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Guerra Fria,
confronto ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Não houve um conflito militar direto entre as duas superpotências,
mas surgiram intensas lutas econômicas e diplomáticas.
Antecedentes
Os Estados Unidos interviram na Guerra Civil russa e até 1933 não
reconheciam o Estado soviético. Embora aliados contra a Alemanha
nazista, a aliança se desfez após a vitória sobre a própria
Alemanha, por causa de insuperáveis diferenças ideológicas.
Manobras e contra-manobras
Em 1948, Truman lançou o Plano
Marshall para a
reconstrução da Europa Central e Ocidental, propondo a criação
de uma aliança militar que seria a chamada Organização
do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
No ano seguinte, os soviéticos conseguiram a bomba atômica e na
guerra civil chinesa venceram os comunistas que se aliaram a Stalin.
Na Guerra da
Coréia
(1950-1953), enfrentaram-se o regime comunista do Norte contra o
pró-ocidental do Sul. Em 1962, surgiu uma grave crise quando a
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS instalou
mísseis em Cuba e o presidente John Fitzgerald Kennedy, ameaçou
com represálias nucleares. Os soviéticos retiraram os mísseis em
troca da promessa de Kennedy de não invadir Cuba.
Obs.: Abaixo a queda do Muro de Berlim
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Plano
Marshall,
programa norte-americano de ajuda financeira para a
reconstrução dos países europeus devastados durante a II Guerra
Mundial. O European
Recovery Program, mais conhecido como Plano Marshall, foi
elaborado pelo secretário de estado George
Catlett Marshall.
O Congresso norte-americano aprovou uma ajuda
de mais de 13 milhões de dólares que, em grande parte, foi
destinado à Grã-Bretanha, França, Itália e Alemanha
Ocidental através da Organização Européia para a
Cooperação Econômica (OECE).
Em 1961 a OECE foi substituída pela Organização
para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico(OCDE),
ampliando o alcance da cooperação entre os países membros. |
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN),
aliança para defesa regional, criada com base no artigo nove
do Tratado do Atlântico Norte, firmado em 4 de abril de 1949.
Os primeiros signatários foram Bélgica, Grã-Bretanha,
Canadá, Dinamarca, França, Islândia, Itália, Luxemburgo,
Holanda, Noruega, Portugal e Estados Unidos. Grécia e Turquia
entraram na aliança em 1952, a antiga Alemanha Ocidental em
1955 e a Espanha em 1982. A finalidade da OTAN é preservar a
estabilidade, o bem-estar e a liberdade de seus membros
através de um sistema de segurança coletiva. Em 1990, a
recém-unificada Alemanha substituiu a Alemanha Ocidental como
membro dessa aliança.
Estrutura
A mais alta autoridade da OTAN é o Conselho do Atlântico
Norte, composto por delegados permanentes de todos os membros,
liderados por um secretário-geral. Abaixo do conselho,
encontram-se o secretariado, vários comitês temporários e o
comitê militar.
Nos primeiros anos da década de 1990, a
transformação da URSS e da Europa Oriental fez com que a
organização mudasse a sua estratégia. O Conselho de
Cooperação do Atlântico Norte, criado em novembro de 1991,
proporcionou um foro de consultas entre os membros da OTAN,
nações da Europa Oriental e antigas repúblicas soviéticas.
Em 1993, os membros da OTAN apoiaram a proposta dos antigos
membros do Pacto de Varsóvia, uma associação limitada como
a OTAN. Com esse plano, conhecido como Associação
pela Paz,
os países não-membros podem ser convidados a participar e
compartilhar as informações e a intervir nas manobras e
operações em defesa da paz.
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Associação
pela Paz,
entidade fundada em 1994 para reforçar as relações no campo
da defesa da Organização
do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN) e outros estados, especialmente da Europa central e
oriental que pertenceram ao extinto Pacto
de Varsóvia.
Em 1997, foi substituída pelo denominado Conselho de
Associação Euroatlântica, que, por sua vez, passava a estar
integrado pelos 44 estados vinculados ao projeto de segurança
coletiva européia em torno da OTAN. |
Pacto de Varsóvia,
aliança militar formada por oito países comunistas europeus,
em oposição à Organização
do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN).
O tratado foi firmado em 14 de maio de 1955,
por: Albânia,
Bulgária,
Tchecoslováquia,
República
Democrática Alemã,
Hungria,
Polônia,
Romênia
e a União
das Repúblicas Socialistas Soviéticas
(URSS). A direção do comando unificado coube à URSS. A
única ação militar do Pacto de Varsóvia foi, em 1968,
contra um Estado membro, a Tchecoslováquia. A transformação
política da Europa Oriental enfraqueceu profundamente a
organização, que em 1991 foi dissolvida.
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O
afastamento dos chineses de Moscou e o descontentamento dos europeus
do Leste contribuíram para o enfraquecimento da URSS. Enquanto
isso,os Estados Unidos estavam lutando no Vietnã.
Por volta de 1973, as duas superpotências chegaram a um acordo
sobre uma política de distensão na tentativa de deter a onerosa
carreira armamentista. No entanto, o presidente dos Estados Unidos,
Ronald Reagan, iniciou, a partir 1980, um novo plano de pesquisa e
desenvolvimento armanentístico que a União Soviética não pode
seguir.
Fim da
Guerra Fria
EM 1985, Mikhail Gorbatchev e Reagan, decidiram reduzir sua
presença na Europa. A unificação alemã e o esfacelamento da URSS
levaram a Guerra Fria ao fim. George Bush declarou a necessidade de
uma nova ordem
mundial.
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