Imagem extraida do projeto pró Guiaba http://www.proguaiba.rs.gov.br |
LAGO GUAÍBA: ORIGEM E FORMAÇÃO
Marcelo Costa
RELEVO
O aspecto atual da superfície da Grande
Porto Alegre, situado entre as regiões costeira e continental
do estado, está relacionado com os eventos geológicos
e climáticos que se verificaram em todo o sul
do Brasil nos últimos 400 mil anos. Nas regiões mais
continentalizadas, se encontram as rochas mais
antigas, os processos modeladores desse período acentuaram o
aplainamento do relevo. De modo
adverso, na região litorânea, a alternância de ciclos
glaciais e interglaciais originou grandes
transgressões e regressões marinhas, que desenharam o
atual contorno de restingas e lagoas.
Neste período o mar inundou toda a
região de Porto Alegre, deixando emersas somente as terras
altas formadas pelos morros, que se tornaram uma ilha eventualmente
conectada ao continente por
restingas arenosas.
Na segunda transgressão, ocorrida há
325 mil anos, o Guaíba teve suas margens desenhadas
através de diversos terraços de areia, que preencheram
os vales dos morros. Na transgressão
seguinte, há 120 mil anos, o desenvolvimento de barreiras arenosas
em direção ao sul fechou
completamente a Laguna dos Patos. O estabelecimento dos cursos dos
arroios atuais da região de
Porto Alegre bem como a formação das Ilhas do Delta do
Jacuí são dessa época. O Guaíba tornou-se
então um lago.
As principais unidades geológicas do
Rio Grande do Sul estão representadas na região de Porto
Alegre. As rochas graníticas (formadas há 800 milhões
de anos), que é cortado por grandes zonas de
falhas denominadas, de leste para oeste, de Sutura de Porto Alegre,
Sutura de Caçapava e Sutura de
São Gabriel.
A crista de Porto Alegre, com 22 Km de comprimento
e alinhada na direção nordeste, é a principal
elevação do município e compartimenta o relevo
em três modelados distintos: 1 - as terras baixas ao
norte, onde se espraiam a planície e os terraços fluviais
do Rio Gravataí e as Ilhas do Delta do Jacuí. 2 -
as terras altas, na área central, constituídas por cristas
e colinas. 3 - as terras baixas com morros
isolados ao sul, compostas por terraços e cordões lacustres
do Guaíba.
HIDROGRAFIA
No Rio Grande do Sul, pode-se delimitar
três grandes regiões hidrográficas, reconhecidas pelas
direções principais de escoamento dos rios. No norte
e oeste do estado, encontra-se a Região
Hidrográfica da Bacia do Rio Uruguai, cujas águas drenadas
pelo rio homônimo desembocam no Rio
de La Plata. No sul e sudeste, os rios da Região Hidrográfica
das Bacias Litorâneas desembocam, em
sua grande maioria, na Laguna dos Patos ( a maior do mundo ). No centro
e nordeste do estado, os
rios da Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba,
onde o Rio Jacuí é o canal principal de escoamento,
desembocam no Lago Guaíba. Essa região, com uma área
de 84.763,5 Km2, é a mais densamente
habitada do estado, concentrando a maior parte das atividades comerciais
e industriais.
Na Região Hidrográfica da Bacia
do Guaíba, foram reconhecidas oito bacias. Os rios das bacias
hidrográficas do Vacacaí e do Taquarí - Antas
desembocam no principal rio da região: o Jacuí. Os rios
das bacias hidrográficas do Caí, Sinos e Gravataí
desembocam diretamente no Lago Guaíba e, junto
com o Jacuí, contribuem com uma vazão média de
38.000 m3/s, o suficiente para abastecer cada
habitante do planeta com um litro de água a cada três
horas.
O Lago Guaíba possui 479 Km2 de superfície,
tem uma profundidade média de 2 metros e
encontra-se a 4 metros acima do nível do mar. Com a forma de
um cotovelo com cerca de 50
quilômetros de comprimento, estende-se desde o Delta do Jacuí,
ao Norte, até a Ponta de Itapuã, ao
sul, onde apresenta a profundidade máxima de 31 metros. Com
margens recortadas por pontas e
enseadas, o Lago Guaíba possui uma largura mínima de
900 metros, entre a Ponta do Gasômetro e a
Ilha da Pintada, e uma largura máxima de 19 quilômetros,
entre as enseadas da Praia de Itapuã e a
Praia da Faxina. Enquanto que a margem leste, onde se situa Porto Alegre,
é formada por pontas de
morros graníticos residuais, a margem oeste é formada
por pontas de areia.
CONCEITOS:
A) RIO – Curso de água natural,
mais ou menos caudaloso, que deságua em outro, no mar ou em
um lago.Isto é, possui uma
nascente (montante) e uma fóz (jusante).
B) ESTUÁRIO – É a desembocadura
de rio no mar, caracterizada por uma abertura larga e
relativamente profunda. O ambiente estuarino
é desfavorável à acumulação de sedimentos,
em
virtude das correntes litorâneas.
Portanto não há ilhas neste tipo de foz.
C) LAGO - Extensão de água
doce ou salgada, ocupando depressão topográfica e que pode
ter
ou não escoamento externo. Aos
rios que lhe são tributários dá-se o nome de afluentes
e aos
que escoam o excedente de suas águas,
o de emissários.
Lagos são acumulações de águas doces ou
salgadas formando, às vezes, o nível de
base de
uma vertente ou represamento freqüentemente um degrau no perfil
ao longo de um rio e um
alargamento de seu campo de inundação.
SOLOS
Na região de Porto Alegre predominam,
nas terras altas formadas por coxilhas e morros, os solos
originados em condições de boa drenagem, chamados de
eluviais (rochas decompostas). Nas terras
baixas, formadas pelos terraços lacustres e fluviais condicionados
pela presença de água,
originaram-se os solos aluviais (formados por deposição
sedimentar).
VEGETAÇÃO
A flora de Porto Alegre possui uma origem e
diversidade muito peculiares e engloba espécies
provindas desde as distantes regiões da Amazônia, ao norte,
do Chaco, a noroeste, do Pampa e
Patagônia, ao sul, e da Mata Atlântica, a nordeste.
Os morros da região central são
compostos por campos secos, relictos da vegetação de épocas
ancestrais, quando as gramíneas dominavam a paisagem. A área
de ocupação dos campos foi
restringida pela penetração de butiazeiros nas regiões
de menor altitude das encostas e,
posteriormente, por matas altas e baixas. Nos vales e terras muito
baixas, eventualmente mais úmidas,
constituíram-se mosaicos de formações vegetais
interpenetradas.
Na margem sul do Lago, a diversidade morfológica
ajudou no estabelecimento de zonas vegetais
bem definidas: na margem do Guaíba, encontram-se juncais e macrófitos;
nas restingas, as matas com
figueiras; nos banhados dos terraços lacustres, maricazais;
nos sopés dos morros, butiazeiros; nas
encostas mais íngremes, matas altas; e por fim, no topo dos
morros campos secos.
O ambiente dos morros com encostas sombrias
e solos profundos possibilitou o estabelecimento de
árvores de grande porte, como o tanheiro, a maria-mole e o mata
-olho, as quais, migrando a partir da
floresta atlântica, encontraram-se com outras espécies
importantes que tiveram sua origem nas
florestas junto aos rios Paraná e Uruguai. Também junto
aos morros são encontrados cactáceas de
grande porte e, na sua periferia com contato com os campos, butiás,
figueiras, capororoca, aroeiras,
aroeira-brava. Outras espécies nativas comuns em Porto Alegre
são: orquídeas, cipó-cruz,
limoeiro-do-mato, tuna-de-bola, topete de cardeal, cravo-do-mato, gravatá,
bromélia, violeta-do-campo
e tarumã.
A arborização viária
constitui um dos importantes patrimônios ambientais de Porto Alegre.
Existem
cerca de um milhão de árvores apenas nas vias públicas,
o que equivale a uma floresta com 20 Km2 de
área. A arborização é formada por mais
de 200 espécies, entre nativas regionais e brasileiras, além
de
espécies originárias de outros países e continentes.
Ligustro (originária do Japão,
Coréia e China), Jacarandá (nativo da Amazônia), Cinamomo
(originária da índia, Himalaia e China), Tipuana (originária
da Argentina). Perna-de-Moça (originária da
Austrália) e Plátano (originária do Canadá)
são seis espécies de árvores predominantes nos bairros
mais antigos da cidade. Em alguns bairros, predomina uma única
espécie, como o Ligustro no Centro
e Cidade Baixa, o Jacarandá no Bom Fim e Rio Branco, o Plátano
na Boa Vista e o Cinamomo em
Petrópolis e Mont Serrat.
Outras espécies mais freqüentes
na arborização viária são: Flamboyant, Extremosa,
Pitangueira,
Ipê-Amarelo, Ipê-Roxo, Abacateiro, Canafístula,
Mimo-de-vênus, Palmeira-da-Califórnia, Paineira,
Araçá, Jerivá, Cassia-Multijuga, Primavera, Chuva-de-ouro
e Pau-Ferro.
FAUNA
A fauna do Município de Porto
Alegre, coletânea de todos os animais existentes, é compartilhada
com outras regiões do Rio Grande do Sul, Brasil, Argentina e
Uruguai. As espécies nativas ainda
encontradas são uma pálida amostra da abundância
anterior.
A maioria das que remanesceram estão
em refúgios naturais nos morros, alguns em banhados, nas restingas
das
margens do Guaíba ou em áreas de preservação,
como a Reserva Biológica do Lami.
Em áreas de Campo seco habitam espécies
como João-de-barro, Quero-Quero, Gavião-carijó, Coruja-do-campo,
Cobra-coral-verdadeira, Preá, Borboleta, Lagarto-verde e Aranha
Caranguejeira. Em áreas de Floresta encontramos
Morcego-beija-flor, Coati, Bem-te-vi, Escorpião, Bugio-ruivo.
Gambá, Tatu-bola e Vespeiro. Em áreas de Banhado e
Restinga é muito comum espécies como Capivara, Ratão-do-banhado,
Tartaruga, Jararaca, Jacaré-do-papo-amarelo,
Caramujo-do-mato, Zorrilho, Cupinzeiro, Pica-pau, Rã, Perereca-do-banhado,
Garça e marisco-do rio.
Nos arroios, e no Lago Guaíba a fauna
é composta por peixes, crustáceos e moluscos. Lambarí,
traíra, Pintado, cascudo-viola, Jundiá, Lagostin-de-água-doce,
Caranguejo, Mexilhão-de-água-doce e
Pulga-d’ água são muito comuns atualmente.
LAGO OU RIO?
Em 1820, quando
Saint-Hileire avistou o Guaíba , não teve dúvidas
em anotar em seu diário que se
tratava de um lago. Os moradores da época
chamavam-no de Lago de Viamão ou, também, Lago de Porto
Alegre, denominações existentes
desde o século XVIII. Análise de mapas históricos
das região costeira do
Rio Grande do Sul mostra, que durante o século
XVIII e início do século XIX, Rio Guaíba era a designação
do segmento final do atual Rio Jacuí,
compreendido entre a foz do Rio Taquari e as ilhas do delta. Se
Guaíba, em tupi-guarani, significa
o “encontro das águas”, de fato é para esse segmento que
as águas de
seis rios afluem e convergem. O Guaíba
é um lago, pois:
1) Os rios que nele desembocam formam
um delta. Esse tipo de depósito sedimentar ocorre quando um
volume de água confinado
por canais encontra-se com um grande corpo de água. O rápido
desconfinamento do fluxo de água
causa a descarga do material arenoso e argiloso que estava sendo
carregado pelos rios. Esse processo
origina a formação de ilhas que vão sendo recortadas
por canais
sinuosos chamados de distributários.
Ao longo do tempo, as ilhas crescem em direção ao Lago.
2) Cerca de 85% da água do Guaíba
fica retida no reservatório por um grande período de tempo.
Esse
fator é fundamental para
a compreensão do modelo ambiental do município e da região
hidrográfica,
implicando diagnósticos
ambientais e diretrizes de controle de afluentes poluidores mais acurados.
3) O escoamento da água é
bidimensional, formando áreas com velocidades diferenciadas, típica
de um
lago.
4) Os depósitos sedimentares
das margens possuem geometria e estrutura características de sistema
lacustre.
5) A vegetação da margem
é de matas de restinga, identificadoras de cordões arenosos
lacustres ou oceânicos.
QUATERNÁRIO: A FORMAÇÃO DO LAGO GUAÍBA
1 –ANTES DE 400 MIL ANOS: Região de Porto Alegre com o nível do mar baixo
Antes de 400 mil anos, o nível do Oceano
Atlântico Sul estava 70 metros abaixo do nível de hoje, e
alinha da costa estava recuada em cerca de 100 km para leste da atual.
A plataforma continental, com
cerca de 270 Km de largura, encontrava-se totalmente exposta. Na região
de Porto Alegre, os morros
possuíam vertentes desnudadas, e os vales eram mais profundos
e íngremes do que os atuais. Durante
os períodos de enxurradas intensas, o material erodido era transportado
das terras altas para as mais
baixas, onde se espalhava formando leques aluviais. No local hoje ocupado
pelo Guaíba, existiam
canais largos e rasos por onde escoavam os sedimentos em direção
à costa.
2 – 400 MIL ANOS: A primeira grande transgressão marinha
Devido à elevação das
temperaturas no planeta, ocorreu o degelo da neve acumulada nas regiões
polares montanhosas durante o período glacial, o que fez o mar
invadir amplas áreas da região costeira
do Rio Grande do Sul. O Vale do Guaíba foi submerso, enquanto
as terras altas de Porto Alegre
configuraram-se como uma ilha, eventualmente ligada ao continente por
restingas arenosas. Os
cordões arenosos que formavam uma dessas restingas constituem
hoje uma elevação denominada de
Coxilha das Lombas. Os topos dos morros emersos foram cobertos por
gramíneas originárias da
Patagônia e do Pampa.
3 – 325 MIL ANOS: A segunda transgressão marinha
Há cerca de 325.000 anos, houve outra
transgressão marinha, mas a área ocupada pelo mar era
consideravelmente menor do que a da transgressão anterior. Por
isso, a região de Porto Alegre ficou
ligada ao continente por cordões arenosos e áreas alagadiças,
o que favoreceu a ocupação dos
terrenos pela vegetação que, posteriormente, deu origem
às turfeiras encontradas hoje no município do
Viamão.
O vale do Guaíba era banhado pelas
águas salgadas do Oceano Atlântico Sul, configurando-se
como uma baía cujas margens já possuíam um desenho
semelhante ao atual.
4 – 120 MIL ANOS: A terceira transgressão marinha
Na terceira transgressão marinha, houve
a formação de barreiras e das restingas que fecharam a
Laguna dos Patos. O Guaíba, que tinha ligação
com o mar no estágio anterior, transformou-se em
Lago. Além disso, houve o desenvolvimento dos terraços
fluviais em que se situam as calhas dos
arroios e rios que compõem a rede hidrográfica atual,
como os arroios Dilúvio e do Salso e dos rios
Gravataí, Jacuí, Sinos e Caí. Mais ao sul do estado,
nessa época, a Lagoa Mirim foi fechada devido ao
desenvolvimento da barreira arenosa da costa sul-rio-grandense.
5 – 5 MIL ANOS: A última transgressão marinha
Há cinco mil anos, ocorreu a última
grande transgressão do mar. As restingas, que haviam fechado
a Laguna dos Patos na regressão anterior, tornaram-se mais largas
e passaram a alojar um rosário de
pequenas lagoas isoladas. Além disso, na região de Torres,
uma restinga arenosa situada entre os
penhascos do Planalto Meridional e o mar ligou a Província Costeira
do Rio Grande do Sul e o litoral
norte do país. Esse caminho permitiu a migração
da flora e fauna em tempos recentes. Os rios e
arroios formaram um segundo nível de terraços fluviais.
No extremo sul da costa do estado,
originaram-se a Lagoa Mangueira e o Banhado do Taim. Desde então,
a Província Costeira apresenta
a fisiografia atual.
GEOMORFOLOGIA: DELTA, PONTAS E ENSEADAS
A margem leste do Guaíba apresenta-se
recortada devido ao contato da superfície da água com
formas residuais do relevo que constituem sucessivas pontas.
A área entre duas pontas originou enseadas.
De modo diverso, na margem oeste do Lago, as
pontas e enseadas são exclusivamente de origem sedimentar.
DELTA DO JACUÍ – Constituído por um arquipélago
de oito grandes ilhas e oito menores, originou-se
da sedimentação deltaica resultante da descarga dos rios
Jacuí, Gravataí, Sinos e Caí no Lago Guaíba.
Os rios, quando deságuam em grandes reservatórios de
água, como o Lago Guaíba, perdem a
competência de transporte de sedimentos e depositam o material
areno – argiloso, formando bancos
submersos de areia e lama. Esses evoluem até formar ilhas recortadas
por inúmeros canais
distributários. As maiores ilhas – Ilha Grande dos Marinheiros,
Ilha das Flores, Ilha da Pintada e Ilha do
Lage – possuem feições de antigos canais distributários
(paleocanais) que se fecharam naturalmente.
Em épocas de enchente, grande parte das ilhas fica submersa.
CORDÕES ARENOSOS E TERRAÇOS LACUSTRES – Situados na região
sul de Porto Alegre, os
terraços lacustres foram originados pelo retrabalhamento
de antigos cordões arenosos depositados
pela ação marinha ou lacustre. Nas áreas próximas
à margem do Lago, formaram-se cordões
onduladas que se destacam das áreas mais aplainadas dos terraços,
onde se desenvolveram os
banhados.
ENSEADAS – São terras baixas na margem do Lago, com forma semi-circular,
situadas entre duas
pontas. O contínuo preenchimento das margens com material arenoso
e argiloso retrabalhado pelas
ondas do Lago faz das enseadas os melhores lugares para a existência
de praias alternadas com
juncais.
PONTAS – São delimitadas pelas terras altas constituídas
por morros com forma circular alongada,
cujas encostas são banhadas pelas águas dos Lago. Onde
há exposição das rochas graníticas,
formaram-se encostas abruptas de até 10 metros de altura, ou
encostas mais planas, com lajeados e
matacões entremeados, eventualmente, por matas, com grande diversidade
paisagística.
CURIOSIDADES
O Lago Guaíba tem uma profundidade
média de dois metros.
A vazão média das águas
despejadas pelos rios Jacuí, Caí, Sinos e Gravataí
no Guaíba (38 mil metros cúbicos
por segundo) seria o suficiente para abastecer
cada habitante do planeta com um litro de água a cada três
horas.
O Guaíba tem cerca de 50 Km de comprimento,
do Delta do Jacuí, ao Norte, até a Ponta de Itapuã,
ao Sul.
Apresenta profundidade máxima de 31
metros na ponta de Itapuã.
O jacaré–de–papo–amarelo, espécie
ameaçada de extinção, pode ser encontrado em algumas
áreas do Parque
Estadual do Delta do Jacuí.
O arquipélago situado na região
norte do Lago tem 19 ilhas, das quais 16 estão sob a jurisdição
de Porto
Alegre.
O Pró-Guaíba levará de
15 a 20 anos para atingir suas metas de educação ambiental
e preservação da Bacia
Hidrográfica do Guaíba.
- texto extraido do site http://www.cnsdores.com.br/professores/marcelo/LAGO_guaiba.htm
FONTES:
Atlas Ambiental de Porto Alegre/ coordenado por Rualdo
Menegat, Maria Luiza Porto, Clovis Carlos
Carraro e Luís Alberto Dávila Fernandes.
Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1998.
OLIVEIRA, Carlos Alfredo Azevedo de . Um Lago Chamado
Guaíba. Boletim Gaúcho de Geografia. N.
9. AGB/POA, 1981.