INTEGRALISMO ONTEM E HOJE

POSIÇÃO OFICIAL DA

AÇÃO INTEGRALISTA REVOLUCIONÁRIA - AIR

1. Liberdade para estudar e interpretar o Integralismo

Acreditamos que qualquer pessoa, Integralista ou não, pode e deve estudar, pesquisar, entender, e interpretar livremente o Integralismo, como Doutrina e como Fato Histórico.

Acreditamos que é mais que necessário, é um dever, estudar e compreender tudo o que aconteceu e acontece no Integralismo, e saber, de forma livre e responsável, separar os acertos e os erros, o que é certo, e o que é errado dentro de qualquer movimento político-social ou ideologia.

Não nos prendemos a dogmas e idéias consideradas imutáveis. Acreditamos que a auto-crítica é necessária para aperfeiçoarmos cada vez mais o pensamento Integralista.

Respeitamos, mas não aceitamos endeusar pessoas. Como Plínio Salgado nos ensinou: O Integralismo não é um Chefe, é uma Idéia, e é a Idéia quem deve nos conduzir. Claro, que existem Integralistas com maior conhecimento da Doutrina e da História Integralista, e esses, naturalmente são os líderes do Movimento, lhes cabendo a missão de orientar os mais jovens. Mas o estudo e o entendimento do Integralismo na AIR são absolutamente livres e respeitados, jamais impostos.

2. Grupos Integralistas Livres e Independentes

Acreditamos que no momento atual do Integralismo, a união de todos os Integralistas e organizações Integralistas sob o comando de uma AIB - Ação Integralista Brasileira inexistente e não reconhecida pelos Integralistas é impossível.

O ideal seria uma única organização Integralista, com todos os companheiros unidos num só bloco de pensamento e ação, mas não é essa a realidade hoje.

No momento, defendemos a existência de diversas organizações Integralistas independentes de um "comando único e central". Talvez, com o tempo, "os iguais se aproximem e se unam".

Não aceitamos que um Integralista ou um grupo de Integralistas fale em nome de todos os Integralistas. Atualmente ninguém está autorizado a se pronunciar em nome de todos os Integralistas.

Reconhecemos todas as organizações, sem nenhuma exceção, que lutam pelo Integralismo, independente de casuais e pontuais diferenças ideológicas, estratégicas ou operacionais.

A AIR opera a partir de agora, através de "células", ou seja, através de grupos de 3 a 5 nacionalistas que se reúnem em um determinado local (qualquer local), pelo menos 1vez por semana, para estudar o Integralismo (Doutrina e História) e os problemas brasileiros atuais. Essas células mantém contato com a liderança e Coordenação da AIR Nacional e há uma troca de informações entre as células e a Coordenação Nacional. A idéia é a formação de uma "Elite Integralista" que deverá estar preparada para a defesa do Brasil e que realize a Revolução Integralista.

3. A AIR luta pela "volta as raízes" Integralistas
e pretende uma
Revolução Moral Cultural Política e Social

Aquilo que era ensinado como Verdade Absoluta aos Integralistas até o início de 1935, ou seja, que a Doutrina Integralista e os Integralistas eram contra a existência dos partidos políticos (qualquer um e em qualquer nível), pois eles dividiam a Nação, essa idéia, essa Verdade ensinada, foi, de um dia para outro, jogada na lata de lixo, e os Integralistas foram induzidos a aceitarem a mudança de paradigma (o que chocou quase todos os Integralistas), a aceitarem a repentina e brutal "mudança de opinião" e a participarem como militantes, não mais da AIB "revolucionária", mas da AIB "partido político".

Passado o impacto dos primeiros momentos, a maioria dos Integralistas, por disciplina e total confiança no pensamento e nas ações do Líder Nacional, Plínio Salgado, aceitou a nova situação.

A AIB como "idéia revolucionária" jamais seria destruída, ou é destruída, pois é um pensamento, algo imaterial. A AIB como "partido político", "materializou-se" e se tornou partícipe do Sistema Eleitoral vigente, sendo extinta com o Golpe Getulista de 10 de novembro de 1937.

Em 1947 com a redemocratização do Brasil e a volta dos partidos políticos, ao contrário dos líderes esquerdistas que reativaram legalmente seus partidos, como o PCB, por exemplo, os líderes Integralistas, não autorizaram a volta da AIB, nem mesmo como partido.

Optou-se pela criação do PRP (Partido de Representação Popular) que era uma mescla de antigos Integralistas com políticos oportunistas. O abandono da idéia revolucionária do Integralismo e da AIB (até 1934) foi confirmado mais uma vez. Plínio Salgado tornou-se pragmático (na verdade tornou-se já em 1935) e tornou-se político, e como político, foi eleito diversas vezes como deputado.

Passou-se a discutir Integralismo como Fato Histórico e Movimento filosófico-cultural. Todas essas opções e ações de Plínio são discutíveis. Óbvio, que Plínio tinha e teve todo o direito de fazê-las. O contínuo envolvimento dos Integralistas e da indução de continuidade do Sonho que ele próprio, Plínio, com a mais absoluta genialidade criou, é o ponto delicadíssimo da questão.

Atualmente, dentro do Integralismo, a posição quanto a questão é a seguinte:

A AIR defende e luta pelo que chamamos de "volta às raízes", i.e., a retomada da idéia revolucionária pré 1935. Não aceita o sistema eleitoral, os políticos e partidos políticos atuais. Luta pela implantação da "Democracia Social Orgânica". Admite a possibilidade futura do estabelecimento de partidos políticos exclusivamente ideológicos, inclusive de um Partido Integralista, partidos esses para a escolha do Presidente da República e seus Ministros.

A AIR não se opõe a que nenhum Integralista vote, apóie ou trabalhe para candidatos políticos, mas é radicalmente contra a utilização do Integralismo para induzir os Integralistas a votarem "em bloco" em candidatos da preferência de algum grupo Integralista existente.

A AIR prega não uma "transformação evolucionista e ligada ao atual sistema", mas sim, uma REVOLUÇÃO MORAL CULTURAL POLÍTICA E SOCIAL.

A AIR não é transformista, é revolucionária.

4. A AIR combate o Liberalismo

Os Integralistas combatiam o Liberalismo defendendo a existência de um Estado "Forte", com poder para determinar, orientar, fiscalizar e punir, se necessário, as ações dos cidadãos.

Apesar das tentativas filosóficas de construir uma diferenciação entre "Estado Totalitário Integral" (representado pela implantação do Integralismo) e "Estado Totalitário" (representado por ditaduras civis ou militares), na prática, através de diversos textos documentados, a implantação e manutenção no Poder do Estado Integralista só seria possível através de uma Ditadura.

Diversos textos e tentativas foram feitos, principalmente por Plínio, para não caracterizar a implantação do Estado Integral como uma ditadura, por exemplo na frase de Plínio "só os povos bárbaros aceitam as ditaduras", e em muitas outras, no entanto, a estruturação, organização, e sobretudo, os objetivos e ações que seriam colocadas em prática, como por exemplo "a fiscalização e orientação dos meios de comunicação", demonstram claramente a contradição entre a filosofia e a prática.

Reale, sem dúvida nenhuma, foi o grande teórico dentro do Integralismo a estudar as questões do Estado Nacional, e foi, sem dúvida, o maior orientador de Plínio nessas questões. Defendia basicamente, a iniciativa privada, a responsabilidade de produtores e trabalhadores perante o Estado, e a estruturação do Estado através de Corporações e de um Governo forte. Estudou profundamente o Fascismo italiano e seu Sistema Corporativo.

A AIR luta contra o Liberalismo e basicamente defende as mesmas idéias de Miguel Reale no que se refere ao Estado Nacional.

A AIR defende a livre iniciativa, e a propriedade privada.

A AIR coloca porém, o Social antes do Particular, ou seja, o Bem Comum deve estar acima de interesses particulares de pessoas ou grupos.

A AIR luta pela implantação da Democracia Social Orgânica, pelo pleno emprego, pelo controle da economia nacional contra a especulação e exploração financeira.

A AIR não aceita ver o povo brasileiro, os profissionais de todas as áreas, e os produtores nacionais da indústria, do comércio e de bens de serviços serem explorados e massacrados por esse Sistema Financeiro Liberal Internacional e desumano que se instalou e dominou nosso País.

5. A AIR combate o Marxismo-Leninismo

Os Integralistas combatiam o Comunismo e o Socialismo, ou mais especificamente, o Comunismo e Socialismo Russo, na época, stalinista.

Esse alinhamento ideológico, não era obviamente, com a ideologia norte-americana ou inglesa, inexpressivas na época, mas com a Alemanha Nazista e Itália Fascista. Após a Segunda Guerra Mundial, e com o desencadeamento da Guerra Fria, Plínio realizou um realinhamento ideológico, contra o Nazismo e Fascismo e contra o Comunismo e Socialismo, realinhamento esse com a ideologia anglo-americana.

Importante salientar que no primeiro Estatuto Integralista (1934 - Congresso de Vitória/ES) um dos pilares ideológicos do Integralismo é "o predomínio do Social pelo Individual", o que pode ser interpretado como um tipo de Socialismo, não marxista, uma preocupação com o "social" com o "coletivo", da mesma forma como foram as raízes do Nacional-Socialismo alemão e do Fascismo italiano.

Essa também é uma grande contradição dentro da Doutrina Integralista, que foi sendo alterada e modificada de forma pragmática, principalmente por Plínio Salgado, de acordo com a necessidade do momento, dos fatores sócio-políticos e da própria geopolítica.

A AIR não aceita e luta contra qualquer tipo de doutrina ou organização marxista-leninista que vise a implantação no Brasil de uma Ditadura explícita ou disfarçada contra o povo, contra nossas tradições cristãs e contra a família brasileira.

A AIR não demoniza ou persegue ninguém por pensar, interpretar a História, ou se posicionar ideologicamente de forma diferente, mas está alerta e combate com todos os meios ao seu alcance o marxismo-leninismo.

A AIR respeita qualquer organização, não importando suas nuances ideológicas que lute pela liberdade e pela felicidade real do povo brasileiro.

6. A AIR combate o Capitalismo Desumano e Selvagem

Os Integralistas combatiam o Capitalismo, entendendo-se Capitalismo como Capitalismo Financeiro Internacional.

As bases dessa luta e a própria solução para ela, é o combate a idéia marxista de "Luta de Classes".

Os Integralistas pregavam a harmonia entre as classes sociais, entre as classes que representavam o "Trabalho" e o "Capital". E uma das soluções apontadas foi o Sistema Corporativo.

O Estado se faria presente através das Corporações para controlar, orientar e resolver todas as questões e conflitos entre as classes sociais e profissionais, evitando a luta de classes.

A propriedade individual era defendida, assim como a livre iniciativa, desde que não prejudicassem o "bem comum", o direito coletivo.

Plínio, apesar de sempre fugir das questões econômicas, e sempre a elas se referir de forma genérica e não específica, assim como outros líderes Integralistas, defendia a Economia Planejada e sob o Controle do Estado, objetivando uma finalidade ética e voltada para o social no desenvolvimento da economia, ou trocando em miúdos: o Socialismo Nacional, talvez não em suas nuances marxistas e internacionalistas, mas mesmo assim, e de qualquer forma, idéias socialistas ou socializantes, como preferirem. O termo "Socialismo" era (e é até hoje) sempre associado com a idéia de "Comunismo", o que dificulta a compreensão do objetivo Integralista de priorizar o social, antes do individual, como foi especificado no primeiro estatuto da AIB.

Apresenta-se assim, mais uma contradição doutrinária entre o que se pregava e os objetivos e resultados finais práticos que iriam ser implantados, caso o Integralismo chegasse ao Poder.

Importantíssimo ressaltar, que Reale e Olbiano de Mello, com claríssima ideologia e propostas fascistas, utilizavam linguagem e interpretações marxistas da história. Plínio inclusive recomendava que a interpretação da História Econômica se fizesse através do marxismo, porém que, por incompleto, pois analisava o Homem apenas sob um ponto de vista: o econômico, deveríamos avançar mais, ou seja, analisar o Homem Integral.

Já Plínio, sem entrar na profundidade das questões econômicas, área que sempre evitava opinar, criticava o Capitalismo em seus efeitos anti-éticos e destruidores.

A AIR acredita que o Sistema Capitalista é bom quando todos possam se beneficiar dele, quando exista um equilíbrio entre a livre iniciativa e o interesse e respeito pelo Bem Comum, quando as leis e a Constituição do País sejam respeitadas, quando o Ser Humano seja colocado em primeiro lugar, antes de interesses financeiros e selvagens.

Ao contrário do domínio mundial realizado pelo Sistema Financeiro Internacional, que destrói as Pátrias e as Nações, escravizando-as e brutalizando-as, acreditamos que a Economia deve ser voltada para Homens e não para Bestas.

Não aceitamos a denominada "Dívida Externa Brasileira", hoje denominado hipócritamente de "Superávit Primário", que transformou nosso Povo em escravo do Sistema Financeiro Internacional, infelicitando homens, mulheres e crianças e nos condenando a não termos nenhum futuro como uma Grande Nação. Lutamos pela imediata interrupção de quaisquer pagamentos ou acordos, pela auditoria financeira e análise histórica dos capitais saqueados do país, pela repatriação desses capitais, e pela punição exemplar dos agentes financeiros e traidores da Pátria que contribuíram para a sangria e massacre do Povo Brasileiro.

7. A AIR acredita e luta

pela igualdade entre todos os Seres Humanos

Uma das correntes ideológicas dentro do Integralismo, mais especificamente, a de Gustavo Barroso combatia o Judaismo. Barroso associava, como os Nazistas, as ações perversas e apátridas do Sistema Capitalista Financeiro Internacional à "ações judaicas", ou de organizações "controladas por judeus".
Através de livros como "O Quarto Império", "História Secreta do Brasil", "Brasil, Colônia de Banqueiros", "A Sinagoga Paulista", "Judaismo, Maçonaria e Comunismo", entre outras obras, difundiram amplamente idéias de conspirações nacionais e internacionais elaboradas e executadas por judeus.

O próprio Barroso em diversas frases, como por exemplo: "Ninguém combate o Judeu porque ele seja de raça semita nem porque siga a religião de Moisés. Mas sim porque ele age politicamente dentro das nações, no sentido de um plano pré-concebido e levado por diante através dos tempos" (in O que o Integralista Deve Saber, p. 119) deixa claríssima a posição de uma das correntes de pensamento dentro do Integralismo.

Convém observar, que essas idéias foram amplamente divulgadas e aceitas por centenas, talvez milhares de Integralistas. E, também observar, que foram divulgadas antes da criação do Estado de Israel (1948) e da divulgação do Holocausto Judeu (no final da II Guerra Mundial - 1945).

A AIR estuda em profundidade todas as obras de Gustavo Barroso e muitos outras obras e documentos contemporâneos.

A AIR se posiciona radicalmente contrária ao massacre do povo palestino, e mais recentemente ao massacre do povo libanês pelo Governo de Israel, e entende esse governo como cruel, covarde e desumano.

A AIR, como organização cristã e Integralista, também reconhece como fato histórico incontestável a existência dos campos de concentração nazistas, e a perseguição selvagem, brutal, covarde e desumana ao povo judeu e o fato histórico incontestável denominado Holocausto Judeu.

A AIR de uma forma geral, não aceita que um povo, uma nação, um país, uma religião ou um grupo de indivíduos, sob qualquer denominação ou pretexto, se declare "superior" ou melhor que outros. Entende esse tipo de pensamento e ação como insano, brutal, desumano, anti-nacionalista e irracional. Crianças cristãs, árabes ou judias não são cristãs, árabes ou judias, são apenas crianças.

A AIR acredita que o motivo principal de o Integralismo ser erroneamente estigmatizado e não aceito pelo povo brasileiro até os dias atuais, é que foi e é confundido com um movimento ideologicamente nazista.

Assim, acreditamos que qualquer grupo Integralista que coloque, em debate aberto, e como seu principal objetivo, questões envolvendo a denominada "Questão Judaico-Sionista" estará dificultando, senão inviabilizando, a divulgação correta do Integralismo nos dias atuais.

A AIR não aceita nenhum tipo de dogma ou fanatismo, seja ele religioso ou ideológico.

A AIR não aceita qualquer tipo de exclusão, de estigmação, e de agressão, sob qualquer pretexto, a qualquer ser humano.

A AIR acredita que antes de sermos qualquer coisa, somos Seres Humanos e que temos uma finalidade espiritual, independente de fé ou de credos religiosos, determinada por Deus, e por Jesus Cristo.


Rio Claro, 01 de outubro de 2006

JENYBERTO PIZZOTTI
Coordenador Nacional da AIR

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Por que AIR ?

A AIR retoma a idéia original da Ação Integralista Brasileira, quando esta era um Movimento Revolucionário (antes do Congresso de Petrópolis/RJ-1935) e que, por um equívoco estratégico, foi transformada numa máquina política burguesa, onde deixou de ser uma Idéia Revolucionária, um sentimento idealista do espírito humano, portanto, indestrutível, e passou a ser um Partido Político.

Caro companheiro, se você se identificou com as propostas revolucionárias da AIR, não hesite: inicie hoje mesmo a formação de uma pequena célula da Ação Integralista Revolucionária - AIR em sua escola, seu local de trabalho, sua comunidade.

Crie e organize uma Célula da AIR (de 3 a 5 companheiros e companheiras). Essa célula deve se reunir pelo menos 1 vez por semana e funcionar de forma independente e autônoma.

Mantenham contato com a Coordenação Nacional ([email protected])e estudem e participem das comunidades Integralistas. Estaremos, a partir de agora, enviando material para leitura, estudo e debates.

Lutem por nossas Idéias e pela REVOLUÇÃO MORAL CULTURAL POLÍTICA E SOCIAL, a Revolução Integralista !


Conheça o site da AIR:s
http://geocities.yahoo.com.br/airevolucionaria
(sem o www)

e-mail da AIR:
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Comunidade da AIR no Orkut:
(Integralismo Revolucionário)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3271813

Comunidade da AIR no Orkut:
(Democracia Social Orgânica)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=21307792

Fóruns da AIR no Yahoo:
http://br.groups.yahoo.com
(pesquise por "integralismo")
20 fóruns da AIR sobre temas específicos dos problemas brasileiros !
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