Família Ramos

Família   Ramos Árvore Genealógica - Nanci
   
                                           

       Escudo Ramos

         

A família Ramos

Texto de Nanci Romero

        Uma árvore com muitos Ramos...

        Muitos são os ramos de uma árvore, muitos são os Ramos no mundo. Há Ramos de origem portuguesa e Ramos espanhóis. A história que vou contar começa na Espanha, mais precisamente em Alhabia, uma pequena cidade que pertence à Almeria, que por sua vez pertence à Andaluzia.


        Em meados do século XIX, mais precisamente em 1854, o casal Juan Ramos e Francisca Escamés tiveram um filho chamado Luís Ramos Escamés. Jovem ainda, Luís começou a trabalhar como marceneiro e casou-se com Dolores Rivera Escamés, filha de José Rivera e Maria Escamés. Eles tiveram vários filhos: José, Luisa, Julio, Luís, Francisco e Juan... José casou-se com Maria Vasquez Sanches e eles tiveram três filhos nascidos na pequena Alhabia: José, Dolores e Luís. Luísa, a filha mais velha de Luís Ramos e Dolores Rivera, casou-se com Juan Romero Gil em 30 de outubro de 1897, na Igreja Paroquial de San Juan Evangelista.

            Começa o século XX

            O final do século XIX e o começo do século XX foi um período muito difícil para a Europa, por isso a perspectiva de uma vida mais fácil na América atraiu milhares de imigrantes para o "Novo Mundo". Antes de partir para uma mudança tão radical, a família Ramos tenta melhorar de vida na própria Espanha e, assim, por volta do ano de 1904, a família se muda para Almeria, a capital da província. Eles moram num bairro chamado Parral del Charco, próximo do lugar onde hoje é o aeroporto de Almeria. Vivem ali por cinco anos. Porém, a situação continuava difícil e, por isso, a família Ramos decide emigrar para o Brasil.

            Em 20 de julho de 1909, Luís Ramos Escamés, sua esposa Dolores Rivera e seus filhos menores Julio, Francisco, Luís e Juan, assim como o filho mais velho, José Ramos Rivera, sua mulher e filhos, embarcam no vapor Francesca, no porto de Almeria. A viagem dura mais de 15 dias e só termina no porto de Santos em 7 de agosto de 1909. Dali a família segue para a Hospedaria dos Imigrantes, mas seu destino era a fazenda de Joaquim Manoel Pacheco da Fonseca, em Itu.

            Enquanto isso, em Almeria, Luísa, que estava no último mês de gravidez, dá à luz, em primeiro de agosto, a Margarita, mas, como mais tarde escreveu o pai da criança, Juan Romero Gil, foi "su corta vida de 29 dias". Luíza também adoece e morre apenas quatro meses depois, sem tornar a ver seus pais.              

Luísa Ramos Rivera

            São Paulo: vida nova, novos casamentos.

            Não se sabe se a família realmente foi para a Itu, mas em 1913 todos estavam morando em São Paulo.

            Luís Ramos Escamés morreu em 1910, sua mulher Dolores Rivera, a Malola, continuou cuidando dos filhos menores.

            Em 1914, Luís, com 20 anos de idade, mantém a profissão do pai, trabalhando como marceneiro. Nessa época decide se casar com Antonieta Vaz, de 19 anos, filha de espanhóis. O casamento acontece no dia 14 de fevereiro , na Igreja de Nossa Senhora da Consolação. Francisco casa-se três anos depois com Marianna Romero Gil. Esse casamento estreita ainda mais os laços existentes entre as famílias Ramos e Romero, que já estavam unidas pelo casamento de Luíza Ramos e Juan Romero. Agora o irmão de Luíza, Francisco, se casa com a irmã de Juan, Marianna. O casamento civil aconteceu no dia 18 de janeiro de 1917 e em 29 de setembro do mesmo ano nascia a primeira filha do casal: Jandira Ramos. Eles ainda teriam outras meninas: Marina, Angeles, Lídia e Mariana.

            Novos ares, novas águas... Poá.

            Júlio Romero, irmão mais novo de Juan Romero, havia ganho na loteria e a situação da família Romero tinha melhorado bastante. No início de 1920, decidem mudar-se para Poá, onde compram terras. Luís Ramos permanece em São Paulo, mas João e Francisco também decidem mudar-se para Poá. João casou-se alguns anos depois com Conceição Figueiredo e eles tiveram muitos filhos, dentre os quais outro Luís, que também foi marceneiro. Malola morreu bem velhinha, com um terço na mão.

            E a história continua...

            Mas eu não sei como continua... Se você souber, e quiser partilhar a história da sua família, me escreva! [email protected]

 

                 

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