Jogo rápido

 

Esta é a seção onde eu defendo alguns dos animes e games de que gosto. Alguns aqui são famosos, outros são quase desconhecidos. Muitas vezes, as pessoas nem sabem do que eu estou falando quando comento sobre eles, ou mesmo torcem o nariz.

Não obrigo ninguém a gostar destas obras. A proposta é que o leitor conheça, saiba que existe... ou mesmo, se conhece mas não tentou ver como era, que escute uma opinião positiva a respeito delas. Quantas vezes você não hesitou em assistir ou jogar alguma coisa porque lhe disseram que era ruim? Pois alguém aqui gostou...

Sempre que algo por aí chamar a minha atenção, eu coloco aqui, com uma pequena sinopse, o porquê dessa obra ser "defendida", e o motivo pelo qual talvez não agrade ou não seja conhecida por todo mundo.

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Última atualização (12/09/2003): Como a seção é nova, pode-se dizer que tudo aqui é novo! ^_^" A adição mais recente é o anime Princess Tutu.

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Lista por ordem de inclusão:
(nomes originais entre parênteses, caso haja adaptação)

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Guerreiras Mágicas de Rayearth (Magic Knight Rayearth)

Categoria: Anime (série de TV)
Sub-categoria: Shoujo, fantasia medieval.
Por que pode ter passado batido: Apesar de ser um anime famoso e ser obra do grupo CLAMP, que tem muitas fãs, este enfrentou alguns problemas no Brasil. Os horários no SBT, na época da exibição, eram muito confusos. Começou a ser exibido em maio de 1996, nos domingos de manhã. Depois de 11 episódios, passou por diversos horários. Eu só consegui encontrar de novo em dezembro, às 8 da manhã nos dias de semana... por isso mesmo, o anime não ficou tão conhecido assim, mesmo sendo exibido em TV aberta. Ele deixou sua marca para os fãs da época, mas as pessoas que começaram a gostar de anime mais recentemente só conhecem a história pelo mangá, pois é difícil encontrar para assistir atualmente. Mesmo assim, existem muitas diferenças entre as duas versões.
Sobre o que é: Três garotas japonesas, Lucy (Hikaru), Marine (Umi) e Anne (Fuu), que até então não se conheciam, são convocadas a um mundo de espada-e-magia chamado Zefir (Cefiro) pela Princesa Esmeralda (Emeraude) para concretizar a lenda das Guerreiras Mágicas que salvariam aquele mundo. Para isso, elas contam com a ajuda de diversos personagens, com armas e armaduras que evoluem junto com seus corações e com seus guardiões, os Mashins, que possuem vida, mas se assemelham a robôs gigantes. A missão é cumprida, mas de uma maneira inesperada. Tristes e frustradas, as três vão a Zefir uma segunda vez para ajudar contra uma nova ameaça e ficar em paz consigo mesmas.
Por que vale a pena: A história rompe com uma série de clichês, a começar pela noção de que todo último inimigo é o vilão da história. Ao mesmo tempo, abre espaço para uma série de novos conceitos que viriam a se espahar pelos animes a partir dali. É um prato cheio para os fãs de romances sensíveis e/ou dramáticos. Os personagens também são muito cativantes, todos com personalidades bem definidas.
Motivo pelo qual alguns podem não gostar: O anime é "enfeitado" demais. Tudo tem uma pose, uma frase, uma preparação. Uns adoram, outros nem tanto. Alguns não gostam muito também porque, apesar de ter seus pequenos mistérios, a história é relativamente simples e linear.

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Sailor Moon

Categoria: Anime (série de TV)
Sub-categoria: Shoujo, mahou shoujo.
Por que pode ter passado batido: Sailor Moon é um da lista dos muito famosos. Foi um anime que não passou em branco no conhecimento dos fãs de anime, mas nem todo mundo teve chance de assistir. Na época da Manchete, muitos dos atuais fãs ainda não conheciam os animes. Quando o Cartoon Network exibiu o anime recentemente, começou direto da segunda temporada, que confunde quem não viu a primeira e ainda perde, para ela, um pouco em qualidade, segundo a opinião de vários fãs. A exibição na Record não foi muito regular, prejudicando quem depende de TV aberta.
Sobre o que é: Serena (Usagi) Tsukino é uma garota de 14 anos. Atrapalhada, comilona e chorona, vive tirando notas baixas e chegando atrasada na escola. Certo dia, ela salva uma gatinha preta dos meninos que a estavam maltratando. Naquela noite, a gata, que tem um sinal de lua crescente na testa, entra pela janela do quarto da garota e dá a ela um broche mágico para que ela se transforme em Sailor Moon e a ajude com a missão de derrotar o mal e procurar a Princesa da Lua. Mesmo não sendo muito heroína, Serena (Usagi) se envolve na história. Para ajudá-la, aos poucos vão surgindo mais Sailors, cada uma representando um planeta do Sistema Solar.
Por que vale a pena:
Conforme o anime se desenvolve, você nota o quanto as personagens sofrem e amadurecem, mesmo que na marra. Cada uma das Sailors tem seu próprio jeito, e a maioria dos fãs sempre tem uma favorita. Além de lutar contra as forças malígnas, Serena (Usagi) e Cia. têm que lidar com problemas do cotidiano, desde as notas no colégio até um amor mal-resolvido, o que faz delas personagens mais humanas. Os personagens secundários cuja importância passa de um episódio também têm seus dramas e nunca são desinteressantes. A parte cômica do anime também tem seu mérito.
Motivo pelo qual alguns podem não gostar: Mesmo com algumas reviravoltas no meio, a história é bastante simples. As doses de açúcar também podem ficar excessivamente altas em alguns pontos do anime, especialmente nos romances. O melodrama às vezes é digno de novela mexicana.

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The Vision of Escaflowne (Tenkuu no Escaflowne)

Categoria: Anime (série de TV)
Sub-categoria: Capa-e-espada, fantasia, mechas.
Por que pode ter passado batido: Não passou no Brasil. Vários distros em VHS contam com a série completa no país, mas não é dos animes mais badalados. Mesmo entre os fãs de animes, alguns só conhecem a série de nome.
Sobre o que é: Hitomi é uma jovem estudante que tem talento para ver o destino das pessoas nas cartas de tarô. Também praticante de atletismo, durante um treino, ela tem uma visão de um jovem da sua idade e desmaia. À noite, o jovem da visão, chamado Van, aparece em carne e osso e derrota o dragão que o seguiu com a ajuda de mais uma visão da garota. Uma coluna de luz leva os dois para o mundo de Van, Gaea, um mundo onde a Terra é vista no céu ao lado da Lua e é conhecida como Lua Fantasma. Quando um misterioso inimigo começa a atacar Fanelia, país de Van, ambos fogem, levando consigo o robô gigante conhecido como Escaflowne. A partir daí, muita aventura aguarda os dois conforme passam por outros países, conhecem novos personagens e se envolvem cada vez mais nos planos ambiciosos de um certo império...
Por que vale a pena: É um anime muito bem produzido. Sua qualidade, pelo menos em termos técnicos, é indiscutível. Foi considerado o melhor anime de 1996, perdendo apenas para Evangelion. Os personagens são numerosos e interessantes, e a trama tem certo grau de complexidade. Temas como guerra, intriga e adultério fazem da história um pouco mais densa. Alguns mistérios que vão se resolvendo ao longo do anime também são capazes de prender a atenção do espectador.
Motivo pelo qual alguns podem não gostar: O anime é muito sério. As cenas de humor são raras e muito sutis. Existe também um certo nível de absurdo em algumas batalhas que certas pessoas reprovam. Na primeira vez que se assiste, o anime pode ser um pouco confuso. A mistura entre mechas e capa-e-espada pode parecer estranha. O design também é bastante peculiar, e os narizes exageradamente longos que fazem parte dele muitas vezes não agradam.

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Chrono Trigger

Categoria: Videogame (SNES / Playstation)
Sub-categoria: RPG tradicional, fantasia medieval.
Por que pode ter passado batido: Apesar de ser um game muito querido do universo dos RPGs de videogame, pessoas que não são exatamente fãs de games muitas vezes não conhecem, por não se tratar de uma "lenda", um jogo extremamente famoso, como Final Fantasy ou Street Fighter. Como a versão original era para Super Nintendo, nem todo mundo tem acesso a esse game atualmente. O remake para Playstation é basicamente o mesmo jogo, mas não é muito fácil de encontrar. Alguns fãs de Dragon Ball reconhecem o game por causa do design, que também é de Akira Toriyama.
Sobre o que é: Crono é um adolescente comum do reino de Guardia, no ano 1000 DC. Habilidoso com a espada, mas tímido com as palavras, Crono se prepara para ir à feira que só acontece uma vez a cada milênio. Lá, conhece uma simpática loirinha chamada Marle, que o acompanha pela feira até a exposição das invenções da melhor amiga de Crono, Lucca. Lá, Marle é voluntária para a demostração de um teletransportador, mas uma reação estranha da máquina com seu pendante a faz sumir em um misterioso portal do tempo. A partir daí, Crono, Marle e Lucca se envolvem em aventuras por diversas eras, conhecem novos e curiosos personagens de épocas diferentes e descobrem o causador da destruição do mundo no futuro, contra o qual se dispõem a lutar.
Por que vale a pena: É um jogo inesquecível. Os personagens têm um carisma bastante grande, e como não são muitos, é fácil de se acostumar com o jeito e as habilidades de cada um. Não é um game complexo, até para um RPG, então qualquer um pode jogá-lo e aproveitar seu enredo cativante. Esse game ainda introduziu alguns conceitos que, até então, nunca tinham sido vistos, como magias que combinam os poderem de mais de um personagem e batalhas não-aleatórias (você vê os monstros no dungeon antes de ser atacado). A viagem no tempo também é um elemento interessante, porque você passa a ter seis mundos "diferentes" para explorar. Os múltiplos finais (mais de dez) também são um atrativo especial.
Motivo pelo qual alguns podem não gostar: É um jogo antigo, de 1995. Algumas pessoas podem considerá-lo ultrapassado ao compará-lo com os incrementadíssimos RPGs de Playstation 2, por exemplo. Infelizmente, muitos RPGs são ignorados por causa da parte gráfica, mesmo tendo uma história muito boa. Algo que também pode não agradar muito é a duração do game, que alguns fãs de RPG consideram curta demais.

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Lunar: The Silver Star Story

Categoria: Videogame (Sega CD / Saturn / Playstation)
Sub-categoria: RPG tradicional, fantasia medieval.
Por que pode ter passado batido: É um RPG bastante antigo, que saiu para Sega CD como "Lunar: Silver Star", mas não ficou muito conhecido pela limitação de acesso a esse console. A situação meio que se repetiu com a versão para Saturn, outro console que, mesmo tendo seus méritos, ficou ofuscado pelos concorrentes. Ao chegar ao Playstation, ainda que com as mesmas FMVs de anime que tinha no Saturn, o game já estava um tanto ultrapassado graficamente, e ficou em segundo plano por causa dos jogos mais sofisticados, não sendo muito reconhecido fora do círculo dos games (ou mesmo dentro dele).
Sobre o que é: Alex é um garoto do vilarejo de Burg, que tem o sonho de se tornar um Dragonmaster, tal como seu idolo, Dyne. Junto com ele e seus pais, mora uma garota chamada Luna, adotada ainda bebê. Mesmo criados juntos, Alex e Luna parecem sentir algo um pelo outro. Um dia, Alex, Luna e Ramus, um garoto do mesmo vilarejo que também sonha alto, aventuram-se na Caverna do Dragão Branco e conseguem uma imensa jóia, a qual pretendem vender na grande cidade de Meribia. Ramus pelo dinheiro, Alex e Luna pela aventura, partem os três para Meribia e, a partir daí, começa uma jornada muito maior do que eles inicialmente previam...
Por que vale a pena: A história é boa e, em certos momentos, surpreende. Os personagens jogáveis são poucos, mas cada um tem uma personalidade bem definida e seus próprios motivos para entrar na aventura. O game é bastante desafiador e contraria a tendência atual de chefes fáceis, o que pode agradar várias pessoas. Outro destaque, nas versões de Saturn e Playstation, são as FMVs de anime, com character design de Yoshiyuki Sadamoto, o mesmo de Evangelion. Os diálogos falados acontecem com freqüência, e quem jogar a versão japonesa vai se deparar com muitas vozes famosas.
Por que alguns podem não gostar: Por ser um game antigo, não possui os detalhes inovadores dos RPGs de hoje. As ótimas FMVs não livram o RPG de ter gráficos simples, talvez até ultrapassados. A dificuldade, também, é um fator que agrada uns, mas afasta outros: cada inimigo comum exige uma estratégia (envolvendo inclusive magias), e alguns chefes do jogo são de arrepiar os cabelos.

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Star Ocean: The Second Story

Categoria: Videogame (Playstation)
Sub-categoria: RPG tradicional, ficção científica, fantasia medieval.
Por que pode ter passado batido: Não é um game muito conhecido de quem não é acostumado a jogar RPGs de console. Mesmo para aqueles que jogam, não é tão fácil de encontrar como um Final Fantasy. O anime Star Ocean EX foi criado para divulgá-lo no Japão, mas só chegou à América através de fansubbers.
Sobre o que é: Em um ambiente futurista, onde a Terra já abriga 10 bilhões de pessoas, Claude C. Kenni é um tripulante da nave Calnus, a serviço da Federação da Terra. O capitão da nave, Ronixis, é pai de Claude. O fato de ser conhecido como "o filho do capitão", e não por seus próprios méritos, incomoda o rapaz. Em uma expedição para explorar um certo planeta, sua ânsia por mostrar serviço causa um acidente e transporta Claude para outro planeta, onde uma garota corre perigo. Depois de ajudá-la, usando a arma dada a ele pelo pai, a garota se apresenta como Rena Lanford. Em Arlia, vilarejo de Rena, Claude descobre que um certo meteorito chamado Sorcery Globe anda transformando pessoas e animais em demônios. Ele, então, parte para investigar o Sorcery Globe e procurar um caminho de volta para casa. Rena, que é filha adotiva, vai junto, tentando descobrir mais sobre o próprio passado...
(Nota: O anime Star Ocean EX segue um storyline semelhante ao do game, salvo exceções, mas o final foi alterado e fica incompleto para que o game não perca a graça.)
Por que vale a pena: O jogo agrada em cheio quem gosta de mangá e anime, com personagens em SD e expressões "clássicas" como a gota do lado da cabeça. Mesmo quem é só dos games vai encontrar ali uma história interessante, personagens cativantes, a possibilidade de escolher Claude ou Rena como protagonista, e múltiplos finais. O sistema de PAs (Private Actions) permite ao jogador realizar eventos opcionais que influem nos níveis de amizade e/ou amor entre os personagens e que, conseqüentemente, influem no final do jogo. As batalhas são por menus mas não são por turnos, obedecendo um sistema mais original. O jogo permite ainda a criação de itens através de outros, bem como diversas habilidades (de campo ou batalha) que podem ser desenvolvidas a gosto conforme se ganha experiência.
Motivo pelo qual alguns podem não gostar: O game é cheio de comandos e opções, e mesmo que metade deles sejam dispensáveis para o bom andamento do jogo, isso pode tornar o jogo meio confuso. O sistema de magias em batalha pode ser frustrante, especialmente porque, se alguém te atacar enquanto você recita a magia, ela é cancelada, e as magias fortes levam alguns segundos "carregando". Além disso, o game peca pela pouca quantidade de CGs, e o clima do storyline é meio parado.

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Skies of Arcadia

Categoria: Videogame (Dreamcast / Gamecube)
Sub-categoria: RPG tradicional, fantasia.
Por que pode ter passado batido: O game saiu primeiro para Dreamcast, produzido pela Overworks, uma subsidiária da própria Sega. Mas o console já estava no final de sua glória, e poucas pessoas tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Foi relançado para Gamecube com o nome Skies of Arcada Legends, mas até agora não foi bastante reconhecido fora do círculo dos games.
Sobre o que é: Estamos no mundo de Arcadia, onde toda a civilização desenvolveu-se em ilhas flutuantes. Para essa gente, o céu é como o oceano, e navios voadores são o principal meio de transporte, movidos pelas pedras que caem das seis luas, as Moon Stones. Nesses céus, circulam a população, mercadores e, claro, piratas. Vyse é um jovem destemido, que pertence ao grupo dos Blue Rogues, piratas com código de honra que jamais atacam gente inocente ou desarmada, preferindo como alvo os navios da Armada Valuana. Quando uma garota misteriosa chamada Fina surge e se torna alvo de Valua, Vyse e sua melhor amiga, Aika, juntam-se a ela e descobrem que uma grande missão os aguarda. E isso ainda leva Vyse às aventuras e descobertas que sempre sonhou e o ajuda a ganhar fama através do mundo.
Por que vale a pena: O game garante a dose certa de diversão. A história é muito bem feita, mas sem ser demasiado complexa. Os personagens têm todos um charme especial e são bem elaborados. O game realmente te chama para o que está acontecendo. E coisas a fazer é que não faltam no jogo: além de cumprir o storyline, você ainda pode realizar descobertas mundo afora e coletar itens extras. No Gamecube, pode ainda caçar piratas negros, que são aqueles sem moral algum, em troca de recompensa (afinal, você ainda é um pirata...), e ainda encarar a sinistra Piastol, o Anjo da Morte, que pelo jeito tem seus motivos para odiar Vyse.
Motivo pelo qual alguns podem não gostar: Eu nunca ouvi alguém reclamar desse jogo, mas se há um motivo, talvez seja pelo tamanho do game (se você seguir apenas o storyline, fica um pouco curto, mesmo...) e pela configuração relativamente tradicional do storyline, com hierarquia de vilões e tudo mais. Além disso, os dungeons são curtos e simples, então quem ama os puzzles de um Zelda pode sentir a falta. Se alguém reclamar dos chefes fáceis, devia tentar caçar os procurados...

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Sonic X

Categoria: Anime (série de TV)
Sub-categoria: Ação/aventura, humor.
Por que pode ter passado batido: Tudo bem que é um anime muito recente, e agora que está engrenando no Japão. Mesmo assim, embora Sonic seja um personagem muito conhecido, quem não tem acesso à internet provavelmente mal sabe que esse anime saiu, e mesmo quem está na rede não encontra muita divulgação direcionada aos fãs de animes, apenas aos de games. O anime chegou agora aos Estados Unidos, mas ainda falta muito para ficar famoso.
Sobre o que é: O anime cria uma nova história usando os personagens dos mais recentes jogos de Sonic. Até agora, posso confirmar, além do próprio protagonista, as presenças de Tails, Knuckles, Amy, Cream, Big, Shadow, Rouge e, é claro, Dr. Eggman, mais conhecido por nós como Dr. Robotnik. A história começa quando, como sempre, Eggman está com um plano malígno a caminho e Sonic & Cia. vão até a base dele tentar detê-lo. Mas um acidente acontece e ativa o poder do Chaos Control, mandando todo mundo para a Terra. Primeiramente sozinho num mundo cheio de criaturas "esquisitas" (leia-se: humanos normais...), Sonic acaba sendo ajudado por um garoto rico e amável chamado Chris. Aos poucos, a turma vai se reunindo novamente, Eggman bola um novo plano incluindo a Terra, e Chris e seu avô acompanham as aventuras de seus novos amigos.
Por que vale a pena: A ambientação te faz voltar às lembranças de jogar jogo do Sonic. Os personagens estão bem caracterizados, e o jeito debochado de Sonic está de volta, mais afiado do que nunca, junto com os talentos precoces de Tails, a frescura sem fim de Amy, a inocência de Cream, a rabugice de Knuckles e tudo mais. O visual do anime é ótimo, os dubladores de Sonic Adventure 2 estão de volta, Hinoboru Kageyama canta a abertura, e algumas cenas são capazes de te fazer entrar totalmente no clima, ou, pelo menos, dar umas boas risadas.
Motivo pelo qual alguns podem não gostar: Apesar da produção caprichada, Sonic X ainda é um anime dirigido para o público infantil, então quem só gosta de animes maduros pode acabar virando a cara. A história em si é simples, também, pelo menos até onde eu assisti. Enfim, diverte, e muito, mas quem busca algo muito mais profundo provavelmente não vai achar.

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Princess Tutu

Categoria: Anime (série de TV)
Sub-categoria: Shoujo, mahou shoujo, ambientação de época.
Por que pode ter passado batido: É um anime recente, que as pessoas só costumam conhecer quando alguém recomenda, ou quando entram em alguma página de reviews ou de downloads. Nunca passou no Brasil, e nenhum distro de VHS dispõe desse anime por aqui. A série foi completamente legendada por fansubbers digitais, está disponível em Bit Torrent, mas é pouco divulgada. É mais um mahou shoujo no meio de uma indústria de animes MUITO grande.
Sobre o que é: Ahiru, aluna de ballet na academia Kinkan, é uma menina que pode ser chamada de "pata": desajeitada e atrapalhada, luta para não ser "rebaixada" da classe regular para a preparatória. No entanto, ela freqüentemente sonha que realmente virou uma pata, e que, no lago, havia um belo príncipe dançando sobre as águas. Claro, o "príncipe" era o garoto de quem Ahiru gosta: Mytho é ótimo bailarino, tem feições delicadas e uma expressão sempre distante. Sua tendência a ajudar os outros em detrimento da própria segurança faz com que o rapaz se jogue da janela do quarto para salvar um passarinho. Ao assistir à cena, Ahiru lembra do juramento de protegê-lo que fez a uma figura sinistra em seu sonho, e transforma-se na bailarina mágica Princess Tutu para ajudar Mytho. A partir daí, mais é descoberto sobre o passado dos dois, novos personagens surgem, mas sempre com Ahiru defendendo o seu príncipe a qualquer custo.
Por que vale a pena: É complicado fazer sinopse desse anime sem entregar as surpresas. O anime pode parecer bobinho, mas é muito cativante. A história é simples e bela, mesclando ballet com lendas e contos de fadas, que são apresentados na introdução de cada episódio. Os personagens são muito carismáticos e nunca passam em branco, cada um com seu próprio drama pessoal (você realmente se envolve com eles). Muitas risadas também estão asseguradas pelos detalhes nonsense do anime, especialmente os animais falantes, como, por exemplo, Neko-sensei, o professor de ballet, que é um gato com uma bizarra fixação por casamento. O mais interessante da história desse anime é que ela dá muitas reviravoltas e surpreende a cada momento, principalmente na segunda temporada, mais consistente.
Motivo pelo qual alguns podem não gostar: O anime é, sim, simples e infantil. Nada maduro, nada complexo. Quem é desse estilo, mais uma vez, vai se decepcionar. Tem gente que também acha o nonsense de Princess Tutu excessivo, ofuscando o que haveria de bom no storyline. Tem, realmente, que levar esse anime muito na esportiva para engolir coisas como uma tamanduá gigante dançarina de ballet...

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Crest/Banner of the Stars (Seikai no Monshou/Senki)

Categoria: Anime (série de TV + OVA)
Sub-categoria: Ficção científica, espacial, ação/aventura.
Por que pode ter passado batido: Não passou no Brasil, fansubbers só costumam ter a primeira temporada, e é difícil de encontrar para baixar na internet.
Sobre o que é: Um épico de ficção científica que revolve sobre a raça Abh, humanos geneticamente aperfeiçoados para lidar melhor com a hostilidade da vida no Espaço, facilmente reconhecíveis pelos cabelos azuis. Os Abh acabaram sendo tão bem-sucedidos que formaram o mais poderoso Império de que se tem notícia, onde uma complexa hierarquia contrasta com uma mentalidade igualitária. Mas poder demais intimida, e os cidadãos do Império Abh são temidos e hostilizados por muitos grupos humanos, que os consideram monstros dominadores a serem combatidos. Nesse contexto de guerra, um jovem humano chamado Jinto acaba, devido a muitas circunstâncias, tornando-se um nobre do Império, tendo que conviver com as convenções dos Abh e o preconceito dos outros humanos. Como se não bastasse, sua companhia mais habitual é ninguém menos que Lafiel, a princesa herdeira do Império Abh.
Por que vale a pena: É um anime elaboradíssimo, não só no contexto de ficção científica, onde o Império Abh é apresentado com minúcias como costumes peculiares e idioma/alfabeto próprios, mas também na criação dos personagens e na interação sobre eles, tudo dentro de um ambiente de guerra espacial. Cada detalhe é cuidadosamente desenvolvido, tornando-se interessante e envolvente.
Motivo pelo qual alguns podem não gostar: É um anime de ritmo mais lento e descritivo. Mesmo as cenas de ação das batalhas espaciais focam mais os procedimentos da tripulação do que a batalha em si. O anime é riquíssimo, mas assimilar tudo que ele apresenta exige uma certa dose de paciência que nem todos têm.

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