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- ESPIRITISMO KARDECISTA -
(RELIGIÃO CRISTÃ ESPÍRITA KARDECISTA)

 
 

EXISTE VIDA APÓS A MORTE?

 

 

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Sim. Porque tudo que pertence a Deus como a energia, vive para sempre. E o espírito é uma energia inteligente.
Na Bíblia ("livro sagrado"), estão diversos trechos que falam sobre a
ressurreição (vida após a morte do corpo físico).
Obs.: Jesus Cristo falava em parábolas, portanto os trechos da Bíblia devem ser muito bem interpretados. O livro
(
O Evangelho Segundo o Espiritismo) interpreta muito bem as diversas palavras de Jesus pelos seus "seguidores e 
colaboradores", da Bíblia.

Se Deus é misericordioso e bondoso, por que Ele o Todo-Poderoso, deixaria se perder no tempo todos os momentos
bons e felizes da vida, os sentimentos, o amor, a caridade, as experiências, a luta do ser humano (seus filhos) para 
conquistar as suas vitórias do Bem no emprego, na família e no dia-a-dia?

Se Deus é infinitamente inteligente, por que Ele o Todo-Poderoso, deixaria que seu maravilhoso trabalho, a criação do
Universo e de todas as vidas animadas e inanimadas, ficasse perdido no tempo e no espaço?

Se Deus é a própria justiça do Universo, por que Ele o Todo-Poderoso, deixaria que a luz que nos ilumina, a vida, fosse 
apagada para sempre por um simples sopro, a morte?

Nota: na ilustração abaixo, o encontro "famoso" do desencarnado com os seus parentes e amigos no túnel, após a passagem.


 Se você não acredita na VIDA APÓS A MORTE, agora pode começar a acreditar antes que seja tarde.


Veja alguns dos trechos abaixo retirados da Bíblia:

    "Pilatos, tornando a entrar, pois, no palácio, e tendo feito vir Jesus, lhe disse: Sois o rei dos Judeus? Jesus lhe 
respondeu: Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, minhas gentes teriam combatido para me
impedir de cair nas mãos dos Judeus; mas meu reino não é aqui. Pilatos, então, lhe disse: Sois, pois, rei? Jesus lhe replicou:
Vós o dissestes; eu sou rei; eu não nasci e nem vim a este mundo senão para testemunhar a verdade; qualquer que pertença
à verdade escuta minha voz."
               (Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo:  João, cap. XVIII, v.33, 36, 37)


    "Que vosso coração não se turbe. Crede em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai;
se assim não fosse, eu já vos teria dito, porque eu me vou para vos preparar o lugar e depois que eu tenha ido e que vos
tenha preparado o lugar, eu voltarei e vos retomarei para mim, a fim de que lá onde eu estiver aí estejais também."
               (Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo:  João, cap. XIV, v.1, 2, 3)


    "Jesus, tendo vindo para os lados de Cesaréia de Felipe, interrogou seus discípulos e lhes disse: que dizem os homens
quanto ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou? Eles lhe responderam: Alguns dizem que sois João Batista, outros
Elias, outros Jeremias ou algum dos profetas. Jesus lhes disse: E vós outros, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro,
tomando a palavra, lhe disse: Vós sois o Cristo, o Filho de Deus vivo. Jesus lhe respondeu: Sois bem-aventurado, Simão,
filho de Jonas, porque não foi nem a carne nem o sangue que vos revelaram isso, mas meu Pai que está nos céus."
               (Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo:  Mateus, cap. XVI, v.13 a 17;  Marcos, cap. VIII, v.27 a 30)


    "Entretanto Herodes, o Tetrarca, ouvindo falar de tudo o que Jesus fazia, seu espírito estava em suspenso - porque uns
diziam que João ressuscitara de entre os mortos, outros que Elias apareceu, e outros que um dos antigos profetas
ressuscitara.
- Então, Herodes disse: Eu fiz cortar a cabeça a João, mas quem é este de quem ouvi falar tão grandes coisas?
E ele tinha vontade de vê-lo."
               (Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo:  Marcos, cap. VI, v.14 e 15;  Lucas, cap. IX, v.7, 8 e 9)


    "(Após a transfiguração). Seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que, pois, os escribas dizem que é preciso que
Elias venha antes? Mas Jesus lhes respondeu: É verdade que Elias deve vir e restabelecer todas as coisas; mas eu vos
declaro que Elias já veio, e não o conheceram,
mas o trataram como lhes aprouve. É assim que eles farão sofrer o Filho do
Homem. Então seus discípulos compreenderam que era de João Batista que lhes havia falado."
               (Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo: São Mateus, cap. XVII, v. de 10 a 13; São marcos, cap. IX, v.11, 12 e 13)


    "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque
serão saciados. Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles."
               (Bíblia e O Evangelho Segundo o Espiritismo:  Mateus, cap. V, v.4, 6 e 10) 


OBS: estas respostas foram retiradas do LIVRO DOS ESPÍRITOS
respondidas por diversos Espíritos de Luz e Superiores do Bem na Sociedade de Paris, tais:

São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, 

O Espírito
da Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, e outros.

 

A ALMA APÓS A MORTE OU A DESENCARNAÇÃO
 

1. A alma após a morte; sua individualidade. Vida eterna. - 2. Separação da alma e do
corpo. - 3. Perturbação espiritual.


A alma após a morte

149. Que sucede à alma no instante da morte?
“Volta a ser Espírito, esto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara
momentaneamente.”

150. A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?
“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?”
a) - Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo
material?

“Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e
que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.”
b) - A alma nada leva consigo deste mundo?
“Nada, a não ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança
cheia de doçura ou de amargor, conforme o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for,
melhor compreenderá a futilidade do que deixa na Terra.”

151. Que pensar da opinião dos que dizem que após a morte a alma retorna ao todo
universal?
“O conjunto dos Espíritos não forma um todo? Não constitui um mundo completo?
Quando estás numa assembléia, és parte integrante dela; mas, não obstante, conservas
sempre a tua individualidade.”

152. Que prova podemos ter da individualidade da alma depois da morte?
“Não tendes essa prova nas comunicações que recebeis? Se não fôsseis cegos,
veríeis; se não fôsseis surdos, ouviríeis; pois que muito amiúde uma voz vos fala,
reveladora da existência de um ser que está fora de vós.”
Os que pensam que, pela morte, a alma reingressa no todo universal estão em erro,
se supõem que, semelhante à gota d’água que cai no Oceano, ela perde ali a sua
individualidade. Estão certos, se por todo universal entendem o conjunto dos seres
incorpóreos, conjunto de que cada alma ou Espírito é um elemento.
Se as almas se confundissem num amálgama só teriam as qualidades do conjunto,
nada as distinguiria uma das outras. Careceriam de inteligência e de qualidades pessoais
quando, ao contrário, em todas as comunicações, denotam ter consciência do seu eu e
vontade própria. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a
conseqüência mesma de constituírem individualidades diversas. Se, após a morte, só
houvesse o que se chama o grande Todo, a absorver todas as individualidades, esse Todo
seria uniforme e, então, as comunicações que se recebessem do mundo invisível seriam
idênticas. Desde que, porém, lá se nos deparam seres bons e maus, sábios e ignorantes,
felizes e desgraçados; que lá os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e
ponderados, etc., patente se faz que eles são seres distintos. A individualidade ainda mais
evidente se torna, quando esses seres provam a sua identidade por indicações incontestáveis
particularidades individuais verificáveis, referentes às suas vidas terrestres, Também não
pode ser posta em dúvida, quando se fazem visíveis nas aparições. A individualidade da
alma nos era ensinada em teoria, como artigo de fé. O Espiritismo a torna manifesta e, de
certo modo, material.

153. Em que sentido se deve entender a vida eterna?
“A vida do Espírito é que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o
corpo morre, a alma retoma a vida eterna.”
a) Não seria mais exato chamar vida eterna à dos Espíritos puros, dos que, tendo
atingido a perfeição, não estão sujeitos a sofrer mais prova alguma?

“Essa é antes a felicidade eterna. Mas isto constitui uma questão de palavras.
Chamai as coisas como quiserdes, contanto que vos entendais.”

Separação da alma e do corpo

154. É dolorosa a separação da alma e do corpo?
“Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte;
a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no
instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio.”
Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em conseqüência da
idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.

155. Como se opera a separação da alma e do corpo?
“Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
a) - A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma
linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?

“Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a
que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de
sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se
desatam, não se quebram.”
Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial
ou perispírito. A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que
do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no
instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao
contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os
indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou
menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja vida toda material e sensual, o
desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, o
que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a possibilidade de volver à vida,
mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a
preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional
conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais
penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos
pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de
modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos estudos feitos
em todos os indivíduos que se têm podido observar por ocasião da morte. Essas
observações ainda provam que a afinidade, persiste entre a alma e o corpo, em certos
indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da
decomposição. Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a
certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns suicidas.

156. A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação
completa da vida orgânica?

“Na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o corpo; nada mais há que a vida
orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta um
sopro de vida orgânica. O corpo é a máquina que o coração põe em movimento. Existe,
enquanto o coração faz circular nas veias o sangue, para o que não necessita da alma.”

157. No momento da morte, a alma sente, alguma vez, qualquer aspiração ou êxtase
que lhe faça entrever o mundo onde vai de novo entrar?
“Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo.
Entrega então todos os esforços para desfazê-los inteiramente. Já em parte desprendida da
matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de
Espírito.”

158. O exemplo da lagarta que, primeiro, anda de rastos pela terra, depois se
encerra na sua crisálida em estado de morte aparente, para enfim renascer com uma
existência brilhante, pode dar-nos idéia da vida terrestre, do túmulo e, finalmente, da
nossa nova existência?

“Uma idéia acanhada. A imagem é boa; todavia, cumpre não seja tomada ao pé da
letra, como freqüentemente vos sucede.”

159. Que sensação experimenta a alma no momento em que reconhece estar no
mundo dos Espíritos?

“Depende. Se praticasse o mal, impelido pelo desejo de o praticar, no primeiro
momento te sentirás envergonhado de o haveres praticado. Com a alma do justo as coisas se
passam de modo bem diferente. Ela se sente como que aliviada de grande peso, pois que
não teme nenhum olhar perscrutador.”

160. O Espírito se encontra imediatamente com os que conheceu na Terra e que
morreram antes dele?

“Sim, conforme à afeição que lhes votava e a que eles lhe consagravam. Muitas
vezes aqueles seus conhecidos o vêm receber à entrada do mundo dos Espíritos e o ajudam
a desligar-se das faixas da matéria. Encontra-se também com muitos dos que conheceu e
perdeu de vista durante a sua vida terrena. Vê os que estão na erraticidade, como vê os
encarnados e os vai visitar.”

161. Em caso de morte violenta e acidental, quando os órgãos ainda se não
enfraqueceram em conseqüência da idade ou das moléstias, a separação da alma e a cessação da vida ocorrem
simultaneamente?

“Geralmente assim é; mas, em todos os casos, muito breve é o instante que medeia
entre uma e outra.”

162. Após a decapitação, por exemplo, conserva o homem por alguns instantes a
consciência de si mesmo?

“Não raro a conserva durante alguns minutos, até que a vida orgânica se tenha
extinguido completamente. Mas, também, quase sempre a apreensão da morte lhe faz
perder aquela consciência antes do momento do suplício.”
Trata-se aqui da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo, como homem e
por intermédio dos órgãos, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do
suplício, pode conservá-la por alguns breves instantes. Ela, porém, cessa necessariamente
com a vida orgânica do cérebro, o que não quer dizer que o perispírito esteja inteiramente
separado do corpo. Ao contrário: em todos os casos de morte violenta, quando a morte não
resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes são os laços que prendem o corpo
ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimento completo.
Perturbação espiritual

163. A alma tem consciência de si mesma imediatamente depois de deixar o corpo?
“Imediatamente não é bem o termo. A alma passa algum tempo em estado de
perturbação.”

164. A perturbação que se segue à separação da alma e do corpo é do mesmo grau
e da mesma duração para todos os Espíritos?

“Não; depende da elevação de cada um. Aquele que já está purificado, se reconhece
quase imediatamente, pois que se libertou da matéria antes que cessasse a vida do corpo,
enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência ainda não está pura, guarda por muito
mais tempo a impressão da matéria.”

165. O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração,
mais ou menos longa, da perturbação?

“Influência muito grande, por isso que o Espírito já antecipadamente compreendia a
sua situação. Mas, a prática do bem e a consciência pura são o que maior influência
exercem.”
Por ocasião da morte, tudo, a princípio, é confuso. De algum tempo precisa a alma
para entrar no conhecimento de si mesma. Ela se acha como que aturdida, no estado de uma
pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez
das idéias e a memória do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da
matéria que ela acaba de abandonar, e à medida que se dissipa a espécie de névoa que lhe
obscurece os pensamentos.
Muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte. Pode ser de
algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. Aqueles que, desde
quando ainda viviam na Terra, se identificaram com o estado futuro que os aguardava, são
os em quem menos longa ela é, porque esses compreendem imediatamente a posição em
que se encontram.
Aquela perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres
dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte. Nos casos de morte violenta, por
suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc., o Espírito fica surpreendido,
espantado e não acredita estar morto. Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto,
vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que se ache
separado dele. Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não percebe por que elas
não o ouvem. Semelhante ilusão se prolonga até ao completo desprendimento do
perispírito. Só então o Espírito se reconhece como tal e compreende que não pertence mais
ao número dos vivos. Este fenômeno se explica facilmente. Surpreendido de improviso pela
morte, o Espírito fica atordoado com a brusca mudança que nele se operou; considera ainda
a morte como sinônimo de destruição, de aniquilamento. Ora, porque pensa, vê, ouve, tem a
sensação de não estar morto. Mais lhe aumenta a ilusão o fato de se ver com um corpo semelhante,
 na forma, ao precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar. Julga-o sólido e
compacto como o primeiro e, quando se lhe chama a atenção para esse ponto, admira-se de não poder palpálo.
Esse fenômeno é análogo ao que ocorre com alguns sonâmbulos inexperientes, que não
crêem dormir. É que têm sono por sinônimo de suspensão das faculdades. Ora, como
pensam livremente e vêem, julgam naturalmente que não dormem. Certos Espíritos revelam
essa particularidade, se bem que a morte não lhes tenha sobrevindo inopinadamente.
Todavia, sempre mais generalizada se apresenta entre os que, embora doentes, não
pensavam em morrer. Observa-se então o singular espetáculo de um Espírito assistir ao seu
próprio enterramento como se fora o de um estranho, falando desse ato como de coisa que
lhe não diz respeito, até ao momento em que compreende a verdade.
A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem, que
se conserva calmo, semelhante em tudo a quem acompanha as fases de um tranqüilo
despertar. Para aquele cuja consciência ainda não está pura, a perturbação é cheia de
ansiedade e de angústias, que aumentam à proporção que ele da sua situação se compenetra.
Nos casos de morte coletiva, tem sido observado que todos os que perecem ao
mesmo tempo nem sempre tornam a ver-se logo. Presas da perturbação que se segue à
morte, cada um vai para seu lado, ou só se preocupa com os que lhe interessam.
 

- Para maiores informações, procure ler os livros Espíritas como:
Violetas na Janela
O Mundo em que Eu Vivo
O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Livro dos Espíritos
O Jardim dos Girassóis
Bate-papo com o Além
Os Mensageiros
Nosso Lar
Vivendo no Mundo dos Espíritos
O Vôo da Gaivota
A Casa do Escritor
A Casa do Penhasco
e outros livros.

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