Casa Banc�ria, foi Intendente em 1893, muito dedicado � ma�onaria, e �s letras.
Sua casa de neg�cios era na esquina do casar�o que, embora tombado como patrim�nio hist�rico, foi sorrateiramente demolido no domingo 02 de Abril de 2006, com a omiss�o da administra��o municipal, e causando desgosto e indigna��o popular.
Fazia experi�ncias cient�ficas, tentando criar o moto-cont�nuo. Escreveu e publicou:
"Da mocidade � Velhice", um
livro de poesias .
"A Atl�ntida" , estudos sobre o
continente perdido.
"Abor�genes Pan-Americanos", continua��o do anterior.
Nasceu a 9 de Janeiro de 1859 e faleceu a 25 de Julho de 1951.